De volta à boa e velha forma.
Depois de muitos episódios de
qualidade irregular, a boa notícia é a de que The Good Wife vem se firmando
novamente. Estava na hora. Estamos no meio da temporada, praticamente, e não
havia um episódio de destaque maior. ‘Battle of The Proxies’ pode se tornar
memorável por ser um marco final no relacionamento de Nick e Kalinda, mas não
no sentido romântico. O que intriga é que ainda não sabemos o que aconteceu com
ele, mas o alivio de Kalinda deixa muitas possibilidades. A fuga sendo a última
delas.
É inevitável pensar que Nick foi
assassinado, embora essa seja uma saída muito, muito clichê. Acredito nela
porque, assim como tudo na série, o caso deve acabar no tribunal, com Kalinda
sendo julgada pela morte ou desaparecimento de Nick. Pode não ser nessa
temporada (quem sabe, a renovação ainda é uma possibilidade?), mas é o que vai
acontecer. Kalinda deve ir, novamente, para o banco dos réus, contando com a
ajuda de Alicia ou de alguém da Lockhart/Gardner para a defesa.
Engraçado como foi só Kalinda
notar que o perigo estava diante de Alicia para que uma atitude viesse. Fiquei
intrigada com aquela cara de choro e decepção dela ao perceber que Nick
continuava traficando drogas, no entanto. Não é possível que Kalinda ache que
ele havia mudado. Justo ela, que é sempre tão realista? Ou talvez fosse o fato
de ela saber que era o fim, que a partir dali teria de ser mais extrema e
resolver o impasse, não importa como. Se esse vai se rum crime perfeito, no
qual ninguém será condenado, só o futuro dirá.
Sendo assim, o caso da semana, um
julgamento duplo, em duas cidades diferentes, que acabou em duas condenações,
serve bem como paralelo. Fiquei tentando entender como duas pessoas podem ser
condenadas pelo mesmo crime, mas acho que esse é o X da questão. Mais uma vez,
os valores éticos entram em cena, com os questionamentos de Alicia sobre sua ‘ajudinha’
ao advogado de acusação em Minooka. Também fica evidente que estão tentando dar
mais destaque para Will e farão isso com um novo interesse romântico.
Também tentam reverter a falta de
assunto (além da campanha) para Eli Gold. Essa fatia de ação que o envolve, com
investigação federal e invasão do QG eleitoral de Peter Florrick promete ser
interessante. Diane, que também anda jogada às traças, merece o mesmo cuidado
que os demais personagens.
Sobre o lance da pesquisa “tipos
de camisinhas” fico pasma em ver como Alicia se choca com pouco. Pesquisar por
camisinhas é até bom sinal, quando se trata de dois adolescentes. No fim a ‘culpa’
não era nem de Zach nem de Grace, mas de vovó Jackie, que deve estar de caso
com o enfermeiro. Não é à toa que Peter estranhou tantas horas extras.