segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Parks and Recreation 5x08: Pawnee Commons


Eagletoniano com chantili extra.

Ser uma das conselheiras de Pawnee está trazendo algumas vantagens a mais para Leslie Knope, especialmente em exposição na mídia. É por isso que esse episódio começa com vozes aveludadas de radialistas que substituem radialistas que sumiram porque foram substituir outros radialistas. Ou algo assim. Também começamos com Jazz sobreposto, um som que estraga o ouvido de qualquer um, mas é extremamente apreciado naquela região. Só posso dizer que esse pontapé inicial foi muito bom e que, embora o episódio não tenha sido brilhante, como tantos de Parks and Recreation, a semana fechou com saldo positivo.
Adoro quando a briga entre Pawnee e Eagleton aparece. Leslie fica possuída e não solta uma frase que faça sentido, mesmo sendo ela mesma uma nascida na cidade vizinha. Como não amar quando ela berra que não teve culpa pelos erros da mãe? De fato, não dá para gostar de uma cidade que, em vez de ajudar outra no meio de um furacão (que aparentemente desviou de Eagleton sem nenhum motivo aparente), manda avisar que não está em casa.
Ben, sem medo de morrer, lembra Leslie de toda sua forte ligação com a cidade inimiga e a incentiva a aceitar que o arquiteto de lá é a solução para o pequeno parque que ela pretende construir. Confesso que achei que tanta bondade era só para poder sambar na cara de Leslie com aquela maquete. Acho que sou #TeamPawnee, porque só isso justifica tanta desconfiança sem motivo. Lógico que é impossível não sorrir de orelha a orelha com Leslie atacando o pobre arquiteto com latas de chantili ou com a estrutura surreal dos parques de Eagleton, que tem catadores de lixo mega felizes e especialistas em moldar pessoas em balões. Palmas também para a cena em que Leslie não consegue dizer “I’m sorry”, só porque seu orgulho não permite.
Até que as aventuras (ou falta de) de Andy como segurança da prefeitura renderam bem. Só não entendi como é que o prédio estava fechado e havia aquele festival de gente andando por lá. Até entendo Leslie e Ben tendo acesso, mas e o resto das pessoas? Teve até criança perdida para aposentar a carreira imaginária de Agente do FBI. Vale dizer que April estava absolutamente possuída na interpretação de Senhorita Hitler, a filha perdida de Adolf, que carrega segredos nazistas num colar.
A montagem do ‘Rent-a-Swag” valeu muito pelas caras de desprezo de Ron para Chris, mas no fim, a escada que não leva a lugar algum acabou sendo um projeto valioso. Muito bom ver Tom economizando até em cobertura de pizza, atitude bem diferente da que ele tinha com seu antigo projeto.
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