domingo, 9 de dezembro de 2012

Nashville 1x08: Where He Leads Me


“Ele não é um traidor”.

Chega a ser engraçado pensar que Rayna mal acabara de cantar sua música sobre um ‘mentiroso e traidor’ para, logo em seguida, descobrir as peripécias do marido. Tudo bem que ele ainda conseguiu enrolá-la mais um pouco com novas mentiras, mas ainda assim, a situação é de humor negro quando ela vai para frente da imprensa de Nashville, enumerar as qualidades do pai, político, empresário e marido que não, definitivamente “não é um traidor”.
Com dramas familiares que plantam sementes de incerteza na história, Nashville fecha 2012 como uma das poucas séries que valem a pena acompanhar. A produção tem lá seus defeitos, mas até aqui, parece que tudo vai entrar nos eixos e que o foco maior vai ser mantido nas carreiras de Rayna e Juliette. Essa é uma boa notícia, porque toda a parte da politicagem é chatíssima e acaba transformando Rayna, principalmente, numa mulher burra e que não enxerga o que está diante de seus olhos.
Vou começar pela personagem, porque ela é quem mais sofre com as tramas paralelas. Enquanto Juliette consegue empolgar, ficamos presos nessa rotina boba, em que ela fala muito e faz pouco. Tudo em nome das filhas, que aliás, são a desculpa para qualquer um que não tenha coragem de tomar uma atitude de verdade. A melhor parte de Rayna é quando focam em sua carreira musical e no que ela está disposta a fazer para voltar a fazer o mesmo sucesso de antes. Tanto é que, diante de tantos problemas no casamento, ela começa a cogitar o show dividido com Juliette, o que deve se concretizar a partir do retorno da série.
O que pode embolar o meio de campo é o casamento relâmpago que também vem aí. Acertadíssima a decisão de não investirem em Juliette e Deacon, dando à garota seu próprio romance. A química entre os atores é excelente e Juliette se transformou no grande destaque de Nashville. Estava esperando que a mãe ou o pai de Sean tivessem aquela conversinha desagradável com Juliette, mas como isso geralmente afasta os enamorados, foi muito bom ver que a atitude dela é diferente. Juliette pela Sean em casamento e ele tem tudo para aceitar a proposta. A parte não tão boa da personagem é o velho drama da mãe drogada. Chato, tanto quanto o problema familiar de Rayna. Deveriam resolver logo e esquecer.
Estava querendo ver mais ‘ação’ entre Gunnar e Scarlett e até que meu pedido foi prontamente atendido. Já era de se imaginar o surto dela, mas que ela beijou com vontade, isso não dá para negar. Resta esperar que a parceria deles (profissional) dure o suficiente para que decidam que está hora de Scarlett esquecer o desnecessário Avery. Alguém duvida de que ele irá largar os amigos e seguir carreira solo? Acho que não.
Falando em carreira solo, foi bom ver que Deacon vai começar a pensar em si mesmo. Ele ainda reluta e certamente está muito inclinado a jamais sair de perto de Rayna, mas o personagem precisava desse momento. Se Deacon é tão talentoso quanto dizem, deve sim, procurar meios de se destacar e ter uma carreira tão focada quando as mulheres da série. Romances e dramas podem esperar, até porque, algo me diz que ele usará drogas novamente, diante de más influências, mas isso, só saberemos a partir de nove de janeiro, quando Nashville retorna.

Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Cacá SS disse...

Bom que houve bastante movimentação em Nashville! Em alguns episódios passados parecia que todas as tramas estavam empacadas, mas agora tudo está bem encaminhado. Finalmente teremos uma turnê conjunta de Rayna e Juliette - que as duas precisam pra manter a carreira; Deacon vai seguir uma carreira longe das 2 (apesar de que eu acho que eles ainda vão se encontrar durante a turnê); os podres do Ted começam a vir à tona...

Mas tem uma personagem que anda me irritando: a Scarlett. Aquela vozinha mole e eterno mimimi já não me descem...

Hudson disse...

Tomara que este amor entre Juliette e Sean vá longe...