Na igreja do country, eles
esperam a vez deles de brilhar.
O sucesso e todos os caminhos que
precisam ser percorridos para alcançá-lo e mantê-lo são o tema central de Nashville
e o episódio dessa semana evidência isso muito bem. No aniversário da
gravadora, as histórias se encontram e agora podemos esperar algumas mudanças
nos rumos da história, que finalmente uniu as carreiras de Rayna e Juliette.
Impossível saber se isso vai
durar ou se as trajetórias das duas voltam a correr paralelamente, mas algo
aconteceu naquele palco, com aquele dueto e parece que estará acima do poder e
da vontade das duas artistas parar o processo. Não é nem pela politicagem da
gravadora, mas os fãs de Rayna e Juliette devem ter grande peso nesse caso. As
portas para uma parceria se abriram depois daquela apresentação e se o povo
pedir bis, o povo deverá tê-lo.
Essa união das histórias das duas
personagens principais vem em boa hora. Desde o Piloto o assunto fica no ar e
nunca se concretiza. O resultado foi bom. Pudemos ver mais de perto a vida
profissional, o processo de criação, a execução do produto final. Rayna e
Juliette não estavam nada satisfeitas com aquilo, mas precisam dançar conforme
a música, seja para completar um novo álbum ou para melhorar uma imagem
prejudicada.
Aliás, desde que sumiram com a
mãe de Juliette e aquele drama das drogas, fiquei mais feliz com a personagem. Gosto
muito das demonstrações de egocentrismo dela, sempre intercaladas com momentos de
fragilidade. A reação dela antes de entrar naquele palco pela primeira vez é a
prova maior.
O principal disso é que fica
estabelecida uma amizade com Deacon (deixando de lado aquela pegação que
beirava a pedofilia) e nele ela pode confiar. Arrumou um amigo, um protetor,
alguém que acredita nela como artista. A história com o jogador de futebol segue
interessante e me pergunto desde já se o moço resistirá ou se teremos casamento
à vista. Seguindo a regra maluca do mundo das celebridades, acredito em
casamento e divórcio posterior, prejudicando ainda mais a imagem já fragilizada
de Juliette.
Falando em divórcio, essa palavra
também funciona para Rayna. Apenas ri da ironia “essa é musica sobre um
mentiroso e um traidor”. Será que foi escrita pensando em Teddy? A carapuça
serve direitinho. Acho ótimo ver essa ‘nova Rayna’, que corre atrás do que quer
e não compromete sua integridade artística, apesar de seguir as manipulações
necessárias. Adoraria ver as filhas dela cantando naquele show e algo me diz
que seria melhor do que o dueto com Juliette.
Achei graça também das reações de
Deacon e Liam, um com o outro. Era algo que misturava admiração e
competitividade, então, já desejo que Liam fique por mais tempo para apimentar
as coisas com seu jeito provocativo e revolucionário.
Foi bom que Scarlett tenha
comprovado o caráter de Avery, mas do jeito que ela é, a probabilidade de perdão
é muito alta. A não ser, é claro, que Gunnar tome uma atitude e se aproxime de
verdade. Os olhares dele e o modo como protegeu Scarlett (de si mesma) foram
muito fofos, mas ainda acho que esse casal demora a sair e a parceria musical
deve continuar como exclusividade, por mais algum tempo.
P.S* Nojo intenso de Avery.