Sem ela, Smash não seria a mesma
coisa.
Tenho preferência por três
personagens de Smash, mas um deles é especial para mim. Lógico que estou
falando de Eilleen, que rouba a cena completamente, mesmo aparecendo pouco e
que foi a grande responsável pelo festival de sambadas na cara que foi esse
episódio.
Tenho ouvido muita gente
desapontada com Smash e até compreendo. Imagino que a maioria esperava um
musical épico e o que vemos, semanalmente, não chega a ser algo tão
extraordinário quanto o material promocional prometia. Ainda assim, eu vejo
coisas muito positivas na série como um todo e consigo me divertir sempre.
Essa semana não foi diferente.
Acompanhei, meio tensa, os momentos em que Eilleen precisou usar de sua cara de
pau e simpatia para levar seus possíveis investidores em banho Maria. A estrela
de cinema, tão esperada, acabou ficando presa em Cuba, com problemas para
retornar aos Estados Unidos e aí, só com muita lábia.
Eilleen só demonstrou desânimo
para seu amigo do bar. Nick, o homem que faz o melhor Martini de NY ao mesmo
tempo em que arruma gente que conserte o ar condicionado, é também cheio de
conexões estranhas e acaba ajudando Eilleen a encontrar seu principal
patrocinador.
O momento em que Eilleen e Randy
Jackson zombam da cara dos demais “apoiadores” foi mais do que épico.
Incendiaram os contratos e riram de todos eles ali mesmo, cheios de petulância.
Impossível não bater palmas para uma sequência tão fenomenal. Completando o
quadro, Eilleen acabou faturando um troquinho ao pegar Nick, além de ganhar meu
respeito em dobro, por colocar Ellis em seu devido lugar, mais uma vez.
Tom, meu outro queridinho, deu
show ao cantar e dançar pela primeira vez, num número super bem humorado. Além
do mais, ele vem cheio de problemas com John, que já notou o interesse de Tom
por Sam, afinal, até dois episódios atrás, ele nem sabia a diferença entre
basquete e futebol americano.
Ainda por cima, a amizade dele e
Julia é uma graça, especialmente quando ele faz de tudo para comemorar o décimo
ano de parceria. Infelizmente, Julia não aguentou as oito mil metáforas de
casamento que o assunto trouxe e entrou em pânico toda a vez, já que o maridão
resolveu não falar com ela, desde que soube que foi traído. Duas vezes.
Continuo sem entender o foco nos
dramas políticos de Dev, simplesmente por que não faz sentido. A não ser que
estejam tentando traçar algum paralelo da relação de Marilyn com Kennedy, mas
até aqui a coisa está mais do que obscura.
Adoro como Karen banca a inocente ao contar que foi
assediada por Derek. Às vezes desconfio dessa pureza dela, porque sei lá, é um
pouco além do normal. Ivy, por outro lado, mostra que é astuta e planeja voltar
aos palcos, mesmo depois do desastre ocorrido em “Heaven on Earth”.
Ivy até ensina Derek o modo como deve tratar Karen e é
graças a esse toque que ele consegue ver em Karen a verdadeira Marilyn.
Estranhamente, a “política de boa vizinhança” de Ivy pode ser um tiro saindo
pela culatra.
Está óbvio que Rebecca Duvall não vai durar muito no elenco
de Bombshell e aí, a guerra entre Karen e Ivy deve voltar com tudo. Resta fazer
uma aposta com Bobby (a bicha má vingativa de Smash) e ver quem leva o papel
principal.
Músicas no episódio:
"Breakaway" - Kelly Clarkson: Ivy
Lynn
"Don't Say Yes Until I Finish
Talking" - Original: Tom Levitt and the cast of Bombshell
"Three on a Match" - Original: Cast
of high school production of Three on a Match
"Never
Give All the Heart" - Original: Karen Cartwright
7 Comentários
