Game Of Witches – As crônicas de Gelo e Fogo.
The Secret Circle está longe de ser uma série épica (como é TVD), mas até que essa semana foi bem movimentada e conseguiu agradar. Episódio bem mais ágil e bem mais interessante, do tipo em que a produção deveria apostar mais freqüentemente, para evitar que tenhamos vontade de fazer outra coisa no lugar.
Muito desse olhar positivo de hoje se deve à Faye em seu melhor estilo Witch Bitch, querendo roubar o controle sobre o Círculo, dominando a magia negra de Cassie. Apesar de Faye ser, talvez, a bruxa mais interessada em saber mais sobre seu poder (e o dos outros) ela fica tão cega por sua determinação que acaba fazendo bobagem.
Adoro o modo como ela tenta convencer Lee a ajudá-la, toda trabalhada da safadeza, trocando sexo por vodu. Os olhares sedutores (ou seduzentes) de Faye para seu mais novo comparsa são o ponto alto do episódio, em especial nas cenas em que ela se permite canalizar a magia numa sala de aula e depois em sua gloriosa caminhada, mostrando quem é a bruxa fodalhona e que nenhuma fechadura é páreo para ela.
Meu único problema com todo aquele ritual é o seguinte: Primeiro, Faye conheceu esse Lee ontem e confia em todo absurdo que ele fala. Depois, numa cidade onde não se pode sequer mencionar bruxaria, Faye e Lee simplesmente acham normal desenhar aquele triângulo da maldade (era? Não sei o nome certo do símbolo) no chão e deixar uma sala de aula parecendo um terreiro de macumba. Isso sem falar no tanto que esse povo grita, em alto e bom som, que são bruxas e tem um Círculo, na frente de todo mundo.
Tecnicalidades à parte, o importante é que a tentativa falha de roubar o poder de Cassie mostra que existe sim, um modo de extrair a magia negra de dentro dela. Esse bando de bruxa burra só precisa começar a estudar e conhecer seus limites e possibilidades, porque o resto não é feitiçaria, é tecnologia.
Continuo sem entender porque ninguém, nem mesmo o pai bebum de Adam, que agora está freqüentando um grupo do AA, chega para Cassie e conta quem era o pai dela de uma vez. É tanto mistério que parece que ela é a cria demoníaca de Voldemort e está condenada a ser megaevil e fazer poções com criancinhas seqüestradas do parquinho.
A coitada precisa ficar adivinhando símbolos no porão e aí, me desculpem, não tem como a magia dela evoluir mesmo. Acho que fazer mistério é necessário, mas revelar algumas coisas vem na mesma proporção. Para The Secret Circle, falta esse equilíbrio.
Algo que intriga é a obsessão de Broxa por Adam Lambruxo. Essa menina é simplesmente linda. Eu olho para ela e tento entender porque uma garota como ela, que pode usar um vestido branco super curto e mega-colado, está tão ligada num emuxinho sem sal. Deixe de ser Broxa, amiga! Você tem poder. Ou tinha. Dizem que a Faye devolveu tudinho.
A pobre Melissa deveria ter morrido no banheiro, porque continuar nessa vida de não ter plot não é fácil. Acho que o resgate do banheiro enfumaçado foi feito por Jake ou, então, o pai de Adam levou a sério suas funções de vigia da festa e fez algo de útil.
Por último, guardei um comentário especial sobre Adam Lambruxo. Confesso que fiquei com medo das caras de maníaco sexual dele durante o episódio. Ele falava de Cassie como um viciado fala em heroína (eu acho, né), sempre com uns tremeliques estranhos e aquela falsa intensidade de quem está apaixonado e precisa ficar ao lado da amada, custe o que custar.
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