Camis Barbieri adora Chris Keller e Chuck Skolnik.
Já que em One Tree Hill ser escroto e falar de si mesmo na 3ª pessoa está na moda, Camis Barbieri decidiu aderir. Episódio foi bom e engraçado e o resultado é que, mesmo com poucos acontecimentos, Camis Barbieri gostou bastante de tudo.
Falando sério e saindo do “ass-mode” (modo bunda), eu não consigo não gostar de One Tree Hill, mesmo quando eu sei que numa temporada final tão curta, os níveis de emoção deveriam ser dominantes.
Como tenho certeza de Mark Schwahn nos reserva uma overdose de momentos fortes, fico aqui, apenas aproveitando o humor tão, digamos assim, sutil, desse roteiro tão maravilhoso. Nem preciso dizer que delirei com todas as cenas de Chris Keller, assim como as do menino Chuck, que é um desses moleques que eu sei que verei na TV daqui a alguns anos, como protagonista de uma série adolescente (quem sabe um reboot de OTH, com ele e Jamie!).
É tanta cretinice na parceria desses dois, que nem sei dizer. Até as tentativas de surpresa de Chase ficaram abafadas. Falando nisso, vamos combinar que o gesto dele foi romântico, mas super invasivo. Não vejo com bons olhos o fato de ele tomar uma decisão importante dessa sozinho, como se Alex não fosse parte integrante do relacionamento. Com isso, Chase deu a Alex excelente desculpa pra sair em turnê com sua única música.
O que é preciso notar é que, se na Season Premiere o tem foi o sono, nesse segundo episódio, um maravilhoso plot de GORDICE se desenvolveu. A começar por Mouth todo trabalhado no enchimento (roubado da Hanna Gorda, de Pretty Little Liars), comendo mais que o mundo e deixando Millicent preocupa em se transformar na nova refeição do namorado.
Porém, nada foi mais engraçado do que Julian e o bolo de café. Ri tanto dele falando de boca cheia e devorando tudo que Bitchtória servia, que cheguei a chorar. Pensam que ele está fazendo comédia? Que nada. Essa comilança desenfreada é por estresse, já que ninguém aluga aquele galpão nem para guardar contrabando. Maior barra.
Tocando no santo nome de Bitchtória, sinto que essa história dela chamar o ex-marido de broxa é tensão sexual de anos, prestes a explodir. Brooke não apenas vai voltar a ser empresária da moda, como também vai reunir os pais novamente. Podem escrever.
Ainda nesse assunto de pais, minha maior alegria é ter Dan de volta para a temporada final. As caras de “cão arrependido” dele são as melhores do mundo e eu sempre vejo ali alguma intenção megaevil. Dan quer a redenção, mas ao mesmo tempo, ainda é um cara capaz de tudo para conseguir o que quer. Minhas maiores apostas estão nele.
O sonambulismo de Clay, por outro lado, é uma das tramas mais boçais. Não pelo absurdo da coisa, mas porque é assim que Nathan ficará longe da maior parte da temporada. Isso sim, me revolta. Acho absurdo Clay não conseguir dormir deitado e nós aqui, carentes de Nathan, justo agora que está acabando a série.
Numa hora dessas, só o jingle da torrada, by Chris Keller, ilumina minha vida.
P.S* 11 episódios até One Tree Hill.