Branca de Neve e os OITO anões.
Em mais um episódio delicioso de assistir, eis que Once Upon a Time volta a falar de sua história principal, revelando um twist bárbaro: não eram sete, eram oito anões. Tudo bem que Dissimulado morreu como herói, mas ainda assim, ele faz parte da história da nossa amada Branca de Neve do Gueto, que depois de ser obrigada a abandonar Charming em cenas de cortar o coração, foi morar numa casinha com os sete restantes, sendo chamada de irmã.
Tenho a teoria de que, a julgar pelo tamanho das orelhas de todos os anões, Branca foi confundida como parente e fez o requisito por também ser bem orelhuda. Diante dessa verdade genética, Zangado não teve alternativa a não ser abrigar a irmã perdida e incentivá-la a sofrer muito, porque a dor fortalece e ela ficaria tão mal humorada quanto ele.
A única incongruência encontrada está em Branca esquecer James com uso de entorpecentes fortalecidos com fios de cabelo. Não acho que seja possível não lembrar o charme de Charming, nem com pancada forte na cabeça.
Também notei que Rumpels trocou drogas malignas (água do rio? Será? Só os fãs de Pretty Little Liars vão entender essa) por um fio de cabelo de Branca. Certamente para usar em algum acordo futuro com Regina que nunca cansa de tentar matar a enteada.
Mais uma vez, os roteiristas conseguiram surpreender contando a história da história e para mim, essa é a parte mais interessante da série, porque vai além do que já estamos cansados de conhecer e dá novas perspectivas. Lógico que a parte de romance entre Branca e Charming é surreal de tão boa também. Impressionante a química entre os atores e a sensação de amor verdadeiro que eles conseguem passar.
Porém, esse amor nada seria sem que Chapeuzinho desse uma ajuda. Não foi dessa vez que vimos um episódio todo dedicado à maior quenga da série, mas pelo menos temos uma ideia de que seu envolvimento vai além da sensualização nos carros de bombeiros. Aposto que ela deu a maior força para Branca reencontrar e relembrar seu príncipe.
Em Storybrooke, os paralelos não param, mas fiquei pensando no quanto Charming é safado, engravidando mulheres de quem não gosta e com quem não quer ficar, só porque está tentando manter o casamento. Por sorte, a pombinha (ui!) de Maria Margarete os uniu, porque afinal, não tem tempestade e nem plano megaevil de Regina que impeça esses dois de se encontrarem para “cafés casuais” a partir de agora.
Aliás, Regina está louca da vida por não conseguir separá-los nem aqui e nem em Far, Far Away. Não importa o que ela faça, os dois sempre se encontram e são felizes para sempre. Pelo menos na minha versão.
Falando em versão, ainda não sabemos nem o nome do cara misterioso, mas sabemos que ele é escritor e tem alguma ligação com Storybrooke. Talvez seja ele o responsável por colocar no papel todos os contos de fadas e até o livro que Henry carrega para todo lado. Imaginem se o autor pudesse entrar na história e fazer parte dela. Alterá-la como personagem e não apenas como escritor. Acho que daí vem boas possibilidades e quem sabe, um grande inimigo para Regina.
P.S* Esses anões não são anões. Repito e continuo REVOLTADA.
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