Nem o Halloween judeu me anima agora que só falta um episódio para o fim de Being Erica.
Quando a temporada começou, eu avisei que faria muito mimimi esse ano. Sou mesmo uma fã inconsolável com a proximidade da Series Finale de Being Erica e sei que muitos de vocês são também. Agora só falta um pessoal. Não sei lidar com isso.
Apesar desse sentimento, confesso que não sou a maior fã desse episódio. Senti falta de alguma coisa. Acho que foi emoção. Depois de tantas coisas intensas na semana passada, imaginei que manteriam esse ritmo de despedida, mas o ritmo voltou ao normal. O episódio não foi ruim, só que não teve aquele gostinho de reta final.
O importante é perceber que nada ficará sem amarração. Na verdade, agora só falta mesmo a resolução do futuro de Dr.Tom, que está diante de um impasse, muito embora dica de que ele realmente abandona a terapia já tenha sido dada, naquela cena em que a Erica do futuro o visita para matar as saudades.
Por outro lado, aprendemos que o destino não é imutável e aí, quem sabe, o final da história seja outro. Verdade seja dita, é como o ensinamento do episódio de hoje. Tem de haver equilíbrio e Dr.Tom, até aqui, não consegue encontrá-lo. Ou se dedica 100% ao trabalho e anula sua vida pessoal, ou sente que precisa ir à direção contrária, largando tudo para ter sua 2ª chance.
Na vida de Erica tudo já está praticamente encaminhado. Ela mudou bastante ao longo desses quatro anos, mas ainda é humana e erra muitas vezes. Não esperava aquela reação ao relacionamento de Julianne e Brent, até porque, convenhamos, só não sabia quem não queria enxergar.
Muito bom o modo como Erica pode conectar as coisas agora, em diversos níveis. Dos problemas com o avô ela encontrou uma solução para sua amizade com Jenny e compreensão para os sentimentos de medo de Julianne. De fato, nós sempre temos muitas expectativas em relação às pessoas, quase sempre tão grandes quanto o número de decepções com que temos de conviver, porque todos somos diferentes, mas sempre esperamos dos outros atitudes como as nossas.
O que achei realmente ousado foi investirem numa Samantha adolescente rebelde e bêbada, além de trazerem à tona muitas piadas ótimas (só que ao contrário) sobre bolas e pintos. Um choque para a sociedade.
Mais chocante que tudo isso, porém, foi o plot do banheiro. Belo modo de começar o episódio, evidenciando o fato de que Erica faz coco de torneira aberta, tentando evitar que Adam ouça seus movimentos intestinais. Romântico, para dizer o mínimo.
Ainda nessa toada de amor à moda antiga, a trama do SPA e da depilação de saco foi de uma finesse sem fim. Isso é Being Erica nos lembrando que é preciso rir enquanto podemos. Boas memórias das nossas coisas favoritas, nunca são demais.
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