Pobres ratinhos.
Não tem jeito. Começar pelo fim virou nossa rotina, então, vamos logo falar do modo como as coisas terminaram em Pretty Little Liars. Gostei do episódio como um todo, afinal, já me acostumei com a enrolação e a lentidão da trama e aceitei tudo como característica da série. O que eu não curti muito foi justamente a cena final, onde supostamente ganhamos uma pista ou uma dica sobre o arco central.
Dessa vez, envolvidos na história do troféu ensangüentado, descobrimos que era apenas sangue de rato e então... Tchan, tchan, tchan, tchan: vemos uma sequência de ratinhos engaiolados, os nomes de nossas heroínas e aí, o baque de saber que alguém muito cruel teve coragem de esmagar o ratinho que representaria Spencer. Comecei a rir muito aqui. Descontroladamente. E aí me dei conta do quão ridícula foi essa sequência. Não entendi a relação dos ratos com a trama e se a intenção era demonstrar que estamos diante de uma pessoa que é pura maldade, não creio que tenha funcionado.
Eu já sei quem é a –A. Por isso, minha risada é ainda mais inevitável. Mas fiquem tranqüilos, porque não darei spoiler por aqui e apenas debaterei as pistas que temos até agora. A intenção desse episódio foi nos colocar entre dois suspeitos. Jenna, que é aposta de muita gente e que soltou aquela frase canalhíssima sobre estar interessada nas origens da maldade e Ian, é claro. Tecnicamente falando só ele teria acesso àquele troféu. Ou Jenna poderia tê-lo recebido naquele pacote.
O que ficou mais forte, porém, foi a crueldade da própria Alisson. Desde o começo eu achei que ela é quem tinha atirado a bêbada escada abaixo e toda aquela determinação e piriguetismo seriam motivos suficientes para que alguém quisesse matá-la para se livrar de tanta obsessão.
À parte de todas as suspeitas, o piriguetismo continua. Aria não tem limites. Não vejo a hora desse romance idiota com Ezra acabar em escândalo, porque ninguém agüenta mais tanta chatice em forma de casal.
Já Spencer e Toby me convencem cada vez mais. Olhares longos e profundos, muita compreensão e logo Jenna vai usar a guia para dar uma surra na rival nos corredores da escola.
Também me rendi a Calleb. Particularmente, não o acho bonito porque ele me lembra um pouco o Michael Jackson com todas aquelas plásticas medonhas, mas a cena do chuveiro foi ótima. Hanna se fez de ofendida e depois partiu para o ataque, o que foi realmente ótimo. Pelo menos, Calleb tem mais presença do que aquele ex-namorado loiro dela, tão sem sal que nem lembro do nome.
Para terminar, não posso deixar de, mais uma vez, criticar a produção de Pretty Little Liars, que aparentemente coloca almofadas em volta da Hanna para deixá-la com aparência de gorda, embora o rostinho permaneça perfeitamente magro. A coisa é tão falsa, que os peitos de Hanna continuam pequenos e há um imenso volume fofo abaixo deles. Nota zero para o “profissional” responsável por isso.
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