Ao contrário do que diz o título desse episódio, o Dia dos Namorados definitivamente não acabou em One Tree Hill.
Semana de comemorar o Valentine’s Day e claro, Mark Schwan não ia perder essa incrível chance de fazer um bom episódio filler, cheio de romantismo. Apesar dos meus elogios constantes, eu admito. One Tree Hill virou um amontoado de bons episódios assim, sem grande importância num contexto geral, mas que agradam o público justamente por focarem nos pequenos detalhes que fizeram da série o que ela é.
Para muita gente esse é um sinal de que já passou da hora de planejarem uma temporada final. Discordo. Como fã alucinada eu passaria mais alguns anos assistindo apenas a essa rotina bem humorada, sem me entediar sequer uma vez. É claro que eu compreendo que não há razão para manter no ar uma série que já esgotou todas as suas possibilidades, mas de fato, mesmo quando aposta no filler a produção de One Tree Hill é criativa e não consigo imaginar minha queridinha chegando ao fim.
Feita, mais uma vez, minha declaração de amor, quero passar aos detalhes do episódio, que fez cenas iniciais muito bacanas. Vimos toda a paixão de Brooke e Julian, recém casados. Toda a graça de Clay e Quinn e suas piadinhas de chuveiro. A rotina de Haley e Nathan, aparentemente nada romântica, mas que mostra um casal em perfeita sintonia. Tudo isso fala muito sobre One Tree Hill e mesmo que eu já imaginasse que Quinn e Haley, as duas choronas do dia, fossem se surpreender no final, gostei muito do andamento e do ritmo das coisas. Românticas, mas nunca além da conta.
Mouth e Millicent foram ok. Já gostei muito dos dois, mas hoje em dia não vejo mais graça neles. Jamie fofíssimo como sempre, numa encarnação do mais puro amor infantil, é algo que sempre me faz sorrir.
Claro que não posso esquecer de outro destaque. Mais uma vez, Chuck brilhou. Impressionante como ele e Chase funcionam juntos. O garoto é tão bom ator que emprestou seu talento e seu carisma para preencher as lacunas que existem na atuação de Stephen Colletti.
Nem preciso dizer que Brooke e Julian roubaram a cena. Não só pelo fato de que Sophia Bush estava deslumbrante em cada peça de lingerie que vestiu. De fato, ela estava, mas o grande barato era a conexão entre eles. O humor, os sorrisos, o clima. Como não rir de Brooke abrindo a porta para o entregador de pizza, que achou que ia ganhar uma BELA gorjeta? Simplesmente sensacional. Também trouxeram de volta o assunto da adoção, embora eu ainda pense que Brooke, depois de praticar tanto com o maridinho, vá aparecer misteriosamente grávida. De gêmeos. Ou coisa assim. Esse tema me fez pensar no final de One Tree Hill e em como, talvez, estejamos diante de uma data para isso, mais do que podemos imaginar.
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