Um fusca para quem adivinhar o que vem depois dessa primeira linha.
ELOGIOS! Não tem como. Eu tento achar defeitos, eu tento achar ruim, mas Hawaii Five-0 não deixa e mata a pau mais uma vez. Estou realmente impressionada com o trabalho dos roteiristas. Mesmo que essa seja apenas a primeira temporada da série, eu não creio que seja fácil produzir dezoito episódios interessantes numa série policial. Nesse meio tinha que existir algum caso chato ou simplesmente ruim. Para nossa sorte, não teve nenhum e assim continuamos a rotina de rasgação de seda por aqui.
Tenho gostado bastante desse foco na família de Danno. Ajuda a humanizar a série e a nos aproximarmos do personagem, além do mais, já que falta tensão sexual de verdade, pelo menos temos um pouquinho disso com Danno e Rachel. Para melhorar ainda mais, a aparição de Matthew, o irmão mais novo, foi simplesmente sensacional. Ótimo caso, ótimo impasse e finalização muito boa. Honestamente, achei que Danno ia atirar em Matt e fiquei decepcionada por isso não ter acontecido. Não que eu seja a favor de atirar em irmãos, mas pela situação ética em si, que não deveria ser esquecida em detrimento do amor que ele sente pelo irmão.
À parte disso, a história central também foi excelente e tenebrosa. A criatividade está em alta na série e o tema familiar continua em alta. Uma das melhores (piores) vinganças que já vi na TV. Calculada e cruel. O assassino da vez sabe como dar o troco na mesma moeda, matando os filhos das pessoas que ele julgava responsáveis pela morte de seu próprio.
Lógico que também contamos com toda a habilidade investigativa de Steve McGarret. Dessa vez, o maldito identificou explosivos pelo cheiro, além de desvendar a maioria da investigação manipulando pecinhas tostadas e irreconhecíveis. Coloquem na lista toda sua canalhice e autoconfiança no pistolão (ui) da governadora. McGarret te humilha, te despreza, cospe em você e no final de tudo, não é ele quem vai ajoelhar e pedir desculpas. Isso que é detetive. O resto é resto.
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