Era inevitável.
Não tinha como. Desde o momento em que a cena da corda sobre a lama começou eu soube. Cate ia cair e fornecer um belo momento de pastelão para Life Unexpected. Concordam comigo?
O clima de acampamento meio que pede um plot desses, afinal, quem está na chuva é para se queimar, como já diria algum técnico do futebol brasileiro, há tempos atrás. Mais uma vez, gostei de tudo. A série continua muito estável e cumprindo bem seu papel e desenvolvendo as tramas de forma interessante.
Essa tensão entre Cate e Ryan era óbvia. Casal em crise não escolhe onde brigar, apenas libera toda a ira, na frente de quem for. No caso, Lux teve de agüentar esse pequeno show em meio a seus colegas de classe e fiquei surpresa por ela não dar um mimimi e acusar a mãe de envergonhá-la dessa forma. Nem seria absurdo, se a gente pensar bem.
O lance é que enquanto Cate e Ryan trocam farpas e afundam mais um casamento que , para mim, não tem salvação, Lux está mais preocupada em invejar Tasha e Jones e fazer biquinho de manha porque não pode namorar o professor.
Achei um pouco tensa aquela sequência em que rolam três pegações ao mesmo tempo. Baze e a chefe, Cate e Ryan e Lux com Eric. Sei lá. Estranho colocar um mix semi-sexual com cenas dos pais e da filha no mesmo rolo.
Preciso dizer que já odeio esse romance do Baze com todas as minhas forças. Na minha cabeça ele só pode decorar ônibus para a Cate e mais ninguém. Confesso que ri do tal café na cama, mas queria que a loira engasgasse com o croissant e morresse ali mesmo.
Agora, sobre o drama de Lux e Eric, não sei bem o que pensar. Comecei a achar os juntos uma coisa fofa, bem diferente do que eu pensava quando ela estava com o Bug. Foi muito engraçado ver que Eric fez uma constatação que o público já fez há tempos: Lux é uma adulta forçando a barra para parecer criança. É exatamente isso. Quando os roteiristas entenderem o quanto nós odiamos isso, quem sabe vão parar de transformar a protagonista numa completa mala sem alças.
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