Sem criatividade para começos engraçadinhos nesse momento.
Pois é. Não tenho mais o que falar. Hawaii Five-0 me deixa feliz toda semana e essa não foi diferente. Estou completamente apaixonada pela série, pelo roteiro, pela fotografia. É ação de qualidade e casos semanais interessantes e conduzidos de forma brilhante.
Talvez eu sinta um pouco de falta de um arco central em expansão, mas é muito pouco. Também nem vou me prender a isso porque, pelo que entendi do Piloto e de outras cenas espalhadas, em breve teremos esse foco numa história maior, envolvendo, como sempre, a família McGarret.
Aliás, mesmo durante essa investigação de assassinato tivemos isso. Steve dá uma de Aquaman, como muito bem pontuou sua amada esposa Danno, e invade o navio cheio de reféns, onde conhece um companheiro de guerra de seu avô. Esse personagem foi ótimo. A interação entre Steve e o velhinho estava muito boa e chegou a render piadinhas também.
Mas, além de toda a situação tensa no navio, tivemos Steve mostrando seu lado McGyver. O cara usa pó compacto para criar evidencias de impressão digital e ainda usa cola de unhas para estancar sangramentos. Estou certa de que em poucos minutos ia usar um clipe de papel para escapar daquele banheiro e forma completamente plausível.
Fora dali, mais ação com Kono, que está mesmo ganhando mais espaço nos episódios. Dessa vez, quem ficou um pouco de lado foram Danno e Chin, mas acho que essa tática de focar mais em um ou outro personagem é completamente válida num início, quando é preciso criar características mais fortes e mostrar traços de personalidade.
Finalmente, tivemos os russos como inimigos, mas nem foi como eu imaginava. Americano tem mania de botar a culpa nos russos, impactos da Guerra Fria, e se não os colocaram como membros de organizações super armadas, aproveitaram para dizer sutilmente que eles fazem mal às criancinhas.
Preciso dizer ainda que gostei muito de ver o resultado final da investigação. Não era uma história boba e linear, com apenas uma possibilidade. O lance é que o fuzileiro era inocente, mas paranóico ao mesmo tempo, o que une as duas teorias para o caso de forma bem legal e diferente.