Finalmente um episódio para Kono.
Eu já estava me perguntando quando, em Hawaii Five-0, Grace Park deixaria de ser uma mera coadjuvante. Pois dessa vez, ela não apenas dominou o episódio como assumir de vez que é a Cylon Surfistinha, numa trama que envolve o esporte número do Hawaii, proteção ambiental, filhos ilegítimos e assassinato.
Gosto muito dessa capacidade da série de explorar casos mais pessoais a cada um dos personagens e já estava mais do que na hora de Kono ter algum destaque. Por isso, não tem como não gostar dessa história que revela mais sobre ela, seu passado como surfista profissional e seu envolvimento com um dos grandes empresários do setor.
O difícil é que Kono precisa encarar o assassinato de seu mentor, que é baleado enquanto pegava onda. Aí, começa o destrinchar de uma rede de intrigas e mentiras, que levam ao motivo número um: dinheiro.
Era de se esperar que o culpado fosse o sócio, especialmente quando sabemos que o sócio também foi chifrado e que criou o filho do outro sem saber.
Outra coisa bacana está em conhecer os costumes da Ilha. Um pouco do vocabulário já é até comum, mas a cerimônia dos surfistas, naquela cena final, foi realmente bonita e essa parte cultural é algo que espero continuar vendo como parte integrante da série, em todos os episódios.