Está ficando chato só falar bem de Hawaii Five-0.
Impressionante. Um mês de exibição nos Estados Unidos, quatro episódios e absolutamente nenhuma crítica a fazer. Não é que eu fique procurando defeitos, mas estou agradecida por termos pelo menos uma produção na TV aberta que vale a pena elogiar.
Não tenho como fugir dos comentários de sempre. Continuo adorando o clima de comadre entre Steve e Danno, que fica ainda mais evidente daquele jogo de basquete, que, aliás, foi uma ótima cena. Esses elementos de humor fazem toda a diferença para o episódio.
Mas, por causa da bengala, dessa vez quem partiu para a ação foi Chin, ou seria Jin? Senti uma vibe Lost fortíssima naquele momento queda de helicóptero seguido por trilha na selva. Fiquei esperando pelo momento em que o Monstro de Fumaça ia detonar com todo mundo ou, quem sabe, uma singela aparição de Walt-The Dog (Vincent é para os fracos). Para piorar, os reféns beberam água do mesmo riacho da lendária fonte aquosa luminosa e aquela dor de barriga era um aviso de que os três estão condenados a serem guardiões da ILHA.
O bandidão da vez foi interpretado por Balthazar Getty, que convence mais como vilão do que como o filho mala de Nora, em Brothers and Sisters. Mais uma vez, o caso foi legal e menos conspiratório. È bom para variar um pouco, porque afinal, não dá para dizer que todos os piores criminosos do mundo resolveram se mudar para o Hawaii do nada.
Para completar, uma dose de drama familiar, com a chegada da irmã mais nova de Steve. Óbvio que tinham de fazer a garota ser problemática e meio boçal. Esse é um clichê do qual as séries policiais não costumam fugir, mas assumo: eu gosto do plot dos parentes desmiolados.