Não tinha como ser diferente. United States Of Tara fez mais uma temporada redondinha e emocionante.
Falar da atuação genial de Toni Colletti já virou clichê, mas eu repito mesmo assim. Ela merece todas as glórias pelo aprofundamento psicológico de Tara nessa segunda temporada, que trouxe mais personalidades e incríveis mudanças em cena. De Buck a Alice. De Gimme a Chicken. Fragmentos que expõem pedaços ocultos de uma infância dolorosa e cheia de traumas.
Desde o episódio passado eu me perguntava qual seria a real história da casa de adoção e descobrimos que Tara e Charmaine foram abusadas por um meio-irmão mais velho, fruto de um casamento prévio do pai delas. A mãe, querendo manter o casamento, afasta as filhas até se livrar do agressor e essa revelação talvez, doa mais em Tara do que saber o que aconteceu com Bryce. O abandono e a falta de cuidados contribuíram fortemente para que as múltiplas personalidades se manifestassem.
Como era de esperar, o casamento de Charmaine não acontece e o retorno camarada de Neil deixa a ideia de que é melhor agarrar seu feinho fiel do que ficar com aquele bonitão que te abandona só porque sua irmã age feito uma criança de 5 anos no caminho para o altar.
Aliás, é importante notar o foco na família, que é lembrada a todo o momento. A temporada toda foi sobre a crise entre essas pessoas que mostram, nessa Season Finale, que permaneceram unidas em sua loucura particular.
No fim das contas, aquela trama com a criadora da princesa Valhalla foi esquecida. Até agora não entendi o motivo de colocarem aquela mulher na história. Kate teve um final digno, embora o andamento da personagem tenha sido o pior , de tão mal aproveitado. Marshall será meu eterno favorito. Impressionante como ele esteve bem na temporada toda, que foi cheia de descobertas para ele. O próprio Max esteve mais em foco, perdeu o rumo, se alterou e acabou mostrando o tipo de homem que é, simplesmente perfeito para Tara.
Para a temporada que vem aí, já estou cheia de expectativas. Onde será que essa história de Bryce irá nos levar? Ou melhor: Quantas novas Taras ainda estamos por conhecer?
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