Gosto quando Grey’s Anatomy apresenta um episódio simples e sincero, com toques de drama e humor na medida, temperados com um inesquecível pescador atravessado por um anzol gigantesco.
Uma das maiores qualidades de Grey’s é saber mixar diversas emoções num só episódio e dessa vez, a série fez isso com primor. Impossível não achar graça de Cristina groupie e de Meredith imitando April. As duas conseguiram se sair super bem apenas como figurantes, coisa que Meredith é faz um tempinho, mas sem obter qualquer destaque, ao contrário de Cristina, que, num trocadilho besta, brilha até no escuro. Bailey é outro exemplo disso. Quietinha o tempo todo, teve uma frase que resume o que ela representa na série: “Eu sou a Bailey, eu sei de tudo”. Concordo plenamente.
Estava ficando desesperada em ver a passividade de Lexie. Minha vontade era pular na tela e dar uns tapas nelas, que a fariam acordar e destruir Karev, que sabe ser escroto como ninguém.
Sobre Owen e Teddy, não consigo negar que a proximidade deles me preocupa, embora seja inegável que um passo mais nessa história vá movimentar muito a trama desse triângulo amoroso, que já está quase virando a dança do quadrado, com a recente aquisição de Sloan. É muito estranho ver Owen lutar contra o que sente por Teddy, querendo mantê-la perto, mas fazendo de tudo para afastá-la dali e ser correto com Cristina. Aliás, é isso mesmo o que parece, Owen quer ser correto e nesse caso, manter o relacionamento com Cristina não vale a pena.
Adorei o destaque dado ao drama de Sloan e Callie. Ambos querem ser pais, mas por algum motivo, não podem. Callie vê Arizona negar com veemência qualquer possibilidade. Sloan se aproxima da filha, mas tem a difícil tarefa de entregar o neto para adoção. Fiquei realmente tocada com ambas as situações e penso na possibilidade de fazer de Callie e Sloan um casal , resolver o problema juntando a fome com a vontade de comer. Seria fácil se eu não quisesse tanto que ele e Lexie voltassem a ficar juntos.
Para terminar, não posso deixar de comentar o caso do anzol. Acho o máximo quando essas situações aparecem na série, assim como o caso do acidente no metrô, onde 2 passageiros acabaram atravessados por um cano, ou aquele outro em que Lexie viu a jugular do paciente explodir em cima dela, deixando-a coberta de sangue. O forte de Grey’s Anatomy ainda é o drama, mas um pouco de medicina bizarra faz toda a diferença, de vez em quando.
2 Comentários
