Quem diria? Damon Salvatore virou o irmão bom e com sua canastrice assumida é o grande destaque de The Vampire Diaries.
Não há como negar. Damon sempre foi mais interessante que o contido Stefan e sua filosofia de vida vegan. Bonzinho demais para ser verdade, ele nunca empolgou, coisa que Damon, com suas caretas, olhos arregalados e piadinhas imbecis, consegue sem esforço.
Ver os irmãos Salvatore invertendo papéis é uma coisa boa. A fúria de Stefan e seu vício em sangue o tornam um tanto mais interessante, embora a cena principal ainda pertença a Damon.
Uma coisa ficou clara: os roteiristas mentiram. Prometeram de pés juntos que não haveria qualquer clima romântico entre Elena e Damon, mas esse episódio deixa óbvio que esse caminho é mesmo inevitável. Enquanto Elena nem percebe que está envolvida com Damon (e vice-versa) os dois se unem para tirar Stefan desse verdadeiro porre sanguíneo, que pode acabar colocando todos os vampiros em risco.
Quanto aos demais, falta gás. A trama continua interessante e os episódios prendem a atenção, mas numa análise mais fria, é notável que muitos personagens não têm qualquer utilidade nesse momento. Matt e a mãe, Caroline, Jenna. Estão na série pra quê? Enfeite?
Jeremy começa a ganhar espaço agora, mas até então, era outro personagem dispensável. Anna e Pearl ainda vão render algo que seja interessante, estou certa disso, especialmente com tantos artefatos bizarros surgindo do ando, com a assinatura dos Gilbert de 150 anos atrás.
Por último, quero festejar o triunfal retorno da MENINA BRUXA DA BOCA TORTA! Tanto tempo sumida serviu para que ela fizesse uma bela progressiva no cabelo e aprimorasse o controle mental. Porém, Bonnie voltou fazendo mimimi. Não quer mais brincar de ser amiga de vampiros e Elena, ao que tudo indica, vai ter que decidir de que lado está, afinal.