Não é segredo para ninguém que abomino personagens com câncer. Não, não tenho preconceito com os doentes nem algo do tipo. È apenas minha revolta porque, de cada 10 séries, 11 têm, tiveram ou terão um de seus personagens sofrendo com a doença. Em Battlestar Galactica eu sempre tentei relevar o fato de Laura Roslin ter câncer de mama até que cheguei a esse episódio e ficou impossível. Não que tenha sido ruim, mas a solução do problema foi bizarra. O ponto positivo é que estamos livres desse agouro e câncer free, espero que, que pelo resto das temporadas que vem por aí.
Então, entre as epifanias de Roslin, à beira da morte, descobrimos o caso dela com o presidente Aidar e a força de convencimento, além do talento para a política que todos sempre desconheceram ou ignoraram. Mas o principal, dentre as visões de Laura, é a revelação de que Gaius Baltar está envolvido com os Cylons. Em seu subconsciente moribundo ela revê cenas do passado em Caprica e pequenos detalhes trazem a verdade à tona.
O tom bizarro ficou por conta do milagre que salva a vida dela. Depois de ordenar o aborto de Sharon, como sua última medida na presidência, Gaius surge com uma teoria de que o sangue do bebê híbrido pode curar a doença em questão de horas. Pois bem: era verdade. Nem quero entrar nos pormenores desse absurdo, mas saibam que agora, Sharon e seu filho estão protegidos e Gaius Baltar está contra Laura Roslin. Depois de ler a carta deixada por ele, para quando tomasse posse no lugar dela, Gaius se revolta ao ser taxado de egoísta e resolve se unir ao movimento revolucionário paz com os Cylons. Ignorem o nome do movimento, porque fui que inventei mesmo, mas, a verdade é essa. Agora, além de eu acreditar que ele seja um forte concorrente na próxima eleição que já vem se aproximando, existe o fato de que o movimento, que tem entre seus membros a Number Sex sobrevivente, possui a mesmíssima ogiva nuclear dos fajutos testes de detecção de Cylons. Uma arma poderosa na mão do inimigo e que fará o Almirante Adama ter de se preocupar com muito mais do que panfletos e sabotagens menores.