domingo, 10 de novembro de 2013

Grey's Anatomy 10x08: Two Against One



Quem precisa de dois contra um, quando um contra um já é o suficiente?
Episódio tenso de Grey’s Anatomy essa semana, com um roteiro que consegue colocar em xeque a relação mais duradoura da série e nos apresentar alguns novos dramas inesperados. Não dá para não começar falando da situação ridícula entre Meredith e Cristina e no fato de que estão usando a medicina para destruir essa amizade. Obviamente todos os fãs ficaram pensando em qual seria a escolha certa quando o assunto era o uso da impressora 3D e, pessoalmente, acho que fiquei ao lado de Cristina nessa, embora eu compreenda toda a indignação de Meredith, que acaba de perder o ineditismo de sua pesquisa, com a melhor amiga usando sua ideia para fazer história.
É complicado, mas no fim, salvar a vida do paciente deveria importar mais. Deveria, em tese. Na prática, muitos sentimentos entrarão no meio da história e a tendência é tudo ficar mais complicado, culminando com a saída de Cristina do hospital e da sociedade entre os médicos. Acredito que ela e Meredith ainda se acertem até o final da temporada, mas essa será justamente a despedida.
Nesse clima estranho, em que todo mundo parecia querer provar que é mais e melhor, nem Bailey escapou. Pelo que entendi vão arrumar um câncer para a coitada (só se falou nisso o episódio todo, então parece aposta certa), mas achei meio descabido o modo como aconteceu. Não que essas coisas sejam previsíveis, mas na semana anterior ela pira com o retorno do marido e aí, sem mais nem menos, começa a surtar com cheiros, padrões, movimentos repetidos. Sei lá. Não pareceu um modo bom de começar, mas vamos ver no que vai dar.
Pelo menos dessa vez fomos poupados de Richard sendo idiota com Bailey, mas tivemos de ouvir a ladainha de “estava precisando me reencontrar”. Oi? Nunca entendi porque ele ficou tão revoltado depois de ser eletrocutado. Esse mimimi dele está pior que o da perneta de Arizona, porque afinal, Richard não perdeu nenhum pedaço do corpo além do bom senso.
Fiquei tentando entender se havia uma mensagem maior no engajamento cirúrgico entre Derek e Avery com o vendedor de impressoras, mas não havia nada além de uma brinca besta por Avery estar achando que é o rei do pedaço, bom demais para ensinar gente burra. Tudo bem que estamos falando de Murphy, mas nada justifica tanta babaquice repentina.
Falando na palavra mágica – babaquice – eis que Arizona acha meio estranho Callie tratá-la como ex-esposa, quando é ela quem está em outra, dormindo com Murphy e achando incrível. Callie, até agora, só se separou e continua sozinha, processando tudo, então Arizona não tem sequer o direito de estranhar a situação, pois foi ela mesma quem provocou (e continua provocando) tudo.
Mais uma vez também voltamos ao assunto “eu escolhi esperar”, com Kepner. Lógico que ela não esperou e só está obrigando o coitado do noivo a sofrer, mas vejo nisso um motivo maior. Não é um debate religioso é apenas para que Kepner possa abandoná-lo sem desvirginar o moço antes do matrimônio. Jogada para que ela, antes da hora H (ou do ponto G, vai de cada um), desista de tudo e vá se engalfinhar com Avery. Pelo menos é isso que eu espero.
Outro assunto que já virou batido na série é a vontade de Owen ser pai. Confesso que ri muito da entrevista surtada de Callie com a nova candidata à namorada e médica, mas cansei do assunto. Por favor, arrumem logo uma mulher que fique grávida de Owen e vamos juntos, superar mais essa barra de vida que assola o Grey-Sloan Memorial Hospital.
P.S*Meredith muito chata na cirurgia do câncer daquele moleque.
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