segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Grey's Anatomy 10x03: Everybody's Crying Mercy


 
A difícil tarefa de dizer Adeus.
Cada dia mais fico intrigada em conhecer os rumos de Grey’s Anatomy sem nossa amada Sandrinha Oh. Cristina, depois de 10 temporadas, ainda é uma personagem interessante e que nos cativa por seus picos de maldade ou por seus momentos de abertura emocional. Indo de um extremo a outro nesse episódio é que ela me fez pensar em como a série ficará “um pouco menos” sem sua presença. Ri com e me compadeci de Cristina nesse terceiro episódio e, mais do que nunca soube que estamos prestes a perder alguém essencial.
Cristina foi fantástica ao zombar de Alex e usá-lo para achar sua vida um tanto menos dramática. Não está fácil para ninguém, mas para Alex, que não consegue nem fazer sexo com a nova namorada, pode ser que esteja um pouco pior. A verdade, é claro, é que Cristina ri e tem a lucidez de que precisa agir antes de uma recaída com Owen, mas ela resiste e se força a sair do ciclo vicioso que se tornou esse relacionamento.
Por mais que eu sempre tenha adorado os dois juntos, é preciso admitir que chegou a hora, não só pela saída de Cristina, mas pelo bem da trama. Isso não quer dizer que eu não fique incomodada ao ver tanto Owen quanto Cristina se negando o que mais desejam. Estar juntos não é uma opção, porque ali, alguém teria que fazer uma concessão grande demais para que o futuro como casal existisse e a grande ironia é que essa mesma concessão destruiria tudo. É um beco sem saída e a solução, ao que tudo indica, é sair com outras pessoas.
Também gostei do papel que Owen desempenha no episódio. Ele mostra para Avery o caminho que as coisas devem seguir, porque se as vidas pessoais estão uma bagunça, depois da tempestade o hospital também vive no caos e uma coisa vai piorando a outra. Apesar de tudo eles precisam ser profissionais, embora não seja fácil passar por cima de dores, traições e noites mal (ou não) dormidas.
Foi bom ver Callie sendo sensata e entendendo que Arizona precisa mesmo de terapia, já que virou outra pessoa depois do acidente de avião. A sinergia de acontecimentos na casa de Derek e Meredith foi engraçada e ao mesmo tempo me deixou cansada. Não sei se era a maquiagem ou se deixaram os atores sem dormir por dias antes de gravar, porque estava tudo muito real.
Como se nada fosse e sem sexo interferindo, April consegue passar nos testes e meio que vive um drama parecido com o de Cristina, exceto pelo fato de que Avery é quem não quer ser tocado ou ter mais do que uma amizade com ela. E no tema de amizades coloridas, fiquei sem entender onde estava a chatíssima Catherine quando alguém precisava enfiar comida pela goela de Richard.
É de doer na alma que um personagem maduro, adulto, um médico experiente, fique de chorinho e frescurinhas tentando morrer de inanição, enquanto Baley e Meredith ainda permitem que ele aja como criança mimada. Por mais que Richard seja uma figura de autoridade para as duas, isso não justifica a série de equívocos e receios das duas. Pelo menos Ross resolveu a parada com certa agilidade, acabando de vez com a história mais furada da semana.
P.S* O que Meredith e Derek farão sem Callie nesse novo relacionamento a três?
P.S* A pergunta que não quer calar: Onde está o meu cochilo?
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