sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Glee 5x03: The Quarterback


 
“The show must go... All over the place... or something.”

Hudson, Finn.

Hoje, se vocês permitirem, não farei apenas uma review sobre qualidades e defeitos de mais um episódio de Glee. Não farei porque não posso. Não consigo. Hoje eu estou aqui para falar de Finn e de Cory e para dar o meu Adeus.  Provavelmente qualquer fã que esteja em sintonia com a série e seus personagens vai  entender e talvez, fazer o mesmo.

Esse não é apenas um episódio de série e, portanto, não pode ser julgado como tal.  Esses quarenta minutos (que têm qualidade e defeitos), por mais estranho que pareça dizer, foram nosso jeito de celebrar a existência de um personagem querido (ou odiado, não vamos fingir que tudo são flores) que se foi e nunca mais vai voltar. A pior parte é que não é apenas ficção. Às vezes a vida real encontra um jeito de bagunçar até esse nosso paraíso escondido e então, somos obrigados a encarar nossas próprias fragilidades como seres humanos. A única coisa certa nessa vida é que vamos morrer, diz um desses clichês sempre honestos. A diferença, segundo consta, está no modo como cada um preenche o tempo entre o ponto de partida e a linha de chegada.

Por toda a comoção que vimos e da qual fazemos parte, parece que Cory Monteith conseguiu tocar o coração de muitas pessoas. É meio brega dizer as coisas assim, mas afinal, essa é uma boa oportunidade para deixar rolar esse lado sentimental, especialmente pela minha surpresa em perceber e admitir que sim, sentirei falta, de Finn Hudson e de Cory Monteith. De alguma maneira para lá de inexplicável, nem eu, que execrei Finn como personagem e detonei atuações de Cory por milhares de vezes, fiquei imune. Não sei se é porque, ultimamente, eu andava bastante empolgada com Finn e seus rumos na série, ao lado de Rachel e como líder eterno do New Directions. Não sei, mas acho que não pode ser só isso.
 

Em muitos anos acompanhando séries de TV já vi casos semelhantes acontecerem e nunca fiquei tão abalada. Não a esse ponto. Acredito que esse é o poder de Glee. Uma série capaz de produzir os diálogos mais absurdos (nesse episódio, inclusive), as cenas mais calhordas, ao mesmo tempo em que nos faz chorar ao sofrermos a dor de cada personagem. Se Glee nos ensinou uma coisa é a nos colocarmos na posição dos outros e, dessa vez, a tarefa foi pesada. O sentimento de que nós somos uma família é imenso. Os fãs de Glee se entendem (até nas diferenças) e por isso, assistir a esse tributo e dizer nosso adeus ao ator e ao personagem é tão doído. Mas estamos juntos, acima de tudo, e o show deve continuar. Essa é a grande mensagem desse episódio que dispensa explicações.

Quem precisa saber como, quando, onde e por quê? O fato é que Finn e Cory se foram (desculpem, não poderei dissociá-los porque nem o episódio pôde). Na realidade e na ficção as mortes geraram os mesmo efeitos: comoção, falatório, tristeza, raiva, piadinhas de mau gosto, homenagens sinceras. A vida imita a arte ou, no caso, é a arte imitando a vida de um jeito desagradável.

Tenho dito que esse é o episódio de Glee que eu gostaria de não ter que ver jamais. Ao mesmo tempo, esse talvez seja o episódio de Glee que eu mais precisava assistir. Até aqui não era real. O rumor pairava no ar. Agora a verdade é sólida e sinto como se, de verdade, o show pudesse continuar.  A mensagem não foi colocada ali sem um propósito. Esse começo de temporada foi uma espécie de limbo pelo qual tínhamos que passar. The Quarterback fecha um ciclo. Daqui em diante, a mensagem é a de que Glee continua como antes, sem medos e sem arrependimentos. Pelo menos é isso que eu espero.

Ninguém – e por ninguém digo produtores, roteiristas, elenco - vai fingir que nada aconteceu (depois desse episódio, aliás, é impossível), mas guardadas as devidas proporções e a necessidade de que a morte de Finn repercuta na vida de alguns outros personagens,  Glee não deve e não pode se deixar abater e não há melhor jeito do que continuar seguindo a frase que abre esse texto.

Antes de ir em frente, no entanto, era preciso reunir o máximo de personagens possível e homenagear Finn e Cory ao mesmo tempo. Canções, doces lembranças e todo tipo de reação possível de se imaginar. O uso do humor negro não foi deixado de lado e foi pontuado por ápices de revolta, por lágrimas honestas e sentidas.

Difícil imaginar alguém que não tenha chorado junto ou sentido um arrepio na espinha com “Seasons Of Love”. Se eu já sabia que iria chorar foi ali que a certeza ficou maior do que nunca. Uma das mais belas e simples performances do elenco, que cantou com a saudade de quem perdeu um grande amigo. A sensação se repetiu com intensidade em “I’ll Stand By You”,  “Fire and Rain”, “If I Die Young” e “No Surrender”.

E justiça seja feita. Não foi preciso incluir flashbacks e performances exageradas para celebrar a vida de Finn e de Cory. Era um episódio para pensar nessas duas trajetórias e a função do “filme que passa na cabeça” fica mesmo por conta de cada um de nós.

 
Will lembrava do aluno que se transformou em seu melhor amigo, Puck do cara que o colocava de volta nos eixos, Kurt lembrava do irmão protetor, Rachel da singela primeira música cantada pelos dois num carro. Santana falou da gentileza de Finn em esconder sua bunda cheia de bolo de chocolate, Sue imaginou a beleza de um futuro em que poderia atormentá-lo pelos corredores do colégio por mais de 30 anos. E durante o episódio, eu também pude escolher meus momentos favoritos de Finn para relembrar. Minha música favorita. Glee me deixou livre para isso.

O destaque mais acentuado em Kurt, Santana, Mercedes, Puck , Tina, Sam, Artie e Rachel era apenas esperado. E foi bom que não tenham esquecido de incluir Burt e Carole. A cena em que essa mulher fala da perda do filho é de esmagar a alma. A sequência com eles e Kurt é minha preferida desse episódio, só não superada pela leveza de Lea Michelle ao cantar “Make You Feel My Love” e ao dizer com aqueles olhinhos tristes: “He was my person”.  A presença dela, embora apenas em uma parte do episódio, é essencial.

Rachel não seria Rachel sem Finn. E é tão estranho pensar em um sem o outro que nem dá para descrever. É estranho também tentar separar Lea de Cory. Por isso cada gleek de coração pensou tanto nesse episódio e em como seria para Lea e para cada amigo de Cory que está nesse elenco. O fato de todos terem forças para realizar esse episódio já merece nossos aplausos porque não adianta negar: o profissionalismo é invadido pelo viés pessoal. Em quase todos os momentos, em especial nos números musicais, o que vimos não foi interpretação. Esse elemento fez a diferença e fará ainda, daqui a alguns anos, quando alguém for ver Glee pela primeira vez fora do nosso contexto atual e for atingido em cheio por cada cena.

É por isso que não importa falar do que tivemos de bom ou de ruim. Celebrações como essa nos tiram esse peso. Hoje, por aqui, estamos livres de julgamentos porque dizer esse adeus já é difícil o suficiente.

Cory sempre será o protagonista de Glee e o cara que não conseguia dançar (nem com muito esforço!). Finn sempre será o quarterback de McKinley High, líder do new Directions e o grande amor de Rachel.

É assim que quero me lembrar dos dois: Com coreografias executadas com os dois pés esquerdos, com o pensamento de que é possível engravidar uma garota só por tomar banho com ela na mesma banheira, com o espanto diante um sanduíche de queijo com a imagem de Jesus Cristo e com a sensação libertadora daqueles que, assim como na primeira cena de Finn e Cory em Glee, conquistam o mundo todo cantando no chuveiro.

P.S* Glee retorna para que o show nunca pare de se espalhar por todos os lugares (ou algo assim) em 7 de novembro.

P.S*A maior verdade dita no episódio: "There's no lesson here. There's no happy ending. There's just nothing. He's gone."—Sue Sylvester.
 
P.S*Linda a simbologia da jaqueta. Todos a abraçaram como se ela fosse o próprio Finn/Cory.

P.S* Sintam-se livres para compartilhar momentos, canções e cenas favoritas de Finn/Cory aí nos comentários. Por enquanto, ainda estou com a cena “She loves me. She loves me not” de Finn e Rachel na cabeça, como uma das coisas mais lindas e românticas de Glee.
 
 

Músicas no episódio:

"Seasons of Love" – Rent:  Mercedes (Amber Riley), Kurt (Chris Colfer), Tina (Jenna Ushkowitz), Santana (Naya Rivera), Puck (Mark Salling) e Mike (Harry Shum Jr.)

"I'll Stand by You" - The Pretenders:  Mercedes (Amber Riley) e New Directions 

"Fire and Rain" - James Taylor: Artie (Kevin McHale ) e Sam (Chord Overstreet ) 

"If I Die Young" - The Band Perry: Santana (Naya Rivera) e New Directions 

"No Surrender" - Bruce Springsteen: Puck (Mark Salling) 

"Make You Feel My Love" - Bob Dylan:  Rachel (Lea Michele)
Comentários
13 Comentários

13 comentários:

Bruno Domingues Nascimento disse...

Acho q nao tenho muitas palavras pra escrever camis,ainda esta muito fresco na memória e no coração, concordo com tudo o que vc fala, e um episódio que nos nao queríamos porem se fez necessário para realmente cair a ficha que ele partiu e que temos que seguir em frente, chorei em todas as musicas e a cena da mae foi devastadora me fazendo refletir sobre a vida. a musica que me vem na cabeça e dont dream its over, pode nao ser a melhor nem a mais bonita mas ela mexe comigo de uma forma especial, nao era o maior fa nem do cory nem do finn porem ele sempre sera o nosso Quarterback. =(

Lucas Augusto disse...

Ok, são 7 da manhã e chorei novamente lindo sua review, esse episódio foi Lindo e triste, muito triste na verdade, como perdi alguém recentemente acabei chorando um pouco mais, mas realmente a parte da mãe foi difícil de ver. Esse episódio será o mais marcante de todas as séries que assisto. Acho que o pior de tudo é que ao ver este episódio era saber que aquilo era verdade! Foi lindo mas difícil de ver, vou assistir novamente pq as propagandas cortaram um pouco do climas rsrsrs. Parabéns pela review perfeita como sempre!

Nathália Alves de Melo disse...

É até difícil falar desse episódio quando a gente assiste atuações que sabemos que foram emoções reais. Além de todas as músicas que marcaram a primeira temporada de Glee pra Cory, o famoso Grilled Jesus, as dúvidas tão comuns que beiram nossa vida após terminar o colégio, mas acho que pra mim uma das "piores" cenas de rever depois disso tudo é Roots Before Branches. Não sei se é porque foi a primeira cena que consegui rever depois de todo acontecido, mas eu sei lá, a conversa entre Finn e Rachel no carro, o "We Surrender", foi tão Cory e Lea nas atuais circunstâncias que ficará gravado pra sempre. "She loves me, she loves me not" também. O que resta aos gleeks agora é seguir em frente, tivemos a despedida que todos mereciam e só espero ver Rachel sendo uma verdadeira estrela na Broadway, porque daqui pra frente, muito mais que antes, Rachel e Lea têm suas histórias andando lado a lado. #ByeCory #ByeFinn

Jéss disse...

Chorei com sua review, imagina quando eu ver o episodio. :/

Thiago Alves disse...

Não sou de ler reviews antes de assistir o episódio. Quando faço, leio só a frase inicial ou o primeiro parágrafo, mas dessa vez, não pude resistir.
Comecei a ver séries com Glee! Não gostava da série no início (síndrome HSM, oi?), mas uma amiga assistia e, por tabela, acabei gostando das músicas e achando a série interessante. Entre altos e baixos, pensei em desistir de ver, mas sempre mantive ela na minha maratona semanal, por puro comodismo... Glee sempre foi uma série que nunca me fez mal.
Finn sempre foi um dos meus personagens preferidos, mas (como a maioria) sempre foi o cara que não canta tão bem quanto os outros e dança horrivelmente mal! Só que, assim como dito na review, a partir da 3ª temporada, o personagem veio em um crescente, que era impossível não curtir aquele cara que só queria se encontrar na vida e ficar com a garota que ama. Todos ama Finn!
Mas a fatalidade arrebatou todos... e até mesmo aqueles que desistiram de Glee, no meio do caminho, vão voltar pra ver essa homenagem, porque não importa se Glee é guilty pleasure... Finn e Cory eram uma mesma pessoa, que vagava no nosso imaginário e nunca vai sair, não importa o que aconteça!
Meu episódio preferido dele é "The Break-up". Acho que ali ele pode se provar como um bom ator e desmitificar as primeiras temporadas.
Melhor música solo, pra mim é "I'll Stand by You" e com o ND, "Paradise by the Dashboard light". O penúltimo refrão que ele canta sozinho é incrível e a voz dele nunca esteve melhor!

Márcio Zanon disse...

Ai puta que pariu Camila, já não basta a dor de cabeça de chorar de ontem, ai você faz de novo, rs :/


Acho que com certeza, foi o episódio mais lindo de Glee. Sempre caguei pra Finn e ultimamente não me importava tanto com a serie, mas durante o episódio eu via o quanto eu sentia falta dele, como ele deveria estar ali pra ser o ''elo'' de tudo o que acontecia, desde quando apareceu.


Vai ser dificil ver Glee e ver a nossa Rachel sozinha sem o grande amor da sua vida. Mas acho que esse hiatus "proposital" é isso. Para passar o tempo e as pessoas "não lembrarem" mais o que aconteceu, não que não lembre, mas as coisas amenizarem pra série também não ficar sempre nisso, sendo que o adeus já foi dito.


As cenas desse episódio foram todas lindas, as falas de Kurt, Carol destruindo todo mundo falando as coisas que só uma mãe de verdade poderia sentir e foi a cena mais pesada na minha opinião, Santana e seu desespero cantando a música acabaram comigo também. E Rachel... quando ela apareceu a primeira vez, foi instantâneo, dei um soluço e não consegui me segurar.


Ai, esse episódio faz amolecer qualquer pessoa que em sã consciência teria sentido.


E pra lembrar de Cory/Finn, a coisa que sempre me vem a cabeça ao lembrá-lo é como ele era amigos, a estrutura de todos. Ele era o grandão desengonçado que amava todo mundo, que estava la por todos, que ajudou a sua amiga a quando ela mais precisava na ''transição'' da sua sexualidade. Que estava do lado da ex-namorada de cadeira de rodas, mesmo quando ela já havia causado muito com ele. Que não tinha vergonha de se vestir de Lady Gaga, rs. Que criou ''Furt''. Que desistiu do casamento com a mulher que amava para deixar ela realizar seu sonho indo embora.


Ai, to DESESTRUTURADO rs :/

Jeferson Huffermann disse...

Glee foi a primeira série que assisti junto com o público americano desde do começo. Infeliz com o ensino médio, simplesmente esperando que acabasse logo, Glee era o que tirava da minha cabeça as preocupações e desapontamentos por ao menos 40 minutos. Finn era uma parte importante disso. Ele era o líder, o popular, mas também o desajustado. Não era o melhor cantor, era o pior dançarino, e tinha aquele jeito bobão e uma genialidade não tradicional. Talvez eu precise de um daqueles panfletos que Emma deu à Tina, assisti esse episódio como se fosse sobre mim.

Sobre a experiência de passar por fases importantes d minha vida junto dessa série, e pela minha jornada junto com essa personagem. Ter ficado do lado do Finn em relação ao quarto junto de Kurt (apesar que ter em certo sentido sido um Kurt em relação a um colega meu pouco tempo antes desse episódio ir ao ar). De ele correr pras Regionais com uma música e ter a confiança de entregar um solo pra Rachel sabendo que ia ser fantástico, fazendo minha admiração somente crescer. Ao longo das seguintes temporadas, tivemos autos e baixos (Finn e eu), mas nossa relação sempre foi importante, seja de amor e admiração, seja de ódio e indignação.

Os momentos que me lembram de Cory são os meus que os seus Camis. Minha música não pode ser outra que Can't Fight his Feeling. Quando professora Shue era uma personagem decente, quando a série era cheia de potencial e ainda tinha o futuro pela frente.
Esse episódio mais do que qualquer coisa me fez pensar na trajetória que a gente faz com as series. Talvez por ter ido fazer uma Licencitura e trabalhar em uma escola tudo isso tenha certo significado específico pra mim, jé pensei como Glee influenciou minha vida, e agora mais do nunca sei que Cory Monteith de fato foi uma grande influência.

Vanessa disse...

Eu acabei de ver o ep. Chorei do inicio ao fim.
Não teve como ver de forma objetiva, apenas emocional e foi muito emocional.


Não gostava tanto assim do Finn, mas na ultima temporada ele virou um dos meus favoritos. Assim como você, a morte do Corey me abalou. Pela primeira vez chorei pela morte de uma pessoa famosa, fiquei realmente triste ainda me lembro de como recebi a noticia. acho que você tem razão, é o poder de Glee.


Meu momento preferido de Finn é no final da temporada passada quando ele e Rachel voltam. Minha musica preferida dele é I'll stand by you. Ouvi em repeat na época que ele faleceu.

O lado bom, é que ele era um alivio cômico, então sempre temos momentos felizes/engraçados pra lembrar. Ele de Lady Gaga foi impagável e ali começou um dos melhores relacionamentos de Glee: A irmandade dele com Kurt.




p.s: A magreza da Lea e da Naya tava me dando uma agonia tremenda.

Vanessa disse...

Há boatos que ela tá brigada com Titia Ryan e Lea Michele

Ana Penalva disse...

Eu juro que quando comecei a assistir o ep, eu tinha
certeza de que ñ iria chorar, mas foi os primeiros 5 segundos do ep que as
lagrimas desceram e ali eu tinha certeza, EU TBM FOI SENTIR FALTA DO FINN, nem
que seja pra odiá-lo, mas eu vou!

Durante o ep muita
coisa passou na cabeça, como da primeira vez que Rachel se apaixonou por ele,
com ele cantando no chuveiro, a cena dele fazendo uma homenagem para o Kurt no
casamento dos pais deles “'Cause you're amazing Just the way you are”a.

Assim é Glee, um
seriado que me trás o jeito “Glee” de dizer adeus, aquela forma de chorar e ri
ao mesmo tempo, na hora que vc nem percebe q estar fazendo isso, sentiremos saudades
do Finn/Cory e do futuro todo que ele tinha, gostaria muito de assisti-lo no
cinema e falando quão péssimo ator ele era, mas isso não irá mais acontecer e
como já foi dito ai no texto "There's no lesson
here. There's no happy ending. There's just
nothing. He's
gone." é simplesmente a vida acontecendo da forma muito ferrada e errada
que ela é!

RIP Cory/Finn – Sentirei saudade de falar o quão
irritante ele era

André Gonçalves disse...

Também não consegui não chorar lendo sua review...

Cecilia Carvalho disse...

Acabei de assistir o episódio e compartilho da mesma opinião de que não é um episódio para ser julgado. Mesmo porque me emocionei (leia-se chorei) o episódio todo.
Nunca fui grande fã do Finn, nas duas primeiras temporadas inclusive, o detestava, mas depois ele me conquistou, não sei dizer o momento exato, talvez buscando o Sam, socando o Brody, talvez cantando com a Marley na neve.
Foi muito triste, mas necessário, agora espero que Glee consiga se recuperar desse baque e volte a ser a série que era, mas acho dificil, pelo menos os episódios até agora me deixaram sempre com uma pontada de tristeza.
Enfim Finn e Cory deixaram saudades.

Cacá SS disse...

Só hoje eu tomei coragem de assistir a essa homenagem e foi muito doído. Durante a cena do Kurt, Burt e Carole separando as coisas do Finn eu achei que não ia conseguir continuar vendo. A cena toda traz uma dor tão real, você definiu bem, é de esmagar a alma.

O que mais pesou durante o episódio inteiro foi que eu só conseguia pensar que cada choro ali era de verdade, todos eles realmente perderam um amigo. Eu não consegui encarar nada como ficção. Pra mim tudo o que foi falado foi do Cory, todos os momentos, todas as lágrimas, toda a emoção foi verdadeira.

Finn nunca foi meu preferido, critiquei muito o personagem em temporadas passadas, mas sempre o considerei o protagonista e não imaginava Glee sem ele. Já o via como professor, e gostava desse rumo que ia ser dado ao personagem. Agora é uma ausência com a qual temos que conviver.

Tudo é simplesmente muito, muito triste...

='''(