quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Switched at Birth 2x07: Drive in the Knife


 
Uma questão política.
O episódio dessa semana de Switched at Birth serve como um exemplo. Exemplo de que a série está um tanto perdida com seu núcleo jovem e por isso, os roteiristas atiram para todos os lados, sem nunca acertar um bom alvo. Isso é um problema. Ainda é agradável de assistir, mas os erros vêm numa crescente, dando a ideia de que, depois de resolverem a maioria dos impasses básicos causado pela troca das meninas na maternidade, o assunto se esgotou. Talvez, se a emissora tivesse optado por dividir melhor os assuntos e fazer temporadas de tamanho normal a situação fosse outra, mas é com o que está acontecendo de fato que temos de lidar. SAB sofreu uma sensível queda em sua qualidade. Não há como argumentar.
Talvez o exemplo mais palpável seja a história de Toby. Sempre largado e deixado em ultimo lugar na escala de importância, ele começou a aparecer mais nesse segundo ano, mas não sabem trabalhá-lo bem.  Já havia comentado o impropério do plot da semana passada e a coisa se repete. Toby estava dizendo que amava uma menina na semana passada e agora, já está em banheiras de hidromassagem com uma avulsa, que vem a ser a filha vingativa da concorrente de John ao senado. A coisa se desenvolve do nada e, francamente, leva a lugar nenhum.
O lance mal resolvido de Bay e Emmett está nessa porque obviamente querem manter viva a única boa tensão da série, só que isso está chato e arrastado demais. Emmett se perdeu totalmente, Bay fica fazendo cartazes e suspirando por Noah, com quem ela não tem a menor química e assim, nem mesmo a parte fofa de SAB funciona mais.
Com Daphne e Travis tudo desanda a níveis ainda piores, porque ninguém aguenta mais essa coisa passivo-agressiva de mais um casal sem o menor entrosamento e que fica às voltas com o caso do assalto que não é realmente interessante. E ainda temos Regina voltando ao alcoolismo por causa de meia taça de champanhe. Acho que é tema sério, sim, mas sei lá, não parece digno da personagem que, apesar de ter isso em seu histórico, não convence como alguém que apelaria para garrafas de cachaça para curar depressão e frustrações. A descoberta desse problema voltando, com o flagra de Bay, não é um bom cliffhanger e não cria clima ou vontade de esperar pela próxima semana.
Esse é um momento decisivo para SAB. O roteiro precisa se acertar e voltar a ser o que era antes. Uma série simples, honesta e que fala de vida familiar. Não é preciso muito esforço para criar situações minimamente interessantes dentro desse tema.
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