segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Once Upon a Time 2x13: Tiny


Anão e gigante. Tudo ao mesmo tempo.
As duas semanas longe de Once Upon a Time deixaram grandes expectativas. Será que encararíamos mais um episódio aquém das qualidades da série ou veríamos uma franca recuperação na trama? Para nossa sorte, a segunda opção venceu e voltamos às boas, num episódio que pode não representar muito, em termos de andamento de roteiro, mas que fortalece o que OUAT tem de melhor: a criatividade de contar e recriar certas histórias.
Foi uma agradável surpresa rever o gigante. Voltamos um pouco no tempo e pudemos ver que Tiny era o menor gigante do reino e a ironia é muito bem vinda e bem utilizada. Ver o gigante virar um anão é apenas maravilhoso, ainda mais com a canção clássica da Disney sendo assobiada durante a plantação.  Muito boa a ideia de incorporarem James (o gêmeo megaevil de David) à situação, assim como Jack (o equivalente a João (e o Pé de Feijão) aqui no Brasil), que na história original seria um pobre menino que troca sua vaca por feijões mágicos e descobre um mundo novo e muito maior. São muitas possibilidades que se abrem com os tais feijões, o que deve permitir viagens a novos reinos/realidades paralelas.
A chegada de Tiny à Storybrooke mostra como as coisas estão sendo planejadas. Regina foi rapidamente envenenada por Cora e torço muito, intimamente, para que ela esteja fingindo e para que ela saiba que é a mãe a quem ela deve temer e combater. Claro que a saída de Emma da cidade, levando Henry em sua caçada ao filho perdido de Rumples não ajudou muito, mas concordo com Snow. Emma não tem que consultar Regina com nenhum assunto relacionado ao filho, até porque, ninguém sabia onde ela estava, afinal de contas.
Também foi bom ver mais detalhes sobre o que acontece fora dos limites da cidade e fica provado que Rumples - e qualquer um que decida sair protegido por um objeto encantado – não pode se separar do talismã, sob risco de perder a memória. O principal a notar era o medo de Rumples, impotente e sem magia, numa terra desconhecida e inexplorada. Essa viagem ao lado de Emma e Henry pode e deve render bastante, especialmente se confirmar a teoria mais pungente sobre a identidade de Baelfire.
Todos continuam torcendo para que Bael seja Neal Cassidy, o que mudaria bastante as relações entre esses personagens. É claro que, para que isso funcione bem, terão de nos apresentar uma explicação bem detalhada e condizente, porque afinal, nós já fizemos as contas e o filho de Rumples, nascido antes do pai se transformar no Senhor das Trevas, já deveria ser um idoso ou estar mortinho da silva, isso se considerarmos a linha temporal tradicional. Vale lembrar que Rumples foi quem ensinou Cora Corega o beabá da magia negra e ela ainda era criança. Se hoje a mulher já usa dentadura, a coisa fica difícil de calcular. No entanto, estamos sempre abertos a explicações mágicas bem construídas.
O que tem grande potencial de desastre, no momento atual, é a reação de Belle à perda de memória. Continuo aborrecida com a atuação da moça e com as falas imbecis que ela fica repetindo. Desculpem, mas não faz sentido ela dizer “porque é que todo mundo continua me chamando de Belle?”. Filha, seu nome é esse, goste ou não. Já a parte em que ela questiona a utilização de magia e sua cura milagrosa é muito bem vinda e cabe perfeitamente na situação, inclusive, com o homem que atropelou Hook bisbilhotando. Sorte grande o Gigante Tiny não ter passado na frente do hospital depois de comer cogumelo mágico, não é mesmo? Esses vacilos não podem mais passar pelos roteiristas, porque senão, OUAT vai se tornar uma série comodista e que não se importa com detalhes e, podem acreditar, essas pequenas coisas fazem a diferença numa trama de fantasia. O importante, agora, é que a trama não fique paradona. Recuperei minha vontade de ver Once Upon a Time e nem foi preciso muito esforço.
P.S*Hook sempre seduzindo. Quase topa um ‘três é par’ com Charming e Snow. OI?
P.S*Nunca achei que me divertiria tanto com os efeitos toscos do gigante em Storybrooke.
P.S*Ou Charming é muito forte ou usou magia para tirar Tiny daquele poço com tanta facilidade.
P.S*Palmas para Leroy discutindo o nome verdadeiro de David, James, Charming durante uma perseguição.
P.S*Charming quer voltar para ‘Far Far Away’ sem Emma e sem Henry? Alguém vai ficar solteiro. Snow não vai embora deixando a filha e o neto, podem apostar. Achei até meio insensível da parte de Charming.
Comentários
8 Comentários

8 comentários:

Luciana Horlle disse...

Peguei duas citações de Lost. Belle estava assistindo a Expose no hospital e a companhia aerea que levou Emma e cia pra NY era da Ajira Airlines. Estou certa ou viajei?

Raul Ribeiro disse...

Gostei do episódio! Finalmente um soprinho de criatividade depois dos péssimos últimos episódios.

Adorei a história dos gigantes e o fato de que eles não são malvados, pra variar. E foi uma saída bem legal esse novo pé de feijão que vai ser plantado em Storybrooke. Só não entendi pq todos os anões precisam arar a terra, se só vão plantar uma muda.

Vem cá, quem sai da cidade volta a ter a memória confusa que tinha antes de a maldição ser quebrada, certo? Mas se a Belle e o Rumpels nunca perderam a memória com a maldição, pq sair da cidade faria isso acontecer? Deve ser só uma maneira de limitar os personagens, pq senão a Regina tbm poderia sair sem problemas.

A Belle está mais chata do que já era, e achei a Ruby mais linda que de costume :)

Será que iremos conhecer o Mushroom Kingdom, a terra em que cogumelos fazem mudar de tamanho? Aposto que a sábia que deu o cogumelo para a Jack foi a Princesa Peach. Isso introduziria uma nova maneira de viajar entre mundos: usando os encanamentos de Storybrooke.

PS: Estou parecendo um fã paranoico comentando nas reviews assim que elas saem, mas é só falta do que fazer mesmo. :P

PS²: Ela não apareceu no epi, mas mais alguém acha a Aurora muito parecida com a Meredith Grey?

Priscila De Athaídes Ribeiro disse...

E o nome do livro: A ilha misteriosa.

Cacá SS disse...

Tudo indica que Bael é mesmo o Neal... estou torcendo por uma linda e detalhada explicação sobre essa linha do tempo. Pode até ser algo como o tempo aqui passa mais devagar que em far far away...

A Belle anda insuportavelmente chata! Nunca me incomodei com ela, mas de uns tempos pra cá tá difícil.

E essa história do Charming querer ir embora e largar Emma pra trás? Está me saindo um pai muito do desnaturado. Concordo que alguém vai ficar solteiro...

Camila Oliveira disse...

Não pude deixar de rir da sutileza (sqn) do roteiro de fazer a Ruby visitar a Belle carregando uma cestinha.

Gostei bastante da história do Anton, principalmente por ele agora ser um anão e ex-gigante. Acho que os roteiristas andaram ingerindo cogumelo também. No entanto, preferia que tivessem dado mais destaque ao plot da busca por Baelfire. Sei que vão abordar isso muito provavelmente no próximo episódio, mas não pude evitar a curiosidade e isso até tirou um pouco o meu interesse das outras coisas que estavam acontecendo.

Sempre que Regina aparece eu fico esperando uma fumaça roxa revelando que era a Cora o tempo todo. Também espero que essa reconciliação com a mãe seja só fingimento. Não faz sentido Regininha ter passado por toda aquela barra para impedir o retorno da mãe e até já ter mandado matar a véia, só para depois voltar as boas em dois minutos de conversa. Vou ficar decepcionada se isso tiver sido de verdade.

Achei estranho o modo como o James voltaria tão facilmente para FTL sem nem se importar em deixar a Emma e o Henry. Sério que ele prefere ter aventuras em vez de ficar com a família? Vai ficar solteiro mesmo se não mudar de ideia. A cara da Snow já disse tudo.



Estou achando o plot da Belle desmemoriada e do forasteiro curioso o mais chato por enquanto, mas vamos acompanhar.


OBS.: Por falar em detalhes na trama, não sei como funciona lá nos Estados Unidos, mas como a Emma conseguiu viajar com o Henry, um menor, sendo que legalmente ela não é nada dele? Não é como se a Regina tivesse dado alguma autorização, já que ela nem foi comunicada. Estranho.

Jos_El disse...

Estou trabalhando com essa hipótese sobre o Bael. Em Floresta Encantada o tempo passa mais rápido que na nossa terra. Cem anos lá podem equivaler a dez anos aqui ou algo do tipo.


Espero que o Pinóquio volte e participe da explicação disso. Acho uma pena ele ter sido simplesmente esquecido desde o season finale da primeira (foi a última vez que ele apareceu né?).

Marco disse...

"Mas se a Belle e o Rumpels nunca perderam a memória com a maldição, pq sair da cidade faria isso acontecer?"


Não lembra que a Belle não fazia a mínima de quem era o Rumple, no season finale da primeira temporada? A Belle NÃO sabia quem era :)

Raul Ribeiro disse...

É, pois é, eu só lembrei disso depois que escrevi. Mas preferiria que ela não tivesse perdido a memória dessa vez, pq agora ela tá um porre.