domingo, 17 de fevereiro de 2013

Glee 4x14: I Do


Morrendo de amores por Glee.
Todo dia é dia de professar o amor por Glee, mas essa semana, em que o Dia dos Namorados esteve em alta, torna a exposição desses sentimentos ainda mais propícia. Fiquei completamente apaixonada por tudo o que aconteceu. Os dramas, as músicas, os romances... Esse é um episódio para lembrar, para rever. Um exemplo perfeito de que essa série continua sendo subestimada por muita gente e incompreendida por quem pensa que tudo não passa de um grande clichê.
Para mim, essa 4ª temporada tem sido uma experiência deliciosa e renovadora, em que pude conhecer novos personagens e aprender a admirar alguns dos velhos conhecidos. Nunca imaginei que isso seria possível, nem que (titia) Ryan Murphy tivesse super poderes. Mas ele tem. Ele e a equipe de roteiristas que está cada vez mais afiada e conectada para escrever episódios que exalam humor e cretinice, ao mesmo tempo em que são absolutamente lindos e românticos. Glee é quase um paradoxo. Um paradoxo que está numa sequência impressionante de excelentes episódios.
Não posso deixar de começar meus comentários assumindo uma descoberta impressionante: Sou Finchel desde criancinha. Não dá para contar às vezes em que amaldiçoei Finnado e revirei os olhos para o casal mais chatinho da série, mas minha visão (assim como a de muitos) tem mudado.  Gosto muito do que fizeram com Rachel em NY (salvo exceções pontuais) e gosto também do modo como Finn ganhou perspectiva desde então. Só não imaginava que, um dia, eu assistiria a uma cena deles dois torcendo pelo casal. O ponto alto desse episódio é cena Finchel mais linda do mundo. Finn vai despetalando a margarida, “she loves me, she loves me not” de um jeito tão natural e com tanta química potencializada com Rachel que fiquei pasma. Pasma, boquiaberta, mas sorrindo feito boba e torcendo ao mesmo tempo. Foi uma das coisas mais bonitinhas que já vi em séries assim, doce, inocente e extremamente romântico. Poderia, facilmente, ter descambado para o exagero, mas tudo foi absolutamente controlado. O ritmo, o texto, a atuação. Bato palmas lentas para todos que se envolveram nesse processo, porque foi sensacional.
Aliás, o desenvolvimento desse casal está indo muito bem. A separação e a criação de tramas paralelas foi um alento e, aos poucos, vamos observando o amadurecimento de Rachel e Finn, porque agora eu acredito que sim, eles são a coisa real, o definitivo. Isso fica claro nos diálogos, nos olhares e no fato de que, mesmo com tudo tão confuso, eles se encontram e sabem que se amam.
O mesmo deve acontecer com Will e Emma que tiveram o não-casamento do século. Depois do beijo dado por Finn, a entrada de Sue com aquele vestido de noiva me deu certeza de que ela fugiria. Ri tanto disso que tenho até vergonha de admitir, mas fiquei muito feliz mesmo com o musical alucinado dessa sequência, porque aquilo foi ousado e inesperado. Tão organicamente integrado ao episódio e ainda assim tão diferente do ‘feijão com arroz’ de Glee. A execução perfeita de “Getting Married Today” deveria servir de exemplo para musicais que não são musicais (sobre musicais) por aí. É assim que se faz um número ousado sem precisar forçar a barra e com um resultado positivo.
Também foi impossível não cair de amor por Kurt e toda sua babaquice de ‘é só amizade’. Digo isso porque ele ficou todo territorial quando ouviu sobre o ‘vapo-rape’ que eu chamo de estuprorub na tradução.  Foi extremamente engraçado ver sua feição mudar enquanto dizia “eu e Blaine somos só amigos Tina, estamos nos pegando, mas peraí sua vadia você tocou no tórax do meu homem?”. Foi praticamente isso. E fica também o elogio para “Just Cant Get Enough” e para tudo o que Tina disse de verdades para Kurt. Amando cada vez mais essa linda que espalha gripe asiática para os colegas.
Fazendo parte do “Clube das Recalcadas”, Santanna e Quinn deram um show ao apresentar o shipper Quintanna ao mundo dos Gleeks. Sei que já tinha gente torcendo por isso, mas ver na prática foi fora do normal. Cenas despojadas, divertidas e com muita tensão sexual. As meninas acertaram em cheio e mandaram muito bem em todos os momentos.
Até mesmo a presença de Ali Stroker, como Betty, a sobrinha de Emma, foi bem vinda. Não existe participante de The Glee Project que eu abomine mais, mas enfim, acho que todos os fãs da mocinha realizaram os desejos de vê-la como a garota que, mesmo numa cadeira de rodas, é popular e super bitch. Fantasia revelada por titia Ryan Murphy durante a edição do reality show e que vimos acontecer nesse episódio. Funcionou bem para o momento, mas não é uma história que se sustente muito além de um ou dois episódios. Fica também, bem claro, que a TGP não teve apenas UM VENCEDOR, afinal. Na minha singela opinião, quem deveria ter aparecido é Aylin, nossa querida Turquenguinha ou sei lá, Lily Mae, a gordiva mais linda e poderosa que também poderia fazer par com Artie sem deixar nada a desejar. Mas enfim, são apenas devaneios.
Adorei o modo como o triângulo entre Ryder, Jake Marley está sendo desenvolvido. É tudo bem agridoce. Torço pelos dois meninos, mas Ryder prova que realmente gosta de Marley e que a conhece muito bem. Ela, por sua vez, conhece Jake muito bem e percebe sem dificuldade que tudo aquilo é coisa de Ryder. Um grande impasse, sem dúvida, porque nota-se muita sinceridade em todos os personagens, mas o conflito entre eles é absolutamente inevitável.
Num episódio tão bom, com boas escolhas de roteiro e músicas que criam um clima tão legal, como “We’ve Got Tonight”, não poderia me furtar a comentar as grandes revelações do momento. No meio de tanto romantismo, pétalas de rosas e amor descobrimos que Brody é MICHÊ. Só mesmo em Glee um troço desse aconteceria num episódio de Dia dos Namorados e, confesso, pago uma boa quantia, (vendo todos os meus pertences) por Brody.
O que é mais interessante é pensar que esse homem pode ter que vender seu corpo muito, muito mais se Rachel estiver mesmo grávida. Lógico, porque o filho é dele e não de Finn. Não haveria tempo hábil para dúvida quanto à paternidade que exigisse um teste de DNA feito em programas de auditório. Esse desdobramento, vale pontuar, coloca Rachel numa situação interessante, se pensarmos na história da personagem, deixada pela mãe para adoção, para não atrapalhar sua carreira artística. Creio que seja esse o dilema de Rachel a partir de agora e vê-la ligar com isso promete ser extremamente interessante.
Músicas no episódio:
"You’re All I Need To Get By" - Marvin Gaye feat. Tammi Terrell: Jake (Jacob Artist) e Marley (Melissa Benoist) I Do 
"Getting Married Today" – Company: Will (Matthew Morrison), Emma (Jayma Mays) e Mercedes (Amber Riley) 
"Just Can't Get Enough" - Depeche Mode / The Saturdays: Blaine (Darren Criss) e Kurt (Chris Colfer) 
"We've Got Tonight" - Bob Seger: Rachel (Lea Michele), Finn (Cory Monteith), Kurt (Chris Colfer), Blaine (Darren Criss), Jake (Jacob Artist), Marley (Melissa Benoist), Quinn (Dianna Agron), Santana (Naya Rivera), Artie (Kevin McHale) e Betty (Ali Stroker) 
"Anything Could Happen" - Ellie Goulding: New Directions
Comentários
21 Comentários

21 comentários:

Mayara Bernardeli disse...

vamos acrescentar "bissexual" na lista de coisas que a Quinn já foi nessa série, juntamente com louca, drogada, Queen B, rebelde, vingativa, mãe, cadeirante, apaixonada por sete a cada cinco héteros do New Direction.

vitorsouza disse...

Não gostei do episódio.

Personagens que não sabem o que quer ou quem são, tramas chatas e clichê,um bando de amor platônico e... Rachel grávida, seriously? Storyline batida demais.



ps: Turquenga seria bem melhor mesmo! Mas pelo menos a Ali não cantou

Nahh disse...

Concordo com tudo, tirando a parte de Ally ser a personagem mais abominável de TGP (ela é a segunda) primeiro lugar é de Tyler.

Jonathan Ferreira disse...

Esse episódio foi surreal kkk Muito bom mesmo
Minha única ressalva foi Ali Stroker. A personagem nem foi ruim não, mas meu desgosto por ela é tão grande que me deixa meio cego.
Quanto ao bebê, é mesmo do Brody. Pelo tempo, é impossível que seja do Finn, porque a Rachel vê que está atrasada e até já corre pra fazer o teste. Isso não é coisa de um dia pro outro.

Thiago disse...

Um dos melhores episódios da temporada! Se não o melhor! Só não curti algumas músicas, mas isso é normal.
Ver a Rachel grávida será MUITO interessante. Será que vai ter o bebê, vai dar para adoção, vai abortar?
Quintana... Juro que não sei o que pensar! AUSHUAHSUAHS
Ótima review, como sempre! Sempre as espero após os episódios! =)

Beatriz disse...

Achei o episódio ótimo. Mas Santanna e Quinn se passar do que foi, nada haver. E este plot de Rachel Grávida??? Absolutamente dispensável... parece desespero para correr atras de audiência.

Gab disse...

Quinntana surpreendeu. Parecia que ia ser forçado e totalmente sem sentido, mas foi divertido e até natural. Ótimo episodio. Jayma também foi demais em Getting Married Today.

Cacá SS disse...

Episódio surreal, cheio de surtos e absurdamente bom!

Nem sei dizer qual foi meu momento preferido. Se Kurt revoltadíssimo com o "vapo-rape" de Tina, Sue entrando vestida de noiva na igreja, Quinn e Santanna se pegando, o “she loves me, she loves me not” do Finn... é muita coisa boa pra escolher!

Alô titia, só tenho a dizer que por ter aguentado Ali na série, quero também um episódio com Turquenga!

Ainda como tema o TGP, queria tanto por Ryder no colo... sou apegada ao Blake, e vê-lo com aquela carinha de apaixonado, fazendo surpresas de dia dos namorados sem esperar levar crédito... oin oin oin... <33

João Vitor Baessa disse...

Do tempo que a Rachel foi pra NY, até descobrir a gravidez, será que não pode ser do Finn mesmo não? Porque seria uma bosta muito grande ela grávida do Brody.

pvaz disse...

assim que acabei de assistir, não sabia se odiava ou amava o episódio, foram tantas ditas novidades, mas parece que mesmo assim, glee corre atrás do proprio rabo....sem trocadilhos.....é muita descaracterização de personagens, vamos começar por Kurt.....cadê aquele menino sensível, que se preocupava em não magoar as pessoas, essa estória de "amigos com beneficios", não parece coisa dele.....Quinn, nunca, e digo com certeza, nunca mesmo demonstrou interesse ou vontade de ter experiências homo afetivas, apesar que tenho que reconhecer, que Santana e Quinn serão como casal (se não foi coisa de bebedeira), mas forte que o Brittanna, pela simples personalidade delas, entre tapas e beijos.....rachel toda pudica no quarto com finn, mas dando mais que chuchu na cerca, tanto que pode estar gravida (ou não), e com certeza será de finn, já que no final, se percebe que se passou um mês, e como deve ter sido com finn, o sexo inesperado, que ela deve não ter se protegido, algo que ela jogou na cara de quinn a 1 temporada inteira, ou seja, em glee ninguém aprende com os erros alheios......ela ficar na mesma posição da mãe que a abandonou pela carreira poderia ser interessante em um plot no final da séria, com ela já famosa, pois me frustaria muito, se no fim, o unico personagem que lutou (e se dedicou) desde o primeiro o momento para ser alguém no concorrido mundo artistico, terminasse uma dona de casa feliz com muitos pimpolhos em Lima, seria muito falso.....como todos parecem mesmo gostar de will, o cara é abandonado no altar e todos saem para comemorar, muita solidariedade.....emma ninguém sabe ninguém viu, e olha que os pais da noiva avisaram em alguma temporada anterior......já os novatos, até agora não me despertaram mais simpatia que um episódio de malhação......dizem que unique não apareceu, porque clone não pode se encontrar no mesmo espaço-tempo com o original (mercedes)...kkkkkk......que aliais, a enganaram dizendo que ela poderia ser a nova maria callas.....

Leozinha disse...

Não, ela já está em NY há mais de seis meses (levo como referência a entrada de Kurt no NYADA)...

Emylle Melo disse...

Fazia tempo que não lia uma review de Glee sua Camis, e como adorei ler. Sua review exalta todoo meu amor por Glee. Adorei tudo nesse episódio, principalmente Quinn e Santana, a química das duas é inegável, a cena de Fin e Rachel foi de encher os olhos de lagrimas e torcer mais ainda pelos dois.

Carol disse...

Gente, no final do episódio quando ela tá olhando uma agenda deitada na cama ao lado do Brody o mês é março, mostrando que já passou um mês desde que ela dormiu com o Finn, logo pode ser de qualquer um dos dois.

Leonardo Michel disse...

Pela primeira vez... Discordo quase totalmente do seu comentário!! Serio... Odiei esse episodio!! Além de confuso as cenas rápidas nunca atrapalham como agota... E não era pra ser um episodio da Emma e Will??

Lucas Gomes disse...

glee tá muito chato nessa temporada!!esse ep então..ZZzZZZZZ

Carol Dias disse...

Se ela estiver grávida, o filho pode ser do Finn sim... Há uma passagem de tempo quando ela mexe na agenda e vê que está atrasada, só não ficou muito claro

Felipe disse...

Seria muito sombrio e desnecessário pra série a Rachel engravidar do michê e possível futuro vilão, logo após o retorno de Finchel. A transformação do Finn em cara maduro e responsável, a cena da agenda, não foram à toa...

Felipe disse...

Ah, e se o Brody é michê, com certeza usa sempre camisinha. Já o sexo entre Finn e Rachel não foi planejado...

Bruna disse...

Episódio muio ruim, um dos piores da serie.

Raul Ribeiro disse...

(eu ia postar o mesmo comment que fiz na review do Leozio por preguiça de escrever outro, mas minha net tá tão ruim que a página lá nem tá abrindo, então vou só colocar uma coisinha que lembro de falado)

no epi eu nem me toquei que o Brody era michê, eu juro que achei que ele estava saindo de casa com dinheiro na mão pra pegar alguma puta na rua! (possivelmente uma das travas de Let's Have a Kiki)

Maria Izabel Bell Alves Queiro disse...

oi gente sera que vcs podiam me ajudar a achar o nome da musica que toca durante a cena She loves me/ she loves me not, e o piano.. não consigo encontrar se acharem postem o link e me marquem ou me add no face... https://www.facebook.com/izabelawliet desde ja obrigado