quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Hawaii Five-0 3x09: Ha'awe Make Loa


O caso que Danno sempre pediu a Deus.

Modelos da marca Victoria Secret’s, de lingerie e biquíni, correndo perigo de ser esfaqueadas por um maluco que manda mensagens anônimas. Foi esse o presente que Danno pediu ao papai Noel nesse Natal e ele foi rapidamente atendido. Seja pela presença das moças (ou não), o episódio seguiu muito bem, inclusive porque investiu em duas histórias paralelas que trouxeram resultados bem interessantes. Tão interessantes quanto a tentativa de humanizar modelos e nos dizer que elas também são gente como a gente. Disso eu ri profundamente e encarei como sendo parte integrante do humor no roteiro, porque os diálogos em que exaltam a criação da imagem em detrimento da pessoa real só podem ter sido pensados com esse objetivo.
Apesar de as moças serem bonitas, a atuação ficou na mediocridade (quando muito), mas até que o caso foi divertido, com Danno cuidando sozinho da investigação e até distribuindo tarefas para Steve. Ainda não entendi, porém, como é que ele chegou ao quarto de hotel antes do segurança da sessão de fotos, mas tudo bem. A modelo bonitinha foi salva e Danno não conseguiu nada com isso, além de passes para um desfile, em que pôde curtir o glamour ao lado de Grace. E Steve. E Kamekona. E o primo miúdo de Kamekona. Tudo valendo duas semanas de almoço grátis no trailer de camarão.
Mais uma vez, Max vira destaque do episódio e ao lado dele temos a presença de Sabrina, a caixa de banco por quem ele está apaixonadinho. A história foi fofa e meio trágica ao mesmo tempo, porque a moça acaba sendo baleada, mas tudo acaba bem, com um encontro na lanchonete do hospital, que é o que tem para hoje. Aliás, vale acrescentar que Sabrina foi interpretada por Rummer Willis, a filha (que deu errado) de Demi Moore e Bruce Willis. Nunca entendi como ela conseguiu pegar todas as partes ruins da genética de cada progenitor, se me permitem dizer.
À parte desse romantismo, o que chama a atenção mesmo é a dobradinha de Steve e Kono, que funciona muito bem. Morri de rir com os dois capturando o maluco de saia havaiana, que acaba completamente nu na hora de colocar as algemas. O interrogatório foi bem filmado e complementou bem as cenas de ação e perseguição. Steve, é claro, mostra que é mestre em parkour e salta de alturas absurdas como se nada fosse.
Quando descobrimos que o assassino e articulador do assalto falso ao banco estava doente de câncer, a coisa fica surreal. Imaginem um paciente terminal correndo loucamente e pulando de janelas e muros? Pelo menos a resolução foi interessante e diferente, afinal, no começo é difícil adivinhar que o assalto tão bem arquitetado é apenas fachada para o ‘suicídio do herói’. Aliás, a coisa toda acabou sendo até tocante, com o homem querendo recuperar o respeito da família e tudo o mais. Steve, porém, não esquece que para isso, um crime foi cometido e vidas foram colocadas em risco sem necessidade. Colocar o bandido doente para esperar pela morte atrás das grades era a atitude que eu esperava.
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Nahh disse...

Muito amor por Danno,
as caras da Kono para o
dançarino peladão foram as melhores.