quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Gossip Girl 6x07: Save the Last Chance


 Um, dentre sete.

Parece mentira, mas não é. Gossip Girl conseguiu, milagrosamente, fazer um episódio bacana. Não estou mentindo, não estou louca (talvez esteja), mas o fato é que foi a primeira vez nessa temporada em que consegui me divertir com a série. Esse é o ponto chave. Não estou dizendo que essa semana apresentou roteiro genial ou atuações maravilhosas, mas foi fácil rir das situações apresentadas e de alguns twists muito cretinos. Ninguém aqui está exigindo mais do que isso numa temporada final, mas entretenimento é o mínimo. Dessa vez, a série conseguiu e meu desejo é que continue assim até o último episódio.
Primeira coisinha maravilhosa inventada pelos produtores é que Dan é o novo mestre da sambada na cara. Estava achando o recomeço do romance dele com Serena muito infundado, porque convenhamos, não acho que ele vá ficar com Blair ou coisa assim, mas Dan nunca deixou de expressar que seus sentimentos pela bonequinha de luxo eram mais fortes do que ele jamais sentiu.
A partir disso fica complicado aceitar que, num elevador, ele decidiu que o amor por Blair era ‘pegadinha do Mallandro’ e que sempre foi Serena que ele quis. Como Gossip Girl anda muito ruim e distribuindo plots que começam do nada e levam a lugar algum, todo mundo acreditou que Derena estava de volta. Por isso não posso deixar de gostar de saber que Dan está no auge do mau-caratismo, dormindo com Serena para pegar seus pontos mais frágeis e escrever uma coluna que vai destruí-la. Espero, honestamente, que não seja só teatrinho dele para despistar Georgina, porque é muito chato quando os roteiristas de GG têm um trunfo desses nas mãos e jogam fora sem explorar corretamente.
Não consigo ficar sem rir ao pensar nas habilidades de Balir como empresária. Reparem que o tempo em Gossip Girl está passando em dias, afinal o lance do leilão foi dado como “ontem”. Ou seja, Blair conseguiu, em menos de 24 horas, criar, produzir e montar um evento de lançamento para sua linha de roupas escolares. Isso sim é iniciativa! Uma coisa assim levaria pelo menos um ano, e estou sendo muito boazinha com a questão do tempo. Exige planejamento, antes de qualquer coisa e nunca poderia ser realizado em menos de um dia. Em seis meses, talvez, com dificuldade, mas esse é só um detalhe (ou tremendo erro bizarro, cada um entende como preferir) e o importante mesmo é que ela conseguiu o que buscava: provar seu talento e ser sucesso de críticas e vendas.
É aí que a coisa entorna. Blair vai atrás de Chuck, cheia de amor para dar e o moço, mais uma vez a rejeita, simplesmente porque alguém não o deixou brincar com a bola no play. Chuck é ridiculamente imaturo e diante das dificuldades, sempre aparece com esse mimimi de que não pode ficar com Blair por variados motivos. Vocês que defendem Chair precisam admitir também. Chuck é e sempre foi o maior empecilho para o casal. Não vai poder colocar Bart na cadeia? Siga em frente, esqueça, vá ser feliz com a mulher que você ama. Mas, não. Chuck sempre precisa ser melodramático e dizer que tudo é impossível.
E no final das contas, a culpa pelo que aconteceu é de Rufus. Chega a ser surreal o modo como ele continua dando vantagens para Lily, uma mulher que convenientemente o despachou quando o marido mais rico ressurgiu dos mortos. Quando Ivy pinta Lily como a pior criatura do mundo, não é difícil de acreditar.
Aliás, só mesmo Ivy para achar que William gosta dela. O homem até encosta nela com nojinho e seu objetivo é e sempre foi reatar com Lily. Não sei qual a fixação desses homens com uma mulher que praticamente merece o título de viúva negra, mas sem a parte do assassinato. De qualquer forma, essa parceria gatuna serviu para mais risadas, afinal, só uma pessoa extremamente burra sairia para almoçar e beijaria o amante no meio da rua, quando tem um plano megaevil em andamento (e uma das partes do plano é enganar Rufus com promessas de amor).
Outra coisa que valeu a risada foi a expressão facial de Nate, evidenciando derrota e arrependimento. O que ele queria?  Deveria ter aprendido com o exemplo do pai que maquiar dados financeiros nunca acaba bem. Agora vai ser putinha de Bart Bass.
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Babs disse...

Também ri muito com a produção surrealmente rápida da linha de Blair... Me lembrou o "How to make it in America", onde os caras ficam duas temporadas pra conseguir vender umas camisetinhas...hehehe


A sambada do Dan na Serena me parece a única chance de um final digno pra Gossip Girl... a ver... fico na torcida...

Celina disse...

Também ri com esse episódio. Não consegui não dar uma risada com a burrice de Ivy. Fico feliz que Blair tenha alcançado o sucesso que tanto desejava, o "detalhe" de ter sido da noite pro dia pode ser deixado de lado, para um público que estava curtindo os episódios até agora nem devem ter percebido.

Se Dan realmente tiver sendo megaevil e vá escrever um capitulo pra fuder com a Serena eu baterei palmas para esses roteiristas preguiçosos, espero muito que esse seja o caso, porque para mim o que mais valeu nesse episódio foi tal possibilidade, se for tudo teatro para Georgina não encher o saco, além de preguiçosos os escritores são burros, só querendo agradar os fãs de Derena, o casal mais chato para mim de Gossip Girl.