E todo mundo faz de conta que não sabe por que Catherine foi
chamada para depor.
Parece mentira, mas estamos bem próximos do final da 1ª
temporada de Switched at Birth. Faltam apenas três episódios agora e é por isso
que o julgamento do hospital no caso da troca das meninas virou o foco central.
Lógico que Bay e Daphne continuam aprontando por aí, mas todos estão envolvidos
nesse momento dramático, com os nervos à flor da pele.
Apesar de tudo, ainda dá para rir bastante das sequências no
tribunal. Além de Bay e Daphne brigando por linguagem de sinais ainda ganhamos
o maravilhoso depoimento da enfermeira apocalíptica, que largou o emprego
porque achava que códigos de barras para identificar bebês é coisa planejada
pelo Capiroto.
Essa mesma criatura aparentemente insana, no entanto, acabou
trazendo uma dica e tanto: Tiffany’s. Outro caso de meninas trocadas pelo mesmo
hospital, mas que não ganhou repercussão por ter durado apenas nove dias. E aí
mesmo que entra o trunfo do hospital. Catherine não sabe por que foi chamada
para depor, mas nós sabemos: simplesmente porque ela não notou nenhuma
diferença em seu bebê. Não que isso faça dela culpada por algo, mas é o
argumento que vai aparecer no próximo episódio. Inclusive por ser esse o tema
da conversa de Catherine com a mãe de uma das meninas Tiffany.
Se isso já não fosse preocupação o bastante, Catherine ainda
tem de encarar o que Bay anda aprontando. Não estou defendendo quem “pega
dinheiro emprestado” do cofre, mas pelo menos Bay falou a verdade. Sim, falou
porque seria pega, de qualquer maneira, mas dou esse descontinho. O problema é que o descontinho de Bay vai
para as cucuias quando ela assume que a bronca de John e Catherine é por ela
não ser filha biológica do casal. Como assim? Ela é tratada exatamente como se
fosse filha deles (e é, foi criada pelos dois), mas quando alguém precisa de
uma desculpa, qualquer coisa serve.
Sempre ensaiaram essa “revolta” de Bay e recuaram, só que
decidiram que agora é hora de bater nessa tecla. Arrumaram qualquer pretexto para
Bay fugir de casa e ir morar no muquifo de Zarra, o que é inaceitável depois do
lance da cadeia e da fiança. Bay está precisando de uma boa surra no lombo para
largar de ser besta. O alerta dela deveria ter vindo quando se viu pedindo
ajuda e se comparando com Simone.
Daphne, por sua vez, revela que não é mais “vegetal” e que
está pronta para comer grilos e outras iguarias proporcionadas pelo corpinho de
Chef Jeff (conhecido como pedochef). Melody, contudo, percebe o “perigo” e quer
que Daphne fique longe dessa relação. Verdade seja dita, ela usou argumentos
bem válidos e não pareceu recalcada ou coisa assim. Só que Jeff é o primeiro
namorado de Daphne que realmente combina com ela e ninguém quer que isso seja
destruído tão cedo. Temos aí mais três semanas com isso, pelo menos.
Gostei de ver que investiram em algo um pouco mais sólido
para Toby e Emmett, meio largados de lado desde a traição com Simone. É legal ver a tentativa de formar uma banda e
ver Toby fazendo algo além de passear pelo cenário e, com essa possibilidade de
romance que acaba de surgir, temos mais um pouco de esperança para o
personagem. Emmett, é claro, já disse que não desiste fácil e continuamos no
aguardo de E-Bay.
Depois do depoimento de Angelão, prevejo até uma recaída de
Regina. Ninguém mandou o bofe da galeria fazer mimimi. O marido falso de Regina
é apenas Angelo e, sendo assim, a consumação da coisa toda vira quase
obrigação.