A moda do permanente voltou.
Como era de se prever, essa
semana foi muito melhor do que a anterior em Parks and Recreation. Episódio com
boas doses de humor e situações muito engraçadas, sem deixar de lado aquela
dose de educação e política que tem se tornado bastante usual. É claro que o
jogo que rola nos bastidores de cada votação legislativa, aqui, foi uma
situação exacerbada.
Como não gargalhar com Leslie
tendo que trocar voto por cocô. Foi praticamente isso. O que fica provado é que
um bom lugar para liberar o número dois pode valer muito, mas Leslie não vai
poder fazer acordos desse tipo sempre que quiser passar uma lei que interesse à
população. De qualquer forma, em época de eleição, toda a movimentação desse
caso faz a gente pensar no quanto os políticos estão realmente trabalhando pelo
povo ou por si mesmos.
Fora dessa batalha pela lei do
piscinão de Pawnee (e o maravilhoso renascimento do permanente!), a ideia
mirabolante de Chris acabou rendendo mais do que o esperado. Primeiro porque
ver Jerry se matando para atender ligações sérias de verdade é muito bom, mas
isso melhora quando Donna está ali, lendo “50 Tons de Cinza”, ovulando muito
com outras fãs dessa fanfic de Crepúsculo que virou livro, em pleno telefone.
O que supera qualquer outra coisa
é a iniciativa de Ron – Fucking-Swanson em tapar buraco de rua. Gostei da
atitude dele que não apenas fez o serviço, mas soube ser sedutor durante o
processo todo, mostrando que, ainda por cima, é uma bela princesa. Um beijo
para o gênio que criou essa cena da maquiagem. Ela é simples e sensacional.
Lógico que Andy entraria na brincadeira, sendo uma criança grande, mas Ron?
Pelo menos valeu a pena e ele levou para cada a “Xana da Xena”. Os fortes vão
entender a referência.
Dessa vez até a dobradinha de
April e Ben foi muito boa. As cenas de Washington não têm sido lá essas coisas,
mas como não amar a fanfic (moda no episódio) de Star Trek escrita por Ben e a
linda sacaneada final que ela dá em April, fazendo-a provar do próprio veneno? Claro
que a fiquei curiosa para ver a Road Trip recheadas de músicas que envergonham
qualquer um, especialmente aquele que identificaram a maravilhosa canção
daquele mix (não que eu tenha reconhecido, jamais...). De qualquer forma acho
que esses dois inventaram a primeira Road Trip parada, porque eles passaram por
todas as agruras de uma longa viagem (calor, fome, música ruim, conversas
bizarras), sem, no entanto, poderem desfrutar do destino final.
P.S*Palmas para Tom e o Clube do
charuto. Mas ele não gosta de charuto.
P.S* Ann não fez a menor falta.