domingo, 30 de setembro de 2012

Fringe 5x01: Transilience Thought Unifier Model-11


Fight for the future.


É muito estranho começar a falar de uma Season Premiere de Fringe pela última vez, mas cá estamos nós. Satisfeitos, até certo ponto, porque a história que acompanhamos nos últimos cinco anos e que vimos crescer promete ter um final digno e planejado, só que ao mesmo tempo, ainda temos aquele frio na barriga, afinal, é meio que impossível não criar nenhuma expectativa em relação ao fechamento da série.  Fã que é fã não quer só a promessa de fim que apare arestas e amarre todas as tramas, nós queremos mais. Queremos emoção e queremos ter o direito de falar com a boca cheia: “Foi foda”. Não é pedir muito, não é mesmo?
A coisa mais engraçada é, talvez, assistir sem medo do cancelamento. Já sabemos que vai terminar, então, não existe mais aquele estresse, aquela tensão maldita que nos assombrou nos últimos dois anos, principalmente. Sinto que esse é o momento de aproveitar e curtir tudo, até o último segundo. Pelo menos é isso o que pretendo fazer, já como forma de preparação para minha depressão pós-Fringe. Mas deixemos essa saudade antecipada de lado, porque tem uma Premiere inteirinha para comentar.
Fringe voltou muito bem. A série está focada e tem um objetivo a cumprir, por isso, o episódio veio sem enrolação e foi direto ao ponto. Apresentou novos detalhes à trama introduzida no episódio 4x19 “Letters Of Transit” e mostrou mais do novo cenário em que estamos inseridos: 2036. Essa ideia é ótima. Já sabemos, em linhas gerais, tudo o que acontece nos 21 anos que separaram Etta de sua família e, como não há muito sentido em embromarem no assunto da gravidez de Olivia, a melhor opção é fazer o salto temporal e continuar a série de um ponto que seja realmente interessante.
Tudo isso foi feito preenchendo algumas lacunas para o espectador. Na temporada passada não sabíamos nada sobre o paradeiro de Olivia ou o motivo pelo qual Etta não havia sido “amberizada” com seus familiares, mas as explicações, simples e diretas, vieram logo. A cena que abre o episódio e que parece um sonho de Peter é, na verdade, um pesadelo bem real. Uma lembrança do momento em que os humanos viram o planeta ser invadido pelos Observadores, o tal Expurgo, citado anteriormente. Nesse exato ponto é que a separação começa, já que Etta se perde no meio da invasão.
É aí que começa o drama de Peter, que fica obcecado por encontrar a filha a ponto de deixar Olivia de lado, afinal, apesar de tudo, ela jamais deixaria de cumprir sua missão como agente da Fringe Division, saindo em busca do objeto que dá título a esse episódio, traduzido como Unificador de Pensamentos Modelo 11.  Como o perigo estava (e está) por todos os lados, a solução de Olivia, sozinha em NY foi utilizar o dispositivo de âmbar. Walter fez o mesmo com o pessoal do laboratório e assim, todos chegam a 2036 inteiros e bem conservados. No lugar de Etta eu passaria por um trauma de identidade, tendo pais que não podem ter 10 anos a mais que ela, tecnicamente falando.
Como dá para notar, tudo se encaixa e tudo faz perfeito sentido, mas acredito que ainda saberemos mais sobre tudo isso e sobre como Etta sobreviveu sem a família, por tanto tempo. Se ela não lembra nem de um passeio com Walter, num carrossel, como poderia saber quem eram seus pais?
A jogada dos ciganos do âmbar foi muito interessante e nos levou sem mais delongas até Olivia e a um velho conhecido: Markham. O homem dos livros, que sempre teve informações preciosas sobre o manifesto das Primeiras Pessoas revela sua paixão por Olivia e, segundo consta, vem para acrescentar alguns detalhes da mitologia da série nessa temporada final. É nessa hora que ganhamos duas referências literárias. A primeira com “A Bela Adormecida” e a fantasia de Markham de que despertaria Olivia de seu sono e ela se apaixonaria por ele, depois, com o autor que mais contribuiu para a trama de Fringe, Isaac Asimov. Já falei dele e de seus livros algumas vezes por aqui, mas foi lindo ver a série honrando sua fonte de inspiração.
Aproveitando que âmbar é o assunto, fico querendo entender o lance com William Bell. Sim, as armas que matam Observadores são uma versão daquela mostrada em “Brave New World”, mas se em “Letters Of Transit” ele ainda estava no âmbar, tanto que Astrid guarda a mão do dito cujo numa bolsa, como é que Bell poderia ser aliado de Foster, o tal chefe de Etta, que foi descoberto por Windmark? Fico no aguardo de uma boa explicação lógica, já que o paquerinha de Etta, inclusive mostra as fotos de Belly no âmbar.
Uma das cenas mais fortes foi a da tortura de Walter. Mais uma vez, John Noble mostra que é um ator fenomenal e que não recebe os méritos que merece por seu trabalho, mas não deixo de lado a atuação de Michael Kopsa como Windmark, porque a frieza dele e as expressões faciais (ou falta de) na sequência toda é realmente de dar arrepios. Mais uma explicação direta vem daqui.
Sabemos que September, de alguma forma, colocou o plano que salvará a humanidade, fracionado, no cérebro de Walter. Por isso Olivia precisava buscar o Unificador de Pensamentos, mas a coisa toda não poderia ser tão simples. Mais uma vez Walter precisa lidar com a perda de sua memória e de sua capacidade cerebral, mas acredito que a chave de tudo esteja na música. Com tantas citações assim e com o óbvio desprezo dos Observadores por algo que são só “tons, ritmos e vibrações harmônicas” minha teoria principal é a de que Walter será capaz de recuperar e reorganizar o plano por meio da música. Inclusive, já houve episódios nas duas primeiras temporadas em que Walter utiliza a música como recurso para ativar sua memória recortada pela perda dos pedacinhos de seu cérebro.
Vale citar que já existem teorias que dizem que Etta seria a chave de tudo e o fator definitivo par a recuperação da memória de Walter, mas não vejo muito sentido nisso, pelo menos por enquanto. Há quem diga que September também plantou o plano na cabeça de Etta, afinal, eram as imagens dela que Walter tentava proteger em sua mente. Pode ser exatamente isso, mas agora ela já é um grande alvo dos Observadores.
Etta é colocada como um símbolo de esperança.  No comecinho do episódio ela está assoprando um dente de leão seco e a cena final, em que Walter é atraído pelo reflexo dos CDs (olha a música aí de novo) exatamente como Belly o atrai em Lysergic Acid Diethylamide (3x19), ele observa um dente de leão nascendo em meio aos escombros. O que é interessante, já que o ar está sendo dominado pelo monóxido de carbono e Windmark afirma que “nada cresce em terra seca”. Walter escuta música novamente, vê o dente de leão e a impressão que fica é a de que, embora o plano de destruição dos Observadores esteja pouco mais de 20 anos atrasado, ainda é possível ter esperanças.
É bizarro pensar que por muito tempo, sequer cogitamos os Observadores como vilões da série. Talvez por September parecer sempre tão amigável, a imagem desses humanos do futuro tenha ficado mais positiva do que deveria. Só estou esperando que nos expliquem bem direitinho porque Peter tinha de morrer (nos dois universos) e porque September o julgava tão importante. Seria porque sem Peter nunca haveria Etta? Essa temporada, como se pode notar, vem com imensa responsabilidade, porque somos curiosos e queremos mais do que fatos avulsos que não conectam nada.
Só para não deixar de citar mais alguns pequenos detalhes, temos uma profusão de borboletas em diversas cenas e até a aparição de um cavalo marinho. Uma palavra escrita numa parede jê começa a tirar o sono dos mais fanáticos: Fátima. O nome é muito ligado a histórias religiosas, como a da Profecia de Fátima para as três crianças pastoras em Portugal. Tenho lá minhas dúvidas sobre Fringe utilizar uma referência assim tão avulsa, mas quem sabe? Há também a história de Fátima como filha de Maomé, que de islâmica se converte ao cristianismo, sendo uma espécie de ponte entre ideias conflitantes. Até faria sentido dentro da proposta dessa temporada, mas a palavra pode ser apenas um easter egg para algum conteúdo do próximo episódio.
 
Infelizmente tiraram toda a graça da caçada semanal ao Observador escondido, mas tudo bem, tentarei superar. Temos também símbolos muito parecidos na camiseta de nosso velho conhecido Mr. X e na marca registrada do “governo” dos Observadores.
 
Também quero elogiar os cenários, muito bem feitos e que realmente passam uma sensação apocalíptica, com tons de cinza bem depressivos, que inclusive é a cor dominante na abertura. Já havia feito a análise das palavras contidas nessa abertura para “Letter Of Transit”, mas não custa repetir e relembrar, porque os Observadores querem reduzir os humanos em todos os sentidos, inclusive em tempo de vida, que caiu para 45 anos.
 
Tudo começa com a explosão do Big Bang e vai passando por neurônios, até uma multidão de pessoas dentro de uma prisão. As palavras que aparecem são: Comunidade, alegria, individualidade, educação, imaginação, pensamento privado, propriedade, livre arbítrio, devido processo, liberdade.
 
 
O Glyph Code da semana é DOUBT, significando dúvida ou incerteza. Não encontrei uma mensagem muito clara nesse código. Talvez ela esteja ligada ao futuro da humanidade ou apenas é uma referência direta a incerteza de que Walter um dia relembre do plano de September.
 
P.S*Torcendo pela aparição de Gene e September, bem vivinhos.
P.S* Emocionante a cena em que Olivia conhece Etta adulta. A conversa com Peter, sobre as decisões que os separaram, também foi muito bonita.
P.S* Anotem aí, mais apelidos de Astrid: Aspen e Afro.
P.S* Quem ficou com vontade do palito de ovo? Comida punitiva e futuro miserável me fizeram soltar uma gargalhada.
P.S*Saudade do pessoal do lado B. Confesso.

P.S* Quero ver quem vai ser idiota a ponto de continuar dizendo que "Letters Of Transit" foi episódio filler e desnecessário na Season 4.
Comentários
20 Comentários

20 comentários:

Flávia de Souza disse...

Esse ep. foi sensacional, a unica coisa ruim que eu vejo é o clima de despedida que inevitavelmente já chegou!
Triste saber que essa é a ultima temporada de Fringe! Muito triste!!

Saudade do pessoal do lado B e do Lincoln.

Welington Araújo disse...

Pra falar a verdade, não gostei tanto do episódio. Os cenários estavam impecáveis, as atuações foram escelentes, a trama está sendo desenvolvida de uma forma bem articulada, mas pra mim, faltou aquele momento de tensão, em que eu torço para que algo dê certo, ou que eu fico louco ao descobrir um detalhe novo na mitologia da série. Eu sei que isso pode me fazer parecer um velho viúvo assistindo TV entediado, mas pra mim, acho que as tentativas de emocionar acabaram sendo inúteis.
Gostaria que a série lançasse mais alguns mistérios, e não fosse apenas uma sucessão de respostas.

Guilherme disse...

Review linda e indispensável para qualquer fã que queira compreender mais essa nossa série linda. Desabafo Camis: eu até hoje não entendo a burrice das pessoas que julgaram "Letters Of Transit" como um filler avulso, simplesmente não entendo, mas os produtores mandaram essa última temporada para os haters.
Acho que o lance que o paquerinha de Etta mostrou a ela faz referência ao Agente Foster ter sido encontrado no âmbar junto com o Bell, logo julgaram que ele trabalhava como espião para o cientista, foi o que deu a entender quando vi a cena.
Você apontou aqui o que provavelmente explica o motivo de Peter ter desencadeado boa parte da trama de Fringe, ele tinha de conhecer Olivia para Etta nascer, ai que isso é lindo demais.

P.S.: Volta Gene! Aparece mais uma vez pessoal do lado B!

Raquel Alves disse...

Eu vi Fringe toda em julho, então não passei por esses perrengues todos dos fãs em relação ao cancelamento, mas esses dois  meses de espera já foram o bastante.

E Fringe voltou em alto nível, mais um excelente episódio.
Fiquei emocionada no reencontro do Peter com a Olívia e dela conhecendo a filha já adulta, tudo muito lindo (chorei).

Destaque também para a trilha sonora mais um vez, quando apareceu aquele observador a primeira vez no episódio e tocou um música tão sinistra que deu mais medo ainda dele.

Não sou muito de fica fazendo mil teorias, mas acho que DOUBT tem haver com a Etta, não sei explicar exatamente o que, mas há algo nela que me soa estranho, talvez ela mesma não saiba ainda.

*A Etta parece com a Olívia, mas é a cara mesmo da Gwyneth Paltrow.
*E eu que não gostava da Bolívia no começo, to com saudadezinha do lado B tmb.
*Fringe é ótima, mas John Noble e mais ainda, são poucas as séries, filmes, novelas... que nós vemos ser protagonizadas por artistas com mais de 60 anos, e ele não foi escolhido pra isso atoa, que ator sensacional, se Fringe merece ser reconhecida ele mais ainda. 

LucyQuaia disse...

Filhos da mesma idade dos pais ou muito mais velhos estao na moda huahuahua Fringe,OUAT e DW estão ai pra provar

Episódio muito baum e Review maravilhosa como sempre

Cecilia Carvalho disse...

A mistura de emoções me guiaram por esse episódio, a alegria de pela primeira vez acompanhar a season premiere de Fringe e a tristeza por ser a última. E enfim a certeza de que é a série mais fantastica que ja acompanhei. Acredito que o episódio foi bem coerente e emocionante. Uma que me comovou mt foi a do Walter e de Afro no momento de resgate, sem falar da admiração do Peter e da Olivia em acompanharem a pessoa que Etta se tornou. 

Fernando Miaise disse...

Muita saudade do lado B!!! Nossa to torcendo muito para Gene ainda estar presa no ambar e que possammos reve-la em breve, ja bolei ate o plot " eles precisam incubar alguma cura ou algo em um bovino e eles estao quase extintos no mundo dos observadores ai o grupinho tem q resgatá-la do ambar " ahahahhaha viajei muito nesse momento

Anônimo disse...

Excelente episódio! September disse q o filho de Peter e Bolívia não devia ter nascido, q o Peter deveria ficar com a Olívia daqui, certamente pq Etta, filha de pais de universos distintos,deveria nascer. Etta é a chave de tudo. Ela deve ter algo importante para a humanidade ou para os observadores.

Rafma Salander disse...

Ótima review, Camis. Adoro a forma como você facilita muitas coisas pros seus leitores para compreender melhor a série (como o fato de que eu nem havia me tocado da flor nascendo, sendo que o Windmark disse que nada nascia do chão).

Aliás, aquela cena em que eles vão até o mercado negro para encontrar a Olivia lembrou bastante o cenário do filme Blade Runner de 82, dirigido por Ridley Scott (O mesmo diretor do clássico Alien e também produtor executivo de The Good Wife). Isso reforça ainda mais na cena em que Walter vê uma mulher de quimono, uma das figuras mais lembradas do filme.

Enfim, acho que Fringe voltou muito bem e conseguiu me empolgar de um jeito que só a terceira temporada havia conseguido. Espero, realmente, por uma temporada épica.

Gustavo de Castro Ventura disse...

Brother, se começar a lançar perguntas agora, o que vai ter de gente chorando e dizendo que não teve as respostas não vai ser brincadeira...

Bruna tavarez disse...

Sensacional, sou suspeita pra falar de Fringe, pois amo essa serie como jamais amei outro por ai. Gostei mto desse episódio, CHOREI mto, com a Olivia conhecendo a Etta, com Peter falando com Olivia, com Walter sofrendo sendo torturado (Diga-se de passagem que atuação linda de JN) e chorei no final . Não aguento de curiosidade dos próximos episódios,. 

Carlos Figueiredo disse...

O episódio foi excelente, mas não conseguir me emocionar. Acho que foi pelo  trauma do cancelamento, ou outra coisa, já que aconteceu a mesma coisa com o episódio de DW da despedida Ponds. De qualquer forma, fico muito feliz pq parece que Fringe vai conseguir fechar tudo, mas ainda muito puto por não termos mais temporadas (ia dar pra explorar tanta coisa).

Camilla Gois disse...

Fiz maratona de Fringe em 2 meses e que série ótima não sei porque demorei tanto pra assistir mas obrigada pelas inúmeras vezes que você recomendou nos podcasts resolvi dar uma olhada e não me arrependi virou com certeza uma das minhas séries favoritas.

Sobre o episódio nos deram algumas respostas e deixaram muitas perguntas como sempre, amo isso.

Eu li outra review :http://www.tv.com/news/fringes-season-5-premiere-the-future-is-dandylion-29677/

E o cara lançou uma dúvida que me deixou encucada, quando Olivia reencontra Etta ela afirma que não a vê desde os 3 anos e Etta diz que pensou que ela tinha 4 anos, talvez essa conversa não seja por acaso, será que ela é mesmo quem diz ser?

Sobre a arma que mata os observadores não acredito que William Bell tenha criado ela, me lembro dessa arma ser usada pelo Peter no episódio 2x8 August acho que foi a Massive Dynamic que ficou com a arma pra estudar devem ter simplesmente produzido mais.

* John Noble fantástico.

* No próximo episódio vão voltar no laboratório quem sabe Gene esteja lá.

Welington Araújo disse...

De forma alguma eu gostaria que a série se tornasse na nova Lost, com mais perguntas que respostas no final... A única coisa que eu gostaria é que o clima de mistério e cheio de incertezas não se perdesse.

Jefferson Carvalho disse...

Mano, como uma série tão boa como Fringe pode estar na sua última temporada? Enquanto séries caricatas por ai, vao pra sua nona, décima temporada .....
É de partir o coração ...
Como a Chamis disse, foi exatamente isso, pela primeira vez eu pude assistir um episódio em que nao me preocuparia se essa história incrível teria um fim digno ( o que acredito que terá).
O velho Walter tá de volta, apesar de ser ruim pra ele, foi uma alegria ver seus gestos e expressões exageradas de volta (s2).
SInceramente, eu achei a Etta muito fria em relação a tudo isso (não que a atriz seja ruim, pelo contrário, pela promo do 2 ep dá pra perceber que esse comportamento faz parte da personagem).
Enfim, a grande espera valeu a pena, os 40 minutos mais rápidos de toda a minha vida. Não sei se fico triste pelo fim, ou feliz por resolverem dar um fim digno pra essa série que marcou tanto a minha vida.
#musicisthekey
 

Lara_Rib disse...

Confesso que era mais uma das muitas pessoas que estavam aborrecidas com Fringe, mas fico feliz de não ter desistido da série. Esta season premiere remediou minhas muitas incertezas e me deu boas esperanças que Fringe possa promover o fim decente que todos esperam.
Quanto ao episódio, concordo que Etta vai se revelar como peça fundamental para salvar o futuro. Vendo a cena (muito impressionante, para falar a verdade) em que o observador tortura Walter para retirar as informações do plano, e que ele tenta a todo custo proteger a imagem de Etta, lembrei do episódio da temporada passada em que September revela a Peter que ele estava no lugar certo e que a realidade que ele conhecia precisava se apagada por que ele precisava ter o filho com  a Olívia certa.
Quanto a Etta, essa garota é bastante estranha, ela tem influência em todos os grupos do novo regime dos Observadores, tanto no governo, como na resistência. E ainda fica na minha cabeça o fato de que os Observadores não podem entrar na mente dela (revelado no epi. “Letters Of Transit”) e esta é a maior arma de dominação dos Observadores contra os humanos comuns. 

Lili disse...

Na hora eu pensei a mesma coisa sobre esta confusão de anos, mas no fundo acho que não tem nada haver, seria muita sacanagem Etta não ser quem diz ser. 

sorayaestrela disse...

O eps foi muito bom e acho incrível como vc consegue perceber várias coisas no eps. Eu nunca iria reparar naquela parede escrito "Fátima" nem que visse o eps 1000x. Deve ser por isso que quase nunca achava o observador.

Eu ainda não tenho nenhuma teoria, mas o fato é que não confio em ninguém que não seja da Fringe Division. Até a Etta as vezes coloco um pezinho atrás. 

Também estou com saudades do lado B e nunca entendi alguém dizer que "Letters of Transit" foi um eps filler. 

Ahh sobre a Etta entrar em crise por ter pais com quase a mesma idade dela, ela poderia ir fazer terapia com a Emma de OUaT. rsrs

Lussianno disse...

Sobre a história da Etta ser decisiva, eu lembro da máquina da terceira temporada em que era preciso o Peter e a Olívia para fazê-la funcionar. E o dispositivo que aparece no holograma me lembrou essa máquina. Então, não seria a Etta, por ser filha dois 2, apta a "operar" sozinha essa nova máquina?

PS.: O episódio inteiro foi uma ode à música - e eu, como um cara de música como o Walter, não pude deixar de me emocionar. Aquela cena final foi um dos encerramentos mais foda que eu já vi. De qualquer mídia, qualquer obra. Da forma que o episódio foi conduzido até aquele momento, a Fotografia foda, atuação nem preciso falar e a música tb muito bonita. Me diga quem não vai lembrar de Fringe agora quando começar a tocar aqueles acordes iniciais inconfundíveis rs?? Enfim, Fodasso e Classudo!! They're back o/

PS2.: A tradução com a música http://letras.mus.br/yazoo/43463/traducao.html

Anderson Alves disse...

P.S* Quero ver quem vai ser idiota a ponto de continuar dizendo que
"Letters Of Transit" foi episódio filler e desnecessário na Season 4.

DISSE TUDO!