sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pretty Little Liars 3x05: That Girl Is Poison


Tabuleiros de xadrez que viram bandejas. A coisa mais interessante desse episódio de Pretty Little Liars.



-A(lerta) vermelho! Pretty Little Liars, a série mais crocante e absurda dos últimos anos, está conseguindo fazer o inimaginável: ficar chata para caramba. É um problema grave, uma vez que o maior motivo para se acompanhar essa deliciosa trama sem pé nem cabeça é justamente o nível máximo de diversão proporcionada. Ninguém aqui está pedindo coerência e continuidade, todos nós, fãs da série e membros do –A Team queremos apenas algo que nos entretenha, sem maiores compromissos ou exigências. Infelizmente, chegou a hora de assumir que PLL está em seu momento mais fraco, deixando a desejar e fazendo dormir até quem injeta adrenalina na veia.
Estou dizendo isso não apenas por mim. Numa rápida pesquisa nas redes sociais não encontrei ninguém, em absoluto, que esteja feliz com a temporada ou com esse último episódio. Pretty Little Liars está ruim até para quem gosta de série ruim, encaremos os fatos. A coisa vai tão mal que nem mesmo –A está encontrando ânimo para criar comidinhas malignas e mandar SMS’s bacanas.  Talvez esse seja um dos pontos principais. Sem a onipresença de –A e seus planos de destruir as Liars tudo vira um grande marasmo.
Convenhamos que a festa de aniversário de Jenna não serviu nem pra gente rir. Talvez um pouco, afinal, o uso de chapéu e adereço de cabeça espalhafatoso era obrigatório, isso sem falar no fato de que essa criatura estava fingindo ser cega até ontem. Adorei a explicação furadíssima que deram, usando o diálogo entre Spencer e Tobinha para justificar a astúcia de Jenna. Tobinha, coitado, aparece para tentar uma safadeza com a namorada, mas o voto de castidade de Spencer continua, e a conversa entre eles fica nesse espectro sensual, em que, entre beijocas, desmascaram o caráter da cega que mais enxerga no mundo.
Não podemos esquecer que Spencer também está bancando o Sherlock, invadindo o e-mail da mãe, discutindo com o detetive avulso que comeu a mãe da Hanna e descobrindo pistas bizarras em pulseirinhas de hospital. Spencer é mesmo um arauto da perspicácia. Deduziu que a mãe de Garret, em coma, não poderia ler o cartão (CEJURA?) e por isso haveria uma mensagem encriptada no quarto da UTI. Elementar, meu caro Watson. Só que não.
De volta à maravilhosa festa onde até cegos podem ver, temos Emily e todo o drama com Paige. Alguém me diz por que Emily é tão dedinho podre na escolhe de suas peguetes? Essa moça aí tentou afogá-la, mas tudo bem. Literalmente águas passadas. Agora que Maya morreu, é hora de tentar arrumar outra namorada, nem que seja uma já usada e meio pancada das ideias, porque Paige não fica dando ataque de pelanca por conta da bebida batizada do frasco. Ela faria aquele escândalo, lambendo todos os cupcakes (onde estavam os de coco, afinal?) de qualquer modo, porque o problema era o fato de Emily estar se engraçando com um homem.
Aliás, a edição deu show. Quando Nate chega ao Café, durante o encontro de Jenna com a fotógrafa, Emily diz: “Guenta as ponta, Manolo. Meu turno tá no fim e vamos falar de nossa saudade eterna de Maya”. Só que depois, Emily já está sensualizando com Paige em seu quarto, procurando por gravatas e Nate está no Café, sendo bolinado por Jenna. Serviço de gênio.
Nem quero comentar muito o que fizeram com Hanna. Quero a depressão dela para mim, porque ela continua linda e gloriosa mesmo de camiseta simples e calça de moletom. Caleb terminou com ela, e daí? Não vi Hanna chorar nem nada, usou isso como desculpa para não ir à escola, no máximo. E a aparição da jaqueta no bazar da igreja? Mais avulso e sem sentido é impossível de ficar. Hanna, é claro, não perde a mania de roubar o que lhe interessa, causando péssima impressão em seu futuro padrasto, porque Ashley só precisa comer outro biscoito (gigante, diga-se de passagem) pra estar casada com aquele coordenador dos voluntários, vale lembrar.
Para completar temos Aria, tentando alimentar Pedobezra a todo custo, quando o pobrezinho tenta entrar na dieta do suco de limão sem causar alarde. Do nada, Aria tem um interesse por fotografia profissional, sendo que na temporada passada ela estava a fim de fazer potinhos de barro para vender na feira hippie de Rosewood. Por felicidade do destino, ela pode roubar o lugar de Lucas como assistente da fotógrafa e descobrir que usaram Viagra para fazer Emily dormir naquela fatídica noite. Mais uma vez, -A mostra que é engenhosa por saber que só Emily beberia feito um gambá, podendo roubar sua jaqueta e produzir o ensaio sensual das meninas em frente a uma cova vazia.
Pegando tudo isso que foi desenvolvido, mais a famigerada pista com a bolsa de Maya do final, o que concluímos? Sobre –A e o assassino de Alisson, absolutamente nada. Sobre PLL, apenas descobrimos que se a coisa continuar assim, ainda dormiremos muito assistindo a essa temporada.
P.S* Nem a piada HT com Katy Perry melhorou essa naba de episódio.
P.S*-A, nos ajude.
Comentários
8 Comentários

8 comentários:

Gabriel Medeiros Andrade disse...

Katy*! Realmente um saco. Ótima review Camis!

Alexandre Dias disse...

As vezes me revolto por está assistindo PLL, porque não ta dando pra aguentar.
Não sei se foi porque eu voltei a ver Veronica Mars, que fez com que eu achasse que o nível de PLL caísse tanto desse jeito... não sei qual é a graça de hoje que só fazem protagonistas idiotas né, precisam colocar uma Veronica lá dentro pra acabar com essa palhaçada HUSAHUSHUUHA pelo o que eu to vendo PLL não vai ter fôlego, como Veronica Mars por exemplo, pra conseguir segurar o público com "outros mistérios" porque ta CANSANDO muito. 
A 3 temporada ta uma porcaria, e eu to achando que a gente só vai se animar perto das pausas que eles fazem .-. 

Rafael Schiller disse...

Concordo Camis, PLL é uma história louca e a -A é absurdamente provocadora de todas situações, se ela começar a "broxar", a história vai por água à baixo, não sou fã mas curto a série, espero que ela melhore!

Vanessa disse...

Chato,define

Débora Sopranzetti disse...

Que episódio chato!!
Não acredito que esperei para ver isso, toda hora parava ou olhava o relógio para saber quanto tempo faltava.
Verdade seja dita, PLL nunca foi uma série excelente, mas pelo menos antes nos fazia rir com tramas totalmente sem sentido, nesse último episódio nem isso aconteceu. É claro que houve tramas sem sentido, porém concordo com você elas foram totalmente sem graça.
Camis, parabéns pela review que como sempre está excelente!

Camila Oliveira disse...

E eu que já estava achando a série intragável desde a primeira temporada fiz bem em ter abandonado depois da última season finale.

Sempre dou uma lida nas reviews para saber o que não estou perdendo e dar umas risadas e confesso que a má fase da série muito me alegra. Odiaria que todo mundo começasse a elogiar e eu ficasse com a impressão de que estava perdendo alguma coisa e fosse forçada a voltar.

-A disse...

And you BITCHES. 

Xoxo, -A.

Filipe disse...

Acho que a mona era uma -A mais animada e pândega. Essa nova(o) -A, ou Team A, seja lá como for, é um cocô.