quinta-feira, 10 de maio de 2012

Smash 1x14: Previews



Quem vai ficar com Marilyn?

Falta apenas um episódio para a temporada de Smash chegar ao fim e a pergunta aí de cima continua válida. O papel de Marilyn em Bombshell parece estar amaldiçoado, porque ninguém consegue ficar com ele por muito tempo. Exemplo disso é Rebecca sendo envenenada. Não dá para saber se ela cometeu uma auto-sabotagem, mas se precisarem acusar alguém eu sempre digo que a culpa é de Ellis.
Ele detesta Rebecca e acha que o problema todo é a nova atriz que ele tanto se esforçou para conseguir. Sua amizade com Ivy pode ter sido um incentivo a mais, embora eu ache que seria óbvio demais que Ellis fosse o “assassino”. Surpresa seria se Karen ou algum coadjuvante avulso estivessem na tramoia, mas não creio que o assunto vá além. Precisavam de uma boa desculpa para a saída de Uma Thurman (que deixa a série por estar grávida, apenas) e essa foi a solução.
Dito isso, preciso confessar que quanto mais Smash eu vejo, menos Smash eu entendo. Realmente gosto da série e comecei bastante empolgada, mas tenho a impressão de que o foco se perde muito facilmente em alguns momentos. Gostei bastante do número musical na igreja, mas ainda não entendi porque ela existe. Só para colocar uma canção gospel no episódio?
Smash ainda não sabe criar boas deixas musicais e aí, cito novamente o número indiano, que foi o que realmente deflagrou o problema e chamou atenção de todos. Antes eu até comentava sobre a quantidade de cenas de karaokê, que foram a desculpa para começar a maioria dos musicais no comecinho da série.
Smash não precisa disso. A série é o que é e ninguém vai ficar escandalizado com um personagem começando a cantar para expressar seus sentimentos ou seu momento na trama. Creio que todos entendem que musicais funcionam assim e por isso, cortar as desculpas esfarrapadas seria de grande valia e deixaria tudo mais natural.
O que realmente gostei nesse episódio foi o estremecimento na relação de Julia e Tom. Dois atores excelentes, que passaram a mágoa daquela situação muito bem. Foi a hora da verdade para Julia, que insiste em culpar o amigo pela crise em seu casamento, mas  há certa confusão aí. Até pouco tempo Julia estava absolutamente lúcida sobre seu caso com Michael, mas o pavor de não resistir a ele deve ser traumatizante. Tanto que ela começa a culpar a todos pelos erros que cometeu.
Como todos sabem, gostei do retorno de Michael não apenas pela parte em que ele mexe com os sentimentos de Julia, mas pelo valor musical. O cara manda muito bem cantando e só ele pode ser o Mr. DiMaggio de Bombshell.
A prévia do espetáculo, inclusive, vem envolta em problemas, a maioria deles no campo pessoal, mas a questão principal foi a falta de aplausos. A cena em que Marilyn morre, aos sussurros foi mesmo muito estranha, mas não justifica a falta de respeito com o restante, que é muito bem feito.  O erro deve estar nisso. Bombshell é um show alegre e bem humorado e as pessoas ficam muito depressivas com um suicídio no final. Mal posso esperar para ver o novo desfecho, que deve se cataclísmico.
Já que a Marilyn oficial está de saída, nada como uma boa traição para atrapalhar a recente amizade de Karen e Ivy, não é mesmo? Até cogitei que Ivy e Dev não soubessem quem o outro é (o que não alivia em nada), mas não. Fizeram o que fizeram conscientes e agora passam o tempo todo fazendo carão. Karen só não notou porque gosta de parecer idiota, porque os olhares de culpa dos dois entregavam tudo.
Poderíamos até dizer que uma parcela da culpa é de Derek, um diretor como o exposto nas canções de Bombshell, que adora levar suas atrizes para o sofá. Essa história de “dar atenção” para Rebecca é a desculpa mais esfarrapada do mundo para justificar que ele quis dormir com ela. Essa é uma tendência dele e não dá para evitar.
Um ponto bastante positivo dessa semana foram as músicas muito bem executadas. Sam cantou muito naquela igreja e Karen deu um bom tempero no dueto. O mesmo vale para a apresentação dela com Ivy Lynn. As duas são cantoras poderosas. Em contrapartida a toda essa potência vocal, Eilleen se aventurou em “narrar” uma canção. Mesmo não sendo algo ao estilo clássico acho que foi bem incorporado ao episódio. Só não dá pra dizer que Anjelica Houston canta bem. Mas valeu a tentativa.
 Músicas no episódio:
"Stand" - Donnie McClurkin: Karen Cartwright and Sam Strickland
"Smash!": Original: Karen Cartwright, Ivy Lynn, Sue, Jessica and female ensemble members of Bombshell
"September Song" - Knickerbocker Holiday: Eileen Rand
Comentários
5 Comentários

5 comentários:

Rayssa disse...

Team Karen!

Yan disse...

Não gostei do Sam cantando...
A Karen mandou bem...

A música Smash eu achei mt boa, a letra, a rima, tudo bem legal...
Eu gostaria de saber é quanto tempo tem de duração um musical? 2,3 h?
Pq eu achei que apareceu tão pouco a Marilyn...

Vanessa disse...

Eu entendi a parte da igreja,já que o Sam ficou falando disso umas trocentas vezes ,fazia sentido ele querer converter todo mundo pra sua religião,mas não gostei do numero pq achei a Karen muito exagerada.

Gostei do episodio,especialmente de Julia e Tom

Henrique disse...

"Karen só nao notou porque gosta de parecer idiota" HUSAHUSA Essa foi ótima. Estou com grandes expectativas nesse season finale! To achando que a Karen vai "ceder" o lugar pra Ivy, só que quando descobrir a traição do Dev vai ficar put* e vai querer encarar o papel - vai perder um pouco esse papel de "gostar de parecer idiota". Na minha opnião é justamente isso que falta. Mais personalidade da Karen. Ela é muito "sem sal", precisa começar a ficar mais safada.

Gustavogm disse...

Torcendo pela Ivy ficar com Marilyn! A Karen já encheu, muito sem sal e boba. Julia e Tom arrasaram no conflito entre os dois. Já a rebeca é um fiasco cantando, da até tristeza ouvir "Let me be your star" cantado por ela.

Já o Michael canta muito, mas to achando ele muito bipolar. Uma hora da o fora na Julia e depois tenta ficar com ela de novo. Não sabe o que quer...