A notícia do crossover entre
Hawaii Five-0 e NCIS: LA há algumas semanas, animou os fãs de ambas as séries e
a expectativa valeu a pena. A primeira parte do encontro, que aconteceu no
episódio dessa semana de Hawaii Five-0 foi excelente. O roteiro, além de trazer
um caso bem legal, conseguiu realmente fundir o estilo e a mitologia das duas
produções, fazendo desse encontro um dos pontos altos da temporada de H5-0.
Para saber como a história termina, porém, todos vão ter de assistir ao
episódio de NCIS: LA, o que parece que vai valer a pena e já está nos meus
planos.
Infelizmente essa foi mais uma
semana sem a presença de Steve McGarret, que fez a maior falta nos momentos de
zoação pura e simples com Danno. Como Sam Hanna (LL
Cool J) também é Navy Seal, sobrou para ele a função de implicar com
as camisas de Danno, com seu modo de dirigir e tudo o mais, trazendo de volta
os lendários minutos de discussão de relação ao volante.
Lógico que eu ainda prefiro ver
Steve e Danno fazendo isso, mas não dá para negar que as cenas foram
absolutamente hilárias. No fim, o carro de Danno ganhou até nome: Winnifred. O
diminutivo Winny caiu bem, mas Danno queria mesmo que o nome Misty (que parece
mesmo de stripper) pegasse. A aparição de Kamekona e os comentários sobre no “amor”
de Danno pelo Hawaii também foram ótimos.
Melhor do que isso foi a parte da
ação. Você não imagina que uma série policial vai surgir com ameaças reais de
arma-biológica e gente purulenta por causa de varíola. Além de nojento foi
diferente, até porque o responsável por tudo era justamente um dos principais
criminosos de NCIS, Dracul Comescu, que tem uma história muito pessoal com G.
Callen (Chris O’Donnell).
Essa aura de vingança e de
desafio tomou conta do episódio, que foi muito bem balanceado nas cenas de
ação. Sam e Callen participaram de tudo ativamente, mas Danno, Chin e Kono
foram ótimos durante todo o processo. No fim, Comescu foi morto por Callen, mas
isso não significou o fim da coisa toda.
O vírus modificado da varíola,
com incubação muito mais veloz, continua à solta por aí e acaba de chegar a Los
Angeles, pelas mãos do verdadeiro criador dessa versão megaevil da doença, mas
para saber se a visita do pessoal da Five-0 será tão boa quanto a de Sam e
Callen, só assistindo a NCIS.
O mais importante é que, tão
perto do fim, estamos quase a ponto de descobrir o real significado de
Shelburne. Os comentários no começo do episódio foram muito poucos, mas estou
realmente intrigada, porque ouvimos esse nome desde o começo e ainda não
sabemos se é uma pessoa, um lugar, uma arma... Que Steve Mc Garret volte logo
para revelar essa história e fechar mais uma boa temporada de Hawaii Five-0.
P.S*Participações de Max Bergman
cada vez melhores. “Eu deveria estar usando uma máscara”? “Tecnicamente, sim”!
P.S* Confesso que achei o pessoal
meio descuidado com esse lance da varíola. Sei que o contágio é por contato
direto, mas sei lá. Ninguém realmente sabia como funcionava essa mutação.