Entra ano, sai ano e Cougar Town
sobrevive. Entra ano, sai ano e eu fico chocada com isso. Estamos diante da
série “Duro de Matar”. Não que eu queira que Cougar morra, longe de mim, estou apenas
comentando o fato de que as probabilidades sempre estiveram contra a comédia,
que mesmo assim supera tudo e sempre retorna para mais uma taça de vinho.
Como a temporada está no fim –
restam só mais 4 episódios- é bom ficar de olho nas mudanças, porque se Abed, o
maior fã de Cougar Town, perdeu a data do retorno, imaginem o que pode
acontecer no ano que vem, quando a série passará a ser exibida pela TBS? Pois
é. A ABC não quer mais bancar os galões de suco de uva que estouram os
orçamentos da emissora, mas a TBS, pelo que consta, comprou uma vinícola para
dar conta do recado.
Se levarmos em conta o tanto de
vinho consumido nesse episódio, essa vinícola vai ter que produzir horrores. No
meio de um furacão é que a gente percebe o quanto precisa de álcool, inclusive
porque Jules e Ellie estavam sugando as rolhas, em busca da última gota. Dou
risada disso e nem sei por que, aliás, como em tudo em Cougar Town.
Todas as confusões que esse
furacão trouxe, incluindo o desespero de Tom para ser incluso na gang enquanto
era mantido no meio da ventania, não chegaram perto do que Travis passou para
conquistar Laurie. Isso já está demorando demais, afinal, são três anos de
série e nada acontece de verdade.
Estou numa mega torcida por esse
casal, porque convenhamos, Travis merece. O pobrezinho faz de tudo por Laurie,
aceitando até grudar um Ipad na própria cara e se passar pelo namorado militar
que está no Afeganistão. Laurie só não nota porque não quer, mas já tem um
príncipe encantado bem em sua frente. E esse ela poderia levar para jantar sem
parecer estranha.
Além do mais, a gang ficaria toda
repleta de casais, deixando apenas Tom aleatório, embora isso pudesse ser
resolvido se ele casasse com a mãe de Tampa. Jules adoraria essa novidade,
tanto quanto apoiou Travis em sua obsessão por Laurie.
Gostei bastante de ver tudo o que
dá para fazer de divertido numa tempestade, mas aprender a trapacear na
adivinhação, com Jules e Ellie, não se compara ao “Bola na Bunda”. Aquilo sim é
jogo inteligente.
Para Grayson, desesperado em
conseguir uma frase de efeito boa para o fechamento do abr, minha dica é adotar
o estilo Teletubbies. Só tocar o sino e dizer: é hora de dar tchau, com aquela
voz de criança retardada. Deve funcionar.
P.S*Palmas para Andy na cena com
as garotas molhadas: “Não briguem com a gente. Elas podem ser imaginárias”.
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