Alguém me dá um beliscão porque eu só posso estar sonhando. Pretty Little Liars fez um de seus episódios mais magníficos e ainda é difícil de acreditar em tudo o que vi. Foi uma sucessão de sambadas na cara, crocâncias e twists por todos os lados. A Season Finale promete e mal posso esperar pelo “A Day”.
Minha empolgação não é à toa. Não sei como foi que a ABC Family fez isso, mas eles conseguiram fazer da enrolação máxima de PLL algo interessante e divertido de acompanhar. O resultado é que vibrei a cada cena reveladora e passei o tempo todo falando com a tela do meu computador, acusando metade do elenco de estar mentindo e fazendo de conta que não é –A quando, na verdade, TODOS ELES SÃO.
Nem preciso dizer que Mona é uma das –A’s. Óbvio. Ela não só agarrou Caleb como deu a notícia para Hanna. Jenna não me enganou por nem um segundo e eu apenas esperei pela revelação de que ela não está mais cega. Jenna vem toda trabalhada em requintes de crueldade, esmagando moscas e usando Toby com maestria, enquanto destrói a vida de Garret e deixa Melissa achando que é tudo culpa de Spencer.
Aliás, Melissa é uma boa bisca. Começou quase casada com Wren, mudou para Ian, já deu uns pegas no irmão e vizinho, Jason e agora está de safadeza com Garret. Não sei se ela é a –A, mas sei que o filho dela não vai se chamar Júnior, por motivos mais do que evidentes. O engraçado é que no meio de tanta lambança dá até para achar que ela é inocente mesmo. Com certeza Spencer adoraria saber que a irmã não matou Alisson e não é uma louca varrida que se veste de preto e paga milhões para criar um cenário de terror numa loja de bonecas.
Essa sequência na loja de bonecas megaevil foi a melhor do episódio. As duas sequências, diga-se de passagem. Acertaram em cheio ao escolherem o menino creepy. Ele falava e eu arregalava os olhos de medo, porque ele sabia de tudo sobre a morte de Alisson. Mais ainda, ele me assustou nas cenas finais, escondido atrás de máscaras e aceitando nada mais, nada menos do que PIRULITO LIARS, diretamente de –A.
A cereja do bolo, porém, foi a réplica da Alisson defunta, que falava e mandava mensagem da –A, segurando uma linda pazinha em miniatura. Achei a coisa mais fofa e mais preciosa desse mundo. Que fã de PLL não gostaria de ter essa relíquia em forma de brinquedo guardada para sempre?
Nessa cena eu tive de pausar o episódio para aplaudir de pé e rir muito da criatividade desses roteiristas cretinos. Os caras estão detonando no quesito ABSURDO e não espero nada menos impactante na semana que vem. O melhor de tudo é que ainda tivemos tempo de desenvolver outras histórias, como o drama tecnológico de Hanna, que continua sofrendo sem um celular próprio.
Além do mais, Emily tomou esporro de Maya por SMS e Aria encara dois obstáculos em seu amor por Pedobezra. Ou ela vai para um internato ou ele perde o emprego e vai morar com os pais. Adoro saber que Elle é todo poderoso a ponto de decidir a vida de todo mundo desse jeito. Tem cara de bobo, mas é bem espertinho. O que Elle não imagina é que agora pode mandar Pedobezra para o xilindró, porque até aqui, ele só tinha dado uns beijinhos em Aria. Agora que os dois consumaram a pedofilia, a porra ficou séria.
Já que Ezra é uma das apostas mais fortes para a identidade secreta de –A, vamos lá. É hora de todo mundo lançar apostas e teorias nos comentários, só pela satisfação de dizer “eu já sabia”, caso dê o palpite certo. Sei que o lance de múltiplas –A’s deve ser o mais correto, mas alguém deve chefiar essa gang. Só para ser diferente, vou escolher o menino Mike. Pouco provável, mas se for, eu vou rir demais.
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