quarta-feira, 28 de março de 2012

Once Upon a Time 1x17: Hat Trick


De tirar o chapéu.

Dessa vez não vou pedir perdão pelo trocadilho, simplesmente porque ele indica a mais pura verdade. Once Upon a Time apresentou o que já é um dos meus episódios favoritos dessa primeira temporada, explorando, pasmem, a história que menos atrai dentre as centenas de contos de fadas e similares a que eu já tive acesso.
Sei que “Alice no país das Maravilhas” é motivo de amor para muita gente, mas apesar de ter lido livro, visto animação e séries sobre o assunto, eu nunca consegui dizer que realmente gostava da história. Até hoje, pelo menos. OUAT pode ter alterado minha opinião.
O que eu sempre falo sobre os “Defeitos Especiais” mais uma vez aconteceu. A maioria das coisas estava bem ruim, mas quem se importa? O desenvolvimento foi bom demais para nos prendermos a coisas assim.
Fiquei alucinada com cada segundo desse episódio em que mergulhamos no universo do Chapeleiro Maluco. Fugir do clichê que seria focar a trama em Alice (que, aliás, nem aparece) foi fundamental. Além disso, criaram uma história super bonita para Jefferson, mais uma vez colocando em foco a família e o amor, as motivações mais fortes para os habitantes de Storybrooke.
Os paralelos com ‘Far Far Away’ foram excelentes, desenvolvendo o arco de forma diferente e complementar. Foi bom ver a história mais focada em Emma, especialmente, porque estamos chegando ao final da primeira temporada e alguma reviravolta deve acontecer. A julgar por esse episódio, dá para pensar em algumas possibilidades.
Emma está começando a perceber que Henry está certo sobre o livro e sobre a vida naquele lugar. Na verdade, Emma sente isso. Ela enxerga em Maria Margarete sua família e seu apoio, embora tente não admitir isso em 100% Ter sido abandonada na infância, crescido em lares adotivos criou em Emma esse instinto de autoproteção, mas dessa vez, ela está encarando tudo de forma menos cética.
Jefferson a fez enxergar além, plantou a dúvida e é aí que veremos a verdadeira magia acontecer. Sabemos que Emma é, de alguma forma, poderosa. Criada na realidade, fica impossível saber do que ela seria capaz se estivéssemos lidando com o cenário de ‘Far Far Away’. Mr. Gold aposta nisso e joga com as possibilidades, dessa vez, até em conluio com Regina, mas não se enganem: no final, vamos descobrir alguma coisa que mude completamente essa dinâmica de acordos e traições.
Impossível saber quem está do lado de quem. Só sabemos que Emma pode contar com Maria Margarete e vice versa. Fiquei bastante intrigada com o número de informações que Jefferson deu para Emma. Sobre Henry, o pai de Regina e até sobre quem pode ser o assassino de Kathryn/Abigail. Reparem que aquele mausoléu de corações não pertence originalmente à Regina, mas sim, à Rainha de Copas. Resta sabem quem ela é, afinal, está aí mais uma grande ameaça ao domínio de Regina.
Outra coisa que fica em aberto é a possibilidade dos chapéus mágicos serem um portal para que todos retornem à Far Far Away. Talvez ele esteja certo e Emma precise acrescentar sua mágica em um deles para começar a destruir a maldição. Antes, porém, ela precisa acreditar. Essa será uma vantagem imensa, assim como ler o livro a informa de muitas outras coisas.
O que realmente merece destaque, além da criatividade usual dos roteiristas, é a interpretação de Sebastian Stan para o Chapeleiro Maluco. Além de a relação dele com Grace ser tocante, ela se saiu super bem como um homem atormentado por conhecer diversas realidades e mundos paralelos. É uma posição extremamente solitária. Sem ter com dividir, ele fica obcecado em conseguir uma solução e suas atitudes parecem as de um homem louco e violento. Ele não vê saída.
Um detalhe mínimo em que reparei foi a cara de estranheza de Henry ao olhar certas páginas do livro. Fica mesmo a impressão de que ele estava diante de coisas nunca vistas antes. A teoria de que August acrescentou história está cada vez mais soando como uma certeza.
P.S*Clima de “Boa Noite Cinderela”, com armas, facas, reféns. Tensão diferente e muito boa.
P.S* Fiquei com a cara no chão quando cortam a cabeça de Jefferson e ele continua vivo.
P.S* Lindíssima a cena de Emma e Maria Margarete, já no final. Fiquei super emocionada com Emma abrindo o coração.
P.S* O pai de Regina tem a maior cara de bobalhão ou o quê? Esse homem causa problemas demais para quem nunca abre a boca.
Comentários
7 Comentários

7 comentários:

Lucas Magalhães Melo disse...

Tambem assustei muito quando cortaram a cabeça do Chapeleiro Maluco e ele continuou vivo!
Fiquei imaginando a Helena Bonham Carter, que fez a rainha de Copas no filme Alice gritando: "Cortem-lhe a cabeça" haha!
PS: Alguem já percebeu que The Secret Circle e The Vampire Diaries que são de uma emissora 50x menos que a ABC, de OUAT tem efeitos especiais muito melhores que Once Upon A Time, acho isto as vezes uma falta de respeito!

Viviane disse...

O que dizer de um episódio desses...?? 
Não sei vocês, mas eu assisti duas vezes...
Gente!!! O que é esse Sebastian Stan, ele não envelhece???.
"O Pacto" foi em 2006 e ele não mudou nada!!! Muuuito pelo contrário, achei ele mais lindo que antes...
OUAT melhora a cada episódio e mal posso esperar pelo Season Finale, tomara que dê um tremendo rebuliço...

Bia Séries.Net disse...

Eu amei demais esse episodio, tão perfeito, encaixou perfeitamente em tudo! Amei amei amei!

Comentei isso no meu face né, dai uma amiga fez um comentário muito inteligente de coisas que nem percebi e vou colar aqui:

Roberta Barros

Adorei as referências do episódio
também: nome do Hatter é Jefferson, como a banda Jefferson Airplane, que
lançou a legendária música de rock psicodélico White Rabbit sobre Alice
no País das Maravilhas. A filha do Jefferson de OUAT chama Grace, como a
vocalista do Jefferson Airplane. O fundador da banda The Who (Roger
Daltrey) como a Lagarta (e dizendo Who Are You? Who?). Adorei também a
mansão do Hatter em estilo tudor e o coelho branco que a Grace queria.
Enfim, episódio incrível! http://www.youtube.com/watch?v=WANNqr-vcx0

Junno Barbosa disse...

Episódio fantastico.....Tem um negocio me intrigando... aquela rainha de copas Elefanta... como assim..nunca vi isso em nada referente a Alice? alguém tem algum dado sobre isso? e aho que ela pode estar no mundo real, e até manipulando tudo... talvez por isso Mr. Gold e Regina se uniram... vamos aguardar né... falando em fim de temporada serão qunato episódios, 22, 23? ancioso é pouco viu... WOW.

Lara Ribeiro disse...

UM é bom, DOIS é muito bom, TRÊS é espetacular!!
Que sequência maravilhosa de episódios (e parece que o próximo, “Stand Boy”, não vai ficar atrás), já dá um gostinho de como será a Sesson Finale, (tomara que não decepcione!)

Elaine Cristina disse...

Adorei os comentários.
Na minha opinião a Alice não faltou, ela foi a Emma metaforicamente falando. Quando o Hatter manda ela abrir os olhos e acordar para mim essa é uma analogia com a Alice (por ela estar sonhando no filme todo e acordar no final). Nesse caso, com a Emma vai ser exatamente o contrário (ou não), ela vai abrir os olhos e passar a acreditar naquilo tudo que esta acontecendo a volta dela ou então vai acordar e ver que tudo não passa de um sonho. Seria bobo e simples mas é uma hipótese!

Lívia disse...

Apenas algumas coisas a pontuar:

1º me candidato a mãe da Grace...
2ºhenry é o mais fofo EVER...
3ºO livro do henry é infinito...ele le mil histórias mas nunca passa da metade do livro!