O retorno de velhos vilões.
Muitos de nós não éramos nem nascidos quando a primeira versão de Hawaii Five-0 foi ar na década de 1970, mas todo mundo pôde notar que no episódio dessa semana ficamos diante de um personagem das antigas: August March. Os flashbacks serviram para pontuar muito bem essa participação super especial de Ed Asner, que deixou o maior clima de vilão de antigamente, agindo como um pobre velhinho, quando na verdade, estava no comando de toda a operação, manipulando até mesmo Steve McGarrett.
Mais uma vez, Hawaii Five-0 fez um episódio de ótima qualidade, interessante e com humor na medida certa. Nem mesmo Mary, a pior irmã do mundo, conseguiu estragar as coisas. Pois é, momento revelação: detesto Mary e não entendo como numa mesma família temos um cara como Steve e um desastre ambulante como Mary.
Quando ela apareceu, porém, eu já sabia que o caso da semana seria relacionado a ela. Com tantas ameaças e pelo jeito como ela teve de sair da Ilha, achei até que seria algo relacionado ao arco central, mas a questão do contrabando de diamantes de sangue foi melhor que qualquer expectativa. Caso diferente que levantou a bola direitinho para que August March pudesse brilhar.
O que foi mais importante nessa aparição de personagem das antigas é que ninguém ficou perdido. Adorei os flashbacks e o desfecho da história, com August mostrando seu charme canalha ao tentar roubar o diamante na frente de Kono e matando Angela, a colega de trabalho que armou para Mary. Teve até referência à antiga Five-0 e ao McGarret de Jack Lord, como se ele fosse o pai de Steve. Isso, em verdade, não tem o menor cabimento, já que os nomes de Steve e Danno vieram da primeira versão. Mesmo assim, valeu a brincadeira.
Na parte cômica, a coisa continua fluindo bem. Não canso de elogiar a interação de Steve e Danno, que é a coisa mais boçal do mundo. Os dois até surfam juntinhos e Steve ensina Danno as regras de convivência nas ondas. Depois, quando Mary acha que eles são “parceiros de surf”, Danno se ofende. Com razão. Não sei porque Steve insiste em esconder do mundo um amor tão flamejante.
Tanto é que Danno se desdobra confeitando bolos em forma de revólveres para agradar seu amor. Na boa, aquele bolo deveria estar destruído pelo calor, guardado no porta malas do carro num dia de sol e calor no Hawaii. Por sorte, eles tiveram tempo de preparar o bolo granada, que não explode na boca, mas traz a surpresa de ser salgado.
P.S* Morro de medo do Tony Todd desde Candyman.
P.S*Achei que o Capitão Fryer pintou o cabelo com Grecin 2000.
P.S* Será que o único modo de ameaçar Danno é mencionando Grace, a menina robô?
P.S* Quem quer mais cenas de shirtless levante a mão! o/
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