O dia em que Steve conheceu o sogrão.
Trazendo de volta os tradicionais altos índices de cretinice, esse episódio de Hawaii Five-0 pode não ter sido o melhor em termos de ação e caso da semana, mas quando falamos de aproveitamento de piadas, todos nós saímos ganhando.
Com a participação de James Caan, pai de Scott Caan, nosso amado Danno, os roteiristas aproveitaram para deitar e rolar nas brincadeiras entre pai e filho, misturando um pouco da relação deles na vida real com os personagens.
O resultado foi muito bom. Episódio muito alto astral, que conseguiu desenvolver bem o caso da semana, fazendo o texto hilário casar em cada situação. Dava para notar que o clima dessa gravação foi excelente e super familiar, mesmo que na série, James Caan tenha ganhado o papel de Tony Archer, um ex-policial, amigo do defunto da semana.
Aliás, preciso comentar as cenas iniciais. Chorei de rir com a ironia de o radialista Bobby Raines apertar o botão do “BOOM” e explodir na mesma hora. Como eu costumo falar “BOOM” como se fosse vírgula, fiquei pensando sobre o momento em que eu mesma irei pelos ares, sem sequer esperar pela bomba de verdade.
Depois ainda tivemos groupies roubando o corpo com a brilhante ideia de jogar o morto pela janela de um avião comercial, direto dentro de um vulcão ativo. Não pude conter minhas risadas novamente, porque além desses absurdos, as expressões faciais em Danno e Steve eram sensacionais.
O encontro deles com Tony foi maravilhoso. Sobrou espaço até para Danno mandar um “old man”, que embora tenha sido traduzido como “velhote” serve também como sinônimo para “pai” em inglês. Os joguinhos de linguagem foram incontáveis e deliciosos de notar, ainda mais porque Tony se encaixou super bem na família Five-0, inclusive flertando com Kono.
Quase morri de alegria ao perceber que até Kamekona era amigo de Tony. Estranho um cara tão bem relacionado nunca ter cruzado os caminhos de Steve e Danno antes. Foi tão bacana que eu realmente espero que ele retorne mais vezes.
O caso da semana foi legal também. Eu saquei de primeira que o marido da filha de Raines estava envolvido, mas golpe do baú que deu errado foi demais até para minha imaginação. A armação toda do assassinato foi bem surreal, na verdade e talvez por isso eu tenha curtido o andamento da coisa toda.
O que realmente preocupa é a aparição constante de Grace, a menina robô. Agora agindo como piranha mirim nas piscinas do Hawaii, para aterrorizar Danno ainda mais. Adorei o modo como ele descreve o garotinho, amigo de Grace, como um meliante e vagabundo, maníaco sexual e psicopata. Bem diferente da atitude de Tony que, afinal, não deixa de ser pai de Danno. O sogro de Steve ficou super feliz com o relacionamento do filho e ainda se ofereceu para dar conselhos. Agora sim esse romance desengata.
P.S* Fiquei tensa na cena em que Tony abraça a “afilhada”. Achei que os dois iam se pegar e revelar um segundo golpe do baú ou algo assim.