sábado, 11 de fevereiro de 2012

Switched ate Birth 1x16: Las Dos Fridas


Revolucionando o conceito de avó.

Quem achava a abuelita Adrianna o terror em forma de “segunda mãe” só pensava assim por ainda não conhecer a origem da bitchness de Bitchne, que obviamente saiu assim por influência genética de vovó Bonnie.

No começo do episódio ainda tentam insinuar que é Bay quem não tem papas na língua, mas Bitchne, que se fez de santa como nunca nesse episódio, é uma versão jovem de Bonnie, uma mulher que dá bons presentes, mas ignora a função básica das vovós, em mimar todos os netinhos igualmente.

Com a presença de Bonnie ganhamos um episodio diferente, 100% focado na família e deixando os draminhas com namorados um pouco de lado. Foi bom fazerem isso. Switched at Birth não é exatamente uma série com foco adolescente, mas sim, familiar. Além do mais, um pouco de destaque para Kathryn era mais do que merecido. Sinto que vemos bastante coisa de Regina e quase nada dos Kennish.

Mais uma vez, tive imensa peninha de Bay, que foi rejeitada por ter origem latina. Não entendo muito esse preconceito, mas talvez seja porque eu também sou latina e não vejo qualquer diferença entre um americano e um brasileiro, por exemplo. Pra mim, é tudo igual, não importa o país da sua ascendência.

Para Bonnie isso não é bem assim. Bay, que antes era chamada de Cookie virou a Empanadinha da vó. Até aí, tudo bem. O problema foi ver a tonelada de preconceitos que vieram só pela descoberta da troca na maternidade e a teoria de Bonnie de que Daphne é muito mais família que Bay, por questões de sangue.

No lugar de Bay, eu ficaria magoadíssima com o lance do camafeu, porque a troca, na verdade, não muda o fato de Bay ser parte da família Kennish. Essa é uma rejeição que ninguém merece sofrer. Do mesmo modo, Daphne continua sendo uma Vasquez, já que ela também enfrentou o mesmo problema que Bay nesse episódio, embora numa abordagem um pouco diferente.

Aquela punição pela briga no vestiário, aliás, configurou SURDOFOBIA por parte do treinador de basquete. Não entendo esse home, que um dia convida Daphne para o time e no outro faz de tudo para destruí-la. Muito absurdo. O lado engraçado é ver Daphne tentando ser a Maria La Del Barrío de Switched at Birth, mostrando que conhece bem novelas mexicanas e é fã da Televisa.

Simone prova, a cada dia, que é muito pouco confiável. Bay já avisou Toby e ele até que ouviu, mas não largou o osso. Aposto que, aos poucos, Simone vai conseguir mudá-lo e até destruir a banda. Ela não cansa de repetir o quanto Toby é uma estrela e que Wilke só toca o Baixo e fica na aba do amigo.

Ver Kathryn tomando atitudes e mostrando o quanto se importa com Bay foi, talvez, uma das coisas mais legais do episódio. Bonnie não pode falar o que quer sem viver com as consequências. Regina também teve sua dose de crise com Adrianna, que apesar de precipitada, agiu pensando no “bem maior”. Como se pode ver, a relação entre mães e filhas não é fácil, nem quando as crianças nunca foram trocadas.

P.S* Volta Angelão!

P.S* legal ver Bay mais próxima de Regina. Estava na hora.


Comentários
3 Comentários

3 comentários:

Thais Pereira disse...

Camila,

Adorei o episódio! Estava sentindo realmente muita falta de um episódio focado nos conflitos e problemas das famílias (da família).
Fiquei com muita raiva da vovó Bonnie. A "véia" é tão bruxa quanto a mamãe do Emmet.
Não preciso dizer que fiquei morrendo de dó da Bay. Mais uma vez.

PS: Paul Stupin foi bem original neste episódio ou todas as escolas americanas têm murais pintados por alunos?

Gustavo Lopes disse...

Muito bom esse episódio incrível como uma série tão simples consegui me distrair , não ficar olhando para o relógio a cada 5 min.
Os dramas são bons e me eu me importo com a família toda especialmente Bay a mais prejudicada com toda a situação.Bem estamos apenas na metade da temporada que em minha opinião até agora se apresenta bem regular.
Cadê Emmet?

-A disse...

Essa velha eh completamente louca, como ousa falar mal de Ebay? vou mata-la.
- A