Tão bonitinho, que nem sei o que falar.
Desde a estréia de Switched at Birth eu tenho sido só elogios para a série e hoje não é diferente. Tudo continua bem conduzido e, em especial, o romance entre Bay e Emmett tem trazido momentos assim, tão fofinhos que é impossível não viciar no casal.
Sei que há aqueles que torcem por Daphne, mas não dá para negar que cenas como essa, que estão na foto da review, são absolutamente lindas e cativantes. E-Bay me ganhou logo no começo, quando Ty saiu da série e eu achei que a coisa ia ficar estranha. A utilização mais contundente de Emmett, no entanto, foi o que realmente fez SAB ser elevada a outro nível de qualidade e, talvez por isso, ele seja o personagem favorito da maioria das pessoas.
No começo desse episódio, aquele clima estranho com Emmett me fez sentir até medo. Minha experiência assistindo séries de temática adolescente diz que E-Bay, cedo ou tarde, passará por uma crise ou pelo fim do relacionamento, porque esse é um caminho natural nos roteiros, que ajuda a fortificar os personagens e suas histórias.
Achei que esse fosse o momento, porque Emmett estava esquisito demais, carrancudo e todo incomodado com a lembrança de que Ty um dia existiu. Quando ele e Bay têm a conversa sobre amores que duram e amores que acabam, fiquei tensa, mas me surpreendi com o resultado. Uma cena lindinha e romântica, em que os dois se declaram de forma absolutamente inocente. A TV precisa de mais coisas assim.
A interação entre Daphne e Simone também rendeu. Tivemos mais cenas de surdez por conveniência, com Daphne não sendo capaz de ouvir o treinador de basquete (quando ela não tem problemas para ouvir o que lhe interessa) e a revelação de que Bitchne é quase um alter ego da garota. Quando viu que Simone tentava roubar o posto de megaevil de SAB, Bitchne veio à tona e a eliminou do time de basquete. Sensacional.
Finalmente deram também alguma atenção a Toby e ao fato de que seus pais não fazem ideia do que esse menino gosta e o que ele produz, em termos musicais. Na casa dos Kennish só os esportes são valorizados de verdade e foi bacana ver que John começa a se abrir mais em seu relacionamento com o filho. Toby precisa de atenção, mesmo sem ter sido trocado na maternidade, afinal de contas.
Sabia que a briga entre Regina e abuelita Adrianna não duraria muito e estou impressionada com a rapidez com que arrumam machos bons para Regina. Acho que Kathryn deveria pedir o divórcio e esperar pela maré de sorte, porque se Regina se dá bem, ela também tem o direito.
O conflito com Bay foi outro ponto interessante, colocando mãe e filha num impasse. Bay é muito imatura e não sabe lidar com críticas, mas eu até compreendo, porque não é fácil ouvir que não se é bom o suficiente. De qualquer forma, eu acho que o cara da galeria queria MUITO dar uns pegas em Regina, porque só isso justifica elogios àquele quadro medonho com vidro grudado, que não significa absolutamente nada.
O lance do retrato de família também vem bem a calhar, mostrando que, em pouco tempo, essas pessoas foram capazes de lidar com uma imensa dose de drama, transformando tudo em algo positivo, quando, no lugar, poderiam estar em brigas judiciais que só os afastariam e traria sofrimento.
P.S*A piada do esquilo não morre nunca.
P.S*FREE ANGELÃO!P.S* Volta Wilke!