“Isso não é uma ameaça. É uma promessa”.
Dan Scott sempre foi um dos meus personagens favoritos de One Tree Hill e dentre os muitos vilões de séries, ele talvez seja o primeiro da minha lista. Dan é aquele cara que desconhece limites e que, nesse momento, tenta usar essa característica de forma, digamos assim, positiva. Por causa dele, em grande parte, esse episódio de One Tree Hill foi muito bom, justamente por fazer martelar em nossas cabeças o questionamento maior: será que é tudo culpa de Dan? Veremos.
O negócio com Dan é que ele agita as coisas e surpreende. Já cheguei a comentar que sempre dou risada com as caras dele de “matei meu irmão e fiz a louca com minha família, mas estou arrependido”. Pois é. Eu não compro o Dan Scott bonzinho, mas eu aceito maravilhosamente esse homem que se tenta se controlar porque já conhece as consequências de seus atos, ao mesmo tempo em que mostra suas verdadeiras cores em momentos cruciais, como na épica cena do parquinho.
Dan ainda é essencialmente um vilão. Ele é calculista, premeditado e pode ser cruel, se assim desejar. O bacana é ver que agora ele usa esse fator “Poderoso Chefão” para intimidar aqueles que atacam sua família, que está ficando grande, com Quinn sendo inclusa.
Tudo isso se deve muito à relação dele com Haley, que é, desde o inicio de OTH, ponderada e a voz da razão (Menos quando ela abandonou o Nathan. Ali ela foi retardada mesmo!). Há também Jamie e Lydia que transformam Dan nessa figura mais humana.
Adorei a cena em que ele vai atrás de Clay e lhe dá uma coça. Fiquei sem entender a lógica de Clay, fingindo usar drogas quando na verdade, tem apagões de memória. Não faz sentido algum, esconder um problema com algo tecnicamente pior ou equivalente. O importante é que a primeira sequência dramática mostrada na Premiere já passou. Restam tantas que eu já esperaria a próxima para semana que vem.
Outro drama bom foi o de Julian que esqueceu o filho no carro. O desenvolvimento foi muito bom, com a desconfiança de Brooke e o terrível sentimento de culpa dele, meio catatônico, sem saber como reagir depois de algo desse tipo. Haley ganhou mesmo o papel de conciliadora, citando o exemplo de Jamie na piscina.
O bom disso tudo é que a série não apostou só no drama e soube balancear tudo com doses de humor, que ficaram por conta das trapalhadas de Haley e Brooke com o Café inimigo e Chase, dormindo com a namorada quenga (NOT ALEX) de Chris Keller. Chris Keller não vai gostar de saber.
A GORDOFOBIA continua rolando solta também. Millicent está pior que os vigilantes do peso, atacando Mouth a cada minuto. Tudo bem que Mouth está ridículo, mas o traje de velha gorda que botaram nele é o pior problema. Assim que Mouth tirar essas almofadas do corpo, tudo melhora, vocês vão ver.
Skills também voltou para dar pitaco nessa história onde temos dois errados. Como no episódio passado reparei que a professorinha Laurel está grávida, fiquei pensando se vem algum desenvolvimento de “filho secreto” daí, ou se é só coincidência a atriz estar grávida na vida real.
Nathan só apareceu 30 segundos numa tela de computador e depois DESAPARECEU. A única pista é um alço cor-de-rosa. Como haviam adiantado em spoilers (se você não leu, parabéns!) Nathan foi provavelmente seqüestrado, o que vai mantê-lo fora da série por muito mais tempo.
Esse é o tipo de plot que me irrita inicialmente, mas tudo bem. Vamos acompanhar OTH para saber se Dan seqüestrou o próprio filho, só para tomar o lugar dele como chefe da família.
P.S* Nove episódios até One Tree Hill.
