Quando ainda é cedo para comemorar.
Ninguém discorda que o último episódio de The Good Wife foi um dos melhores da série e por isso, a responsabilidade desse aqui era ainda maior. Não direi que houve superação, mas o roteiro foi excelente e muito bem elaborado. A surpresa é que começamos onde paramos e por isso, eu já esperava algum twist na história. Não me decepcionei.
Lógico que a lendária “cu face” de Wendy Scott-Carr buscaria vingança. Senão contra Peter, contra Will. Qualquer um, na verdade. Wendy queria apenas derrubar alguém para não cair sozinha e foi exatamente isso o que ela conseguiu ao entregar os documentos do Grande Júri ao pessoal do Conselho de ética dos Advogados.
A notícia de que Will seria expulso da Ordem chega justamente no meio da festa e quando ele dava seus primeiros passos em um novo caso, muito importante para a Lockhart & Gardner. A sensação de alívio durou pouco e logo Will teve de se acostumar à ideia de aquele poderia ser seu último caso. Pelo menos nos próximos seis meses.
O interessante é perceber que essa mudança vai afetar bastante a dinâmica no escritório e trazer muitas novidades para a série como um todo. Sem Will na firma, Diane terá de arcar com o dobro de responsabilidades. Isso sem contar os efeitos psicológicos, que devem entrar em pauta durante esse afastamento forçado de Will. Imaginem um advogado workaholic como ele tendo de ficar sem praticar a profissão por meio ano. Pior. Tendo de se afastar 100% de qualquer assunto ligado ao escritório que ajudou a construir. Vem coisa boa daí.
Confesso que fiquei com muito dó dele e querendo que Alicia se aproximasse mais. Ela, como sempre muito elegante, mantém aquela distância educada e nada mais. O principal, porém, é que Alicia acaba de ser designada para cuidar dos mais obscuros segredos de Kalinda. Isso é ótimo, porque todos querem ver restabelecida a amizade das duas, especialmente se pudermos adicionar aí bons dramas e boas cenas de tribunal.
Falando nisso, sempre fico feliz com as aparições do juiz Abernathy e toda sua comoção com o movimento Occupy Wall Street. The Good Wife sempre tenta debater os temas da atualidade de alguma maneira e acho que conseguem sempre encaixar questões pertinentes como essa de maneira inteligente. O caso da semana foi também muito bom, trazendo à baila o tema do uso da tecnologia para questões políticas, além de, é claro, jogar sal na ferida do Oriente Médio, mais uma vez.
Paralelamente, Eli Gold continua servindo como alivio cômico, ainda envolvido com a bizarríssima Stacie Hall (e suas meias de Papai Noel) e a esposa, amante de um dos Bin Laden. Fico até com pena de Eli, que se afunda mais e mais no meio de mulheres malucas e instáveis.
Outra coisa bacana foi ver as consequências da falha do Grande Júri no escritório da promotoria. Dana Lodge está possuída de raiva por ter de cuidar de assuntos menores e essa raiva dela ainda vai trazer bons momentos para a série. Dana, assim como Wendy, vai preparar alguma armadilha para aqueles que a humilharam. Incluam aí Kalinda, que já não precisa de mais inimigos, mas continua acumulando-os aos montes. Nessa hora confio que Cary sirva para algo além de ser o garoto de recados de Peter, porque afinal, ele é implacável, mas sempre dá mostras de ter bom caráter.
P.S* Caitlin flopa ou não flopa? Digo, trai ou não trai a Lockhart & Gardner?
P.S* Muito bacanas as participações de Rita Wilson e Jonathan Groff.
P.S* Muito bacanas as participações de Rita Wilson e Jonathan Groff.
3 Comentários
