sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Glee 3x13: Heart


Muito amor no Cafofo da Sugar.

Acabo de enviar uma caixa de chocolates em formato de coração para a equipe de produção de Glee, com um cartão especial para Titio Ryan Murphy, esse maluco que amo odiar, mas que está mandando muitíssimo bem nessa terceira temporada.

Sim, mais uma vez, estou muito feliz com o episódio, romântico, super engraçado, cheio de acontecimentos e participações. Tanta coisa que nem sei por onde começar. Ok, eu sei. Vamos começar pela aparição do nosso Young Jesus, Samuel Larsen, o verdadeiro vencedor de The Glee Project.

Com a entrada de Joe (DO NADA) na série, Ryan Murphy conseguiu realizar seu sonho declarado de introduzir em Glee um plot cristão. Quem não acompanhou o reality não deve saber disso, mas é verdade. Fiquei, no entanto, com a impressão de que esse papel deveria ser de Cameron, o menino que desistiu por medo de precisar beijar a Lea Michelle, embora Samuel tenha sido esperto e se declarado cristão no meio do reality, o que o ajudou muito a levar o prêmio.

De qualquer forma, a participação inicial de Joe foi bacana, com boas canções, inclusive. Achei ótimo o clubinho de Jesus, com Sam, Mercedes, Quinn e Joe, que trouxe a discussão de temas muito polêmicos para a igreja e a bíblia (sabia que Simão era gay, porque o nome dele é o mais gay?), com destaque para a homossexualidade, representada pelo caso com Santana e Britanny, proibidas de beijar em público.

Aliás, excelente a sacada do roteiro com o lance de Finchel. É uma reclamação da maioria dos fãs o excesso de cenas do casal e aproveitaram bem tudo isso para, bom... Colocar mais tempo de tela com Finchel. O diretor Figgins deixou claro que preferiria ver mais Brittanna, mas a galera religiosa reclama de Libanesas pela escola.

O casamento de Rachel e Finn continua gerando muita discussão. Tanto que até Sr. E Sr. Berry ( quase nada excêntricos), deram o ar da graça, usando de muita psicologia reversa para evitar esse enlace. Curti bastante a participação efusiva de Jeff Goldblum e Brian Stokes Mitchell, que estão certos de que o cocô de Finn fará Rachel desistir de toda essa maluquice.

Melhor do que esse plot do cocô, foi ver o gorila apaixonado por Kurt. Era óbvio que David Karofsky estava escondido naquela fantasia e, honestamente, eu achei tudo muito fofo e muito bom para ser desperdiçado. Nada contra Blaine, mas sei lá. Eu gostaria de ver Kurt com Karofsky um dia, deixando Blaine livre para a quenga que é Sebastian.

Porém, nada disso foi capaz de superar a deliciosa disputa pelo coração de Sugar, que deveria ter ganhado mais espaço muito antes, tamanha é a cretinice da personagem. Já sabíamos do interesse de Artie na menina e por isso, ver Rory alucinado e até megaevil para conseguir ser o par dela na festa foi muito divertido. O potencial cômico de Damian nunca me surpreendeu tanto.

Toda a sequência romântica com esse trio foi ótima, especialmente porque a canção de Tina e Mike Chang e estava uma graça, servindo como trilha sonora. O número com “Stereo Hearts” também foi muito lindo de acompanhar, assim como “Love Shack” encerrou o episódio em altíssimo astral.

Não dá para esquecer, porém, que “I Will Always Love You”, a música que Amber Riley esperou três anos para cantar, acabou servindo como homenagem para a diva Whitney Houston, que morreu recentemente. Foi uma imensa responsabilidade para Amber interpretar essa canção que, convenhamos foi eternizada por Whitney Houston numa versão (a original é de Dolly Parton) que eu considero insuperável. Mercedes cantou perfeitamente e conseguiu emocionar, até porque, é inevitável lembrar da morte da cantora.

Além do mais, o drama de Mercedes e Sam já é um dos mais interessantes de Glee, mesmo que eu tenha ficado irritada com essa história de consciência pesada de Mercedes. Não faz sentido algum magoar o namorado (ex-namorado agora) e não tomar uma atitude em nome da própria felicidade. Errou, aprendeu. Basta não fazer de novo. O maior erro aqui é desperdiçar o menino Sam com desculpas esfarrapadas.

P.S* Será que o Beaver, de Greek, volta para ser o bullying de Karofsky?

P.S* Porque toda música da Quinn tem que ter sininhos tocando no fundo? Está no contrato?

P.S* “I Will Always Love You” já estava programada em Glee (óbvio, titio Ryan ainda não pode prever essas coisas), mas mesmo assim achei legal a homenagem no fim do episódio.

Músicas no episódio:

"L-O-V-E" - Nat King Cole: Tina (Jenna Ushkowitz) e Mike Chang (Harry Shum Jr.)

"Let Me Love You" - Mario: Artie (Kevin McHale)

"Stereo Hearts" - Gym Class Heroes: Sam (Chord Overstreet), Quinn (Dianna Agron), Mercedes (Amber Riley) e Joe (Samuel Larsen)

"Home" - Michael Bublé: Rory (Damian McGinty)

"I Will Always Love You" - Whitney Houston: Mercedes (Amber Riley)

"You're the Top" - Anything Goes: Hiram (Jeff Goldblum) e Leroy (Brian Stokes Mitchell)

"Cherish" / "Cherish" - Madonna / The Association: Quinn (Dianna Agron), Mercedes (Amber Riley), Sam (Chord Overstreet) e Joe (Samuel Larsen)

"Love Shack" - The B-52s: Rachel (Lea Michele), Mercedes (Amber Riley), Kurt (Chris Colfer), Blaine (Darren Criss) e Brittany (Heather Morris)


Comentários
10 Comentários

10 comentários:

Luciana disse...

Menino Jesus para Samuel fica estranho, apesar da Quinn tê-lo chamado assim. Pelo que entendi, o nome verdadeido do personagem é Joseph. Vou, então, chamá-lo carinhosamente de Menino José (ou Zé, para os mais íntimos).  E o Artie, além de ter levado um fora da Sugar, ainda ficou procurando chocolates na lata de lixo. Tadinho!

Michell disse...

 bem legal o episódio e seria bem legal o cameron nesse papel do sam. titio ryan segurou ele tanto no reality que se ele fosse pra final era vitória na certa.
e semana que vem REGIONAIS \O/ \O/
e percebam que rachel disse que o casamento dela vai ser com finn depois das nacionais. ou seja, clima de despedida dos veteranos no casamento de finchel?
e é só impressão minha, ou menino damião vai ficar até o fim da temporada? porque pelo que eu saiba, ele tinha 7 episódios, e já ficou tipo uns 9.

ps: ri muito com as cenas de beijo de finchel e o povo com cara de nojin

robsoncardin disse...

"titio Ryan ainda não pode prever essas coisas" Ou pode né!? Vai saber. Desse homem eu não duvido nada.

Samuel era chulé em The Glee Project, e continuará sendo em Glee. Ele só sabe fazer carões intensos. Mas pelo menos já valeu a melhor piada do episódio, o apostolo gay Simão.

Pensei que Damião iria nos abandonar nesse epi. mas ele sambou na nossa cara e MENTIU. Tudo bem, ele é muito mau ator, mas não faz mal a ninguém, deixar o menino na série. Prefiro a fofura dele no fundo do que ver aquele Samuel nojento.

Agora to louco pra ver se Titia Ryan vai sambar na cara do Universo colocando o primeiro travesti adolescente numa série de TV aberta americana, sim, o Alex de The Glee Project.

Rayssa disse...

Eu gostaria de ver Kurt com Karofsky um dia, deixando Blaine livre para a quenga que é Sebastian. [2]
Menino Damian foi tao legal nesse ep, já repeti mil vezes a cena de L-O-V-E pra ver as caras e bocas dele pro Artie, muito legal, o solo dele tbm foi muito bom, ponto pro Damian em Glee que, desculpa, eclipsou (junto com o cast inteiro) completamente o Samuel, continuo achando ele o substituto do Cameron e sinceramente não vejo nada, nada mesmo de crocante nele...

Todo o plot Finchel foi legal, ri muito da briga mas foi duro ver a Rachel jogando na cara do Finn q o sucesso dela o intimida e q ele vai fazer qq coisa em NY enquanto ela vai pra NYADA, não vejo a hora dele desistir desse casamento e ir correr atras de uma ocupação na vida...

O esquadrão de Deus vai render algum processo pro Ryan Murphy, ctz, apesar de n ter sido ele q escreveu o ep, essa plot eu tenho ctz q tem o dedinho dele...

Até Samcedes foi mais interessante que Brittana nesse ep, gosto muito de Brittany e Santana mas esse casal me dá nos nervos, a Brittany n tem opinião nenhuma, tá muda há seculos e com todo o potencial da Santana não precisavam apelar pra homossexualidade dela, no ep do Valentines passado, em q ela n era NADA lesbica, ela já era sensacional mas enfim, quiseram agradar a fanbase Brittana, ok (not so ok)

Um otimo episodio, de fato...

Van_delcaro disse...

Esse episodio de glee só pode ser descrito como adoravel!Passei o episodio todo com um sorriso no rosto.Gostei bastante da chegado do Joe,espero que seja o fim de Rory e que Joe seja mais util na trama que seu colega de TGP.

Van_delcaro disse...

Outra coisa Camis.você tem que voltar a ver Revenge,é muita crocancia

Talita disse...

Eu quase fiquei com medo achando que o Rory iria mesmo embora. Não gostei do personagem do Samuel. Tudo bem, eu não gostava dele desde os primeiros episódios de Glee Project e espero que ele faça seus episódios ganhos e vá embora com aquele olharzinho chato de "eu tenho atitude". Blah. 
Amei ver a Sugar com uma história e ela arrasou. A melhor parte deste episódio foi dela, ROry e Artie. 
Não fui a maior fã dos pais da Rachel e espero que eles acabem com este casamento msm. Nem o diretor do colégio gosta de Finchel e preferia Britanna. 
Foi linda a declaração do Karofsky e é bom para agitar as coisas. Semana que vem com as Regionals, a bich Sebastian volta e dá para as coisas ficarem agitadas. 
O que foi Loveshack, adoreeeeei! 

Luiz disse...

Episódio mto bom, mas a melhor parte foi o pessoal que a faz a legenda da série traduzindo a fala do Rory para "As mina pira no meu sotaque" depois que Artie diz que ninguém entende o que ele diz. Rachei de rir.

@paullobs disse...

muito bom esse episodio que pelo menos pra mim foi o segundo melhor da temporada 

Mayb disse...

onde foi parar a Shelby? achei q ela iria ajudar o glee club a vencer as nacionais? apesar do  Puckerman e da Quinn