domingo, 20 de novembro de 2011

Suburgatory 1x07: Sweet Sixteen


No meu Sweet Sixteen eu também vou querer um pônei.

Falta pouco (muito pouco) para que eu complete meus dezesseis aninhos e, mesmo sabendo que no Brasil o grande lance é fazer uma festa de 15 anos em que eu vestiria de suspiro gigante, acho que vou inovar e copiar a festa de Tessa, provando que estou completamente americanizada e enlatada pelo Tio Sam.

Piadinhas idiotas à parte, esse será meu primeiro texto com algumas críticas a Suburgatory, comédia que já ganhou temporada completa, mas que não consegue decolar. Até agora nenhum episódio conseguiu superar o segundo. Nenhum. Ficamos sempre naquele esquema “engraçadinho, bonitinho, fofinho, inho”, mas não conseguimos ir além.

Eu entendo bem a intenção dos roteiristas da série que não querem lançar mão de um humor tão gratuito e estão tentando criar empatia entre o público e os personagens, o problema é que, a meu ver, eles não conseguem sair do meio termo e isso, pelo menos para mim, não é o suficiente.

Eu gosto dos personagens de Suburgatory, especialmente os protagonistas (e Dallas), adoro o estilo “critica social escrachada”, mas falta sal, pimenta e um pouco de azeita para temperar a coisa toda. Quando assisto a um episódio acho bacaninha, passo meus 20 minutos sem sofrimento, só que fico com a sensação de que poderia ter sido mais e melhor. Não sei se acontece o mesmo com vocês.

Esse episódio foi assim. O tema é excelente fonte de material cômico e, mas eu não ri de nenhuma situação. Estou falando de rir de verdade, não daquele sorriso amarelo quando alguma coisa ligeiramente cretina aparece na tela.

Por exemplo, eu não consigo entender o papel de Noah. Ele não faz sentido algum no contexto da série, sempre aparece em cenas aleatórias e não funciona com nenhum personagem. Se fosse retirado para sempre ninguém sentiria falta. Até os amigos sem graça de Tessa, Malik e Lisa, com suas danças robóticas, fazem mais sentido. A mãe de Lisa, Sheila Shay é muito mais interessante do que todos esses juntos e se eu colocasse a única aparição de Ryan (eterno e inesquecível) aqui, não sobraria para mais ninguém.

Tessa e George vendem bem a relação de pai e filha do mundo moderno. A interação deles é sempre boa, como foi dessa vez, com toda aquela barra da idade. É bonitinho. No entanto, eu queria algo além.

Por enquanto, as que sempre entregam bons momentos de humor são Dallas e Dalia. Elas são caricaturais? Sim, sem dúvida. Só que essa é a ideia de Suburgatory. Talvez por serem as mais espalhafatosas, sempre em tons de rosa bizarros, elas acabem com mais destaque, porém, eu vejo algo de muito bom em ambas, que é a entrega ao personagem.

Dallas é a perfeita dona de casa desesperada, capaz de tudo para sair da rotina de casa, que inclui apenas dar ordens à empregada. Dalia é aquela criatura que rouba a cena sem fazer esforço, apenas com suas caras de nojo e diálogos idiotizados.

Para mim, apesar de Suburgatory ter seus pontos positivos, o limite está chegando. Sigo até o hiatus e aí vou pesar os prós e contras na balança. Com tanta coisa no ar, não sobra lugar para “mais ou menos” na watchlist.

Comentários
4 Comentários

4 comentários:

Rubens Rodrigues disse...

Eu continuo gostando muito da série. Não lembro de nenhuma outra comédia nova tão boa quanto.

Cesar Santana disse...

Para mim, apesar de Suburgatory ter seus pontos positivos, o limite está chegando. Sigo até o hiatus e aí vou pesar os prós e contras na balança. Com tanta coisa no ar, não sobra lugar para “mais ou menos” na watchlist.+++
quero vou ver volta do querido, gostoso, e clássico Ryan.

Victor Abadio disse...

Concordo com tudo que escreveu. Continua vendo, mas sem empolgação...

Debora Ranzoni disse...

eu achei esse episódio bem fraco...