O mundo está acabando e alguém tem que lucrar com isso.
Adotando para a vida a filosofia de Ron Fucking Swanson, fica fácil de compreender porque um evento anual como o “Fim do Mundo” em Pawnee pode ser bacana e lucrativo. Primeiro por que eu jamais perderia a chance de esperar que minha cara fosse derretida e usada como combustível em praça pública, depois porque todo mundo precisa de uma flauta numa hora dessas e é aí que Ron faz a caixinha do ano todo.
Episódio sensacional, como já puderam notar, simples, engraçado e até cheio de momentos fofura. Ron quase me mata de rir com suas caras de quem está sendo “feito de trouxa” pelo pessoal da seita Satânica (?) dos Últimos Dias (sim, eu inventei esse nome!).
Fiquei morrendo de pena de Leslie, desesperada ao perceber que ser vereadora talvez custe um preço bem alto. Acho muito bonitinho o romance psicótico dela com Ben e como sou #TeamLeslie, eu mesma queria destruir a repórter oferecida para dar uma ajudinha.
Ben (que é um personagem que muita gente desgosta e eu nem entendo o motivo), porém, nunca decepciona e é tão nerd e tão bonzinho que é incapaz de decepcionar Leslie, mesmo em seus momentos mais desesperados e patéticos.
O paralelo com Andy e April cumprindo a ‘Bucket list’ foi ótimo, porque a lista era a mais idiota ever, embora ousada e cheia de pretensão, ao querer criar o melhor queijo grelhado do mundo. Os momentos de Tom e Jean Ralphio também foram bons e senti uma vibe de formatura de faculdade brasileira, que adora investir numa bateria de escola de samba para animar a festa, mesmo que a bandinha escolar na E720 não tenha causado o mesmo impacto.
Gostei bastante de toda a interação no parque, com concertos de flauta e muito ritmo zen, imposto pelas discussões existenciais com Chris, o homem que reencarnará como cocô rico em fibras, já que essa é sua maior obsessão.
P.S – Contagem regressiva para 20 de maio.