quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Misfits 3x04: Episode 4


Fighting fuckin’ natzis and kicking the shit out of Hitler.

Se você, assim como eu, estava sentido saudade daqueles episódios malucos de Misfits, eis que, essa semana, tivemos um gostinho do passado. Literalmente. Além de a série apresentar o episódio mais interessante da temporada até aqui, ainda viajamos no tempo e descobrimos como é que Simon virá do futuro para salvar Alisha. Bom, pelo menos ganhamos uma ideia de como.

O lance é que estávamos precisando de movimentação e com o Traficante de Poderes isso se tornou possível. Ainda não acho que seja o suficiente, no entanto. Comparando Misfits com Misfits, existe um abismo entre a temporada anterior e essa. Não sei o que aconteceu, mas falta foco.

Os britânicos têm imensa fixação em destruir Hitler várias e várias vezes em seus programas de TV e Misfits não fugiu à regra. A proposta foi bem bacana, especialmente porque a viagem no tempo e um celular mudaram toda a história da humanidade.

Adorei o foco em Kelly e em Seth. Eu olho para os dois, lado a lado, e acho o casal mais errado do mundo, mas na prática, funciona. Os rumos do episódio deixam claro que Seth e Kelly têm tudo para ficar juntos, no meio de muitos palavrões e diálogos quase impossíveis de traduzir.

É muito bom ver que mesmo em realidades alternativas, Alisha e Simon acabam se encontrando. No começo achei que Seth passaria o poder do velhinho judeu justamente para ele, já resolvendo a questão colocada na aparição do Parkour Mascarado, mas parece que teremos uma iguana que viaja no tempo, no lugar.

Mesmo num episódio como esse, divertido e mais interessante, fico tentando encontrar motivos para a existência de Curtis e Rudy. Nosso novato sensual fica tentando emplacar piadas forçadas, mas só tem conseguido me irritar. O engraçado é que eu comecei a temporada defendendo o personagem, porque eu não acho que Misfits não pode sobreviver sem Nathan.

Confesso que gostei quando o nazista megaevil (que também transformava as pessoas em picolé!) deu fim em Curtis com diversos tiros, mas eu sabia que não duraria muito. Logo Super Fogueta ganhou seu beijo de luz e viajou até a época do nazismo pra recuperar aquele celular e surrar Hitler com toda a classe e finesse que lhe são inerentes.

Gostei bastante da sequência e do retorno dessas possibilidades infinitas para Misfits. Fico na torcida para que continuem assim e tragam de volta a cretinice extrema que sempre foi característica da série e que ainda não apareceu completamente nessa temporada.
Comentários
4 Comentários

4 comentários:

Bia Séries.Net disse...

O que eu mais gostei desse episodio foi menos Rudy! Odeio esse cara.

Eu concordo com vc e acho que Misfits PODE SIM sobreviver sem Nathan, o problema é que os roteristas acham que não, por isso ficam empurrando essas piadas e esse modo de agir (que funcionavam com Nathan) para Rudy, e é por isso que ele não se torna de uma vez um personagem interessante e eu continuo odiando ele!

Enfim, eu amei esse episodio, surtava a cada momento  e a coisa ia e voltava e eu ficava sem a minima idéia de como eles iam resolver o episodio, foi realmente ótimo. Tinha certeza que o traficante de poderes (não sabia que o nome dele era Seth) ia passar o poder de viajar pro futuro para o Simon, mas foi muito bom  que não o fez porque adorei ver a Kelly chutando Hitller! Aliás, veinhu burro, se é pra matar Hittler porque num vai atraz dele quando ele é mais vulnerável, quando criança?? Povo mais burro! hahaha

beijo Camis

Leonardo disse...

Eu amei o episódio, é tao interessnate (ou não) ver como os ingleses tem fixação em destruir o Hitler, enfim, gostei muito do episódio, ao contrário de vc, eu to curtindo muito o Rudy, acho ele muito engraçado.

Patrícia Catarine disse...

os caras mantiveram o nathan, só mudaram o ator e o nome do personagem. o problema é que esse cara não tem nem 0,0001% do carisma do nathan <333 mas mesmo assim não me incomodo com ele. nem ligo, na verdade.

Gustavo Henrique disse...

Por que o pobre do Pyp? Tá certo que ele nem apareceu muito na série, mas nos livros eu amo a gangue do Jon Snow lá na Muralha! D:

Gostei do episódio, e vou defender o Rudy, acho ele até legalzinho, uma vez ou outra consigo rir com ele. MAAAAAAS não posso negar que ele e o Curtis (três temporadas e ainda tenho problemas em gravar o nome do coitado. Desculpa, malz aê Atomic Trans, mas quem manda ser TÃO insignificante?) só tão na série pra tapar buraco. Eu não vejo eles servindo pra NADA.

Barry e Alisha sempre conseguem ser perfeitos... Mas ela tem estado tão "boa moça", ultimamente. Queria outra "simulação" como aquela do piloto...

Kelly sempre foi uma personagem curiosa pra mim, porque eu nunca gostei dela, mas também nunca detestei (é, Curtis, é de você que falo). Nunca senti falta de mais destaque pra ela, mas também não reclamaria se tivesse. E nessa temporada, parece que o foco vai ser ela, né?

Até faz sentido se parar pra pensar. Na primeira, fomos apresentado aos poucos a cada um deles, aí no final da primeira e durante a segunda, fomos vendo toda a história do Simon e do Hoodie.

Estou gostando do Seth. Já gostava no especial de natal, com aquele jeitão misterioso de super hiper final boss impossível de matar do modo titanic very extra hard que tira 99% do HP logo no primeiro golpe, mas aí a gente vai conhecendo ele e parece ser um personagem com muito a ser explorado, até mais do que outros, que tão recebendo pra fazer figuração. Não preciso citar quais, né?