Melissa é ou não é um bom nome de guerra para a Transex Atômica?
Ser mulher não é fácil, mas nem todo mundo sabe disso. Os homens, pelo menos, não fazem ideia do que é, mas pelo menos um deles ganhou a chance de descobrir certos detalhes da vida feminina, que não inclui fazer xixi em pé. Infelizmente, Curtis teve de perceber essa na prática.
Misfits fez um bom episódio, sim, apesar da mudança completa no ritmo. A segunda temporada foi muito intensa e cheia de ação e com esses novos poderes, sinto que voltamos para o esquema apresentado ao longo do primeiro ano da série. Ali, cada episódio servia para desenvolver uma história referente ao poder de determinado personagem e foi exatamente isso que vimos nesses dois primeiros momentos, com Rudy e agora com Curtis.
Apesar de ter me divertido com a coisa toda, não sei exatamente se eu gosto de voltar àquele esquema. O desenvolvimento do ano passado foi tão interessante e inovador que eu, por enquanto, preferiria voltar ao que era antes. Odeio fazer mimimi, mas preciso ser honesta em relação a isso.
Deixando isso de lado, quero falar da parte boa, porque afinal de contas, o que estava preso na minha garganta não era pêlo pubiano, mas eu precisava por para fora. Como eu suspeitava o poder de ser a Transex Atômica é mesmo interessante e trouxe muita safadeza para o episódio, com direito a pegação lésbica e a aparição de não apenas um, mas DOIS PIPIS!
A atriz que faz Melissa, vale dizer, é bastante parecida com Curtis e vendeu bem a história da Transex. Em termos de conteúdo, porém, a história foi mais essa da troca e da descoberta de que Curtis é péssimo de cama e curte a técnica milenar (e odiada) do “basquetinho”, que consiste em empurrar a cabeça da mulher para baixo, como se ela fosse uma bola de basquete a seu serviço.
Teve todo aquele processo de Transex descobrir o que é um orgasmo e que apertar mamilo dói, além das maravilhas da menstruação. Acho que podemos dizer que Curtis, agora é mulher de verdade, porque seduziu muito por onde passou e pegou até homem.
Ri da luta da Transex contra seu arquiinimigo o Boa-Noite Cinderela, que honestamente, não precisaria drogar ninguém para conseguir sexo, mas deve ser aquele lance do fetiche e da dominação. Porém, o ponto alto foi a escrotização com Rudy. Dei uma boa gargalhada quando ele coloca a culpa de sua “tosse” em Curtis, meio chocado por saber que andou se pegando com a Transex Atômica.
Só estou preocupada com o quanto Rudy começa a se parecer com Nathan. Eu vejo essas cenas pubianas e imagino o outro personagem ali. Poderíamos trocá-los, sem mudar qualquer diálogo e Nathan poderia ocupar o lugar de Rudy. Sinto que eles são quase a mesma pessoa.
Fiquei também com pena de Super Fogueta, que mostrou para serve seu poder pela primeira vez e me fez aguardar por um episódio inteiro dentro de uma oficina de carros. Achei bonitinha a obsessão dela com o Mercador de Poderes e aguardo mais dessa história amor cheia de potencial.
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