Revelações.
Sem muita enrolação, a temporada de Dexter deu um salto nesse episódio. Com a descoberta dos quatro cavaleiros do apocalipse e do modo como esse novo assassino pensa e opera, a trama percorreu longos quilômetros. Acho que é uma coisa boa. Deu gás para os episódios que vem por aí.
A mitologia envolvendo os Assassinos do Apocalipse é bem interessante e faz um paralelo bacana com o momento atual na vida de Dexter. Ele questiona os conceitos de fé, o significado de Deus e das religiões, ao mesmo tempo em que enfrenta uma situação extrema. Essa jornada deve acabar em autoconhecimento, acima de tudo, e a certeza de que quem mata em nome de Deus (ou de um código de conduta) ainda é um assassino.
Um dos personagens mais bacanas desse ano é, sem dúvidas, Brother Sam. Gosto muito das conversas instigantes que ele tem com Dexter, sempre muito equilibrado e consciente. Não sei até onde irá essa amizade, mas esse relacionamento já é um dos mais fundamentais para Dexter.
Paralelamente, a nova condição de Deb como tenente vai bem. Além da parte trivial, com os problemas de vestuário e vocabulário, essa história propõe novas coisas para a personagem. Não vejo a hora de Deb colocar LaGuerta em seu lugar. Ela está cada vez mais chata e desnecessária, assim com Quinn e Batista.
Por outro lado, Masuka continua bizarro, mas fiquei com pena dele ao ver que havia sido usado pela estagiária. Cheguei a cogitar que ela estivesse no encalço de Dexter, no entanto, parece que a história não deve passar de uma maluca que precisa pagar o aluguel.
Travis e Professor Gellar finalmente começam a mostrar que merecem nossa atenção. A relação dos dois é bastante estranha e pergunto quem será o primeiro deles a surtar e se virar contra o outro.
O pessoal da Miami Metro já está na pista certa, mas Dexter ainda está à frente nessa investigação, maravilhado com esse novo tipo de serial killer que se apresenta diante dele. Estou nesse time. A cada morte apresentada fico mais boquiaberta. Com o cavalo, com o anjo... Só fica difícil mesmo de aceitar os gafanhotos digitais, mas hoje vou deixar passar.
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