Em nome de Deus.
Coisa boa é assistir a um episódio de Dexter e saber que a temporada tem muito potencial. Não estava sentindo muito isso nos dois anteriores, mas agora que a trama começa a se desenrolar um pouco mais, minhas esperanças (e minha vontade de ver a série) se renovaram. Dexter fez um episódio bem mais sólido essa semana, com bom desenvolvimento da temática central e lógico, aquela dose de crueldade e bizarrice de que gostamos.
Apesar do destaque ainda pequeno para Travis e Professor Gellar, a coisa nesse núcleo começou a ficar interessante. Aproveitando a busca de Dexter pela fé e por compreender esse universo de crença e religião, os assassinos da vez são movidos, justamente pela palavra de Deus, tentando passar a mensagem de que o fim dos tempos está chegando.
Eu enxergo Gellar e Travis como aquelas Testemunhas de Jeová que finalmente perceberam que bater na porta das pessoas às 7h de domingo com livrinhos que mostram a vida no paraíso após o fim do mundo, não funciona. Para passar a mensagem eles escolheram um método mais eficaz e chocante, matando pessoas e exibindo os defuntos em praça pública. Excelente a cena que fechou o episódio. Impressionante mesmo, acabando com a curiosidade sobre o uso daqueles manequins, que apareceram estrategicamente no episódio anterior.
Estou gostando bastante do novo desafio de Deb como tenente. É como se ela estivesse recomeçando do zero, tendo de conquistar respeito e confiança, tudo de novo. Como da primeira vez, ela conta com Batista para ajudar e com LaGuerta para atrapalhar. Honestamente, eu tinha esperanças de que essa mulher saísse da série de uma vez por todas, algo que também desejo para Quinn e seu mimimi idiota.
Interessante também ver que Masuka pode se dar bem, ao mesmo tempo em que se dará mal. Não duvido que a estagiária o esteja usando para algum fim que ainda não sei definir. Só sei que seria bacana que ela também estivesse relacionada à trama central de alguma forma, colocando Dexter como vítima potencial.
Falando nisso, gostei bastante do caso do Fada do Dente, não pela caçada em si, mas pela discussão. Nunca imaginamos o futuro de Dexter, nem ele mesmo, aliás. Mas é fato que todos envelhecem e assassinos idosos também precisam se aposentar da “profissão”.
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